De acordo com o boletim, o Sudeste concentra a maior parte dos casos de mpox no país, 80,9% ou 821 do total. Os estados com maiores quantitativos de casos são São Paulo (533 ou 52,5%), Rio de Janeiro (224 ou 22,1%), Minas Gerais (56 ou 5,5%) e Bahia (40 ou 3,9%).
O Ministério da Saúde divulgou nesta terça-feira (10) o relatório semanal de casos de mpox no Brasil. Desde o início do ano, foram registrados 1.015 casos confirmados ou prováveis da doença no país.
“A avaliação é que o evento apresenta risco baixo neste momento para o Brasil”, destacou a pasta. Dados do ministério apontam que, em 2024, foram notificados 709 casos de mpox no Brasil e 16 óbitos, sendo o mais recente em abril do ano passado.
A cidade de São Paulo tem 446 casos de Mpox em 2024, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS-SP). A informação foi confirmada pela pasta nesta quarta-feira (9) com base nos dados levantados até a última quinta-feira (3). Desde janeiro, foram registradas 446 infecções pela doença no município.
Ele é mais comum em aldeias remotas nas florestas tropicais da África, especialmente em países como a República Democrática do Congo. Nessas regiões, ocorrem milhares de casos e centenas de mortes por mpox todos os anos — as crianças com menos de 15 anos são as mais afetadas.
Mpox: quais as características da nova variante que fez OMS decretar emergência de saúde
Onde tem MPOC no Brasil?
De acordo com o boletim, o Sudeste concentra a maior parte dos casos de mpox no país, 80,9% ou 821 do total. Os estados com maiores quantitativos de casos são São Paulo (533 ou 52,5%), Rio de Janeiro (224 ou 22,1%), Minas Gerais (56 ou 5,5%) e Bahia (40 ou 3,9%).
Quantos casos de varíola do macaco no Brasil em 2024?
A medida se deu devido ao aumento de casos em países africanos e à identificação de uma nova sublinhagem, mais agressiva, que tem se espalhado por países europeus. No Brasil, 12 mil casos foram confirmados entre 2022 e 2024, sem apresentar gravidade.
De acordo com o Ministério da Saúde, neste ano, não há registros de mortes no país por mpox. A nova variante 1b também não foi notificada. A cepa foi identificada pela primeira vez em setembro do ano passado na República Democrática do Congo, que enfrenta surtos da doença desde 2022.
Já em 2024, a situação piorou – entre janeiro e meados de julho, mais de 12,3 mil casos suspeitos foram relatados e 23 províncias foram afetadas. No fim de junho, a OMS alertou para uma variante mais perigosa da mpox.
Cerca de 3 mil doses foram distribuídas aos municípios do RS, das quais 1,7 mil já foram aplicadas. O Rio Grande do Sul registrou cinco casos de mpox em 2024, segundo a Secretaria Estadual da Saúde (SES).
No Brasil, os casos atuais estão relacionados à circulação do clado 2. Em setembro de 2023, foi identificada uma nova variante da doença, batizada de clado 1B. Segundo a OMS, a disseminação da nova variante na República Democrática do Congo está ligada à transmissão por contato sexual e alta movimentação populacional.
O número é significativamente menor em comparação aos mais de 10 mil casos notificados em 2022, durante o pico da doença no Brasil, segundo a pasta. Desde 2022, foram registrados 16 óbitos no país pela doença, sendo o mais recente em abril de 2023, disse o órgão federal.
Entre as cidades, as que registram mais casos são: São Paulo (322 casos, 38,5%), Rio de Janeiro (177 casos, 21,2%), Belo Horizonte (43 casos, 5,1%), Salvador (30 casos, 3,6%) e Brasília (17 casos, 2%). No momento, São Paulo concentra 38,8% dos 188 casos suspeitos de mpox no Brasil, com 73 casos.
Entre janeiro de 2022 e junho de 2024, dez países concentram a maior parte dos casos confirmados globalmente: Estados Unidos (33.191), Brasil (11.212), Espanha (8.084), França (4.272), Colômbia (4.249), México (4.124), Reino Unido (3.952), Peru (3.875), Alemanha (3.857) e República Democrática do Congo (2.999).
Em agosto de 2022, quando houve o pico de mpox no Brasil, o país contabilizou mais de 40 mil casos. Um ano depois, em agosto de 2023, o total caiu para pouco mais de 400 casos. Em 2024, o maior número de casos foi registrado em janeiro – mais de 170.
Contato com objetos contaminados, como roupas de cama, toalhas ou utensílios; Contato com animais silvestres, como roedores, que podem ser portadores do vírus.
Segundo a OMS, a duração dessa imunidade ainda está evoluindo. Casos de reinfecção foram relatados, ou seja, mesmo quem já teve mpox pode pegá-la novamente.
A principal forma de transmissão da mpox é por meio do contato próximo e prolongado (abraços, beijos, relação sexual) quando existem lesões na pele tais como erupções cutâneas, crostas, feridas e bolhas ou fluidos corporais (como secreções e sangue) em uma pessoa infectada.
Qual o nome da nova doença que chegou no Brasil em 2024?
Anteriormente conhecida como "varíola dos macacos" (ou Monkeypox, em inglês), a Mpox já registrou 709 casos no Brasil em 2024, resultando em 16 mortes.
A Mpox tem cura? Sim, é possível curar a mpox, muitas vezes sem necessidade de tratamento. Os sintomas costumam desaparecer espontaneamente em 2 a 4 semanas.
A principal forma de proteção contra o mpox é a prevenção. Assim, aconselha-se a evitar o contato direto com pessoas com suspeita ou confirmação da doença. E no caso da necessidade de contato (por exemplo: cuidadores, profissionais da saúde, familiares próximos e parceiros, etc.)