De acordo com o Ministério da Justiça do Japão, em 2018, havia cerca de 196.781 mil brasileiros vivendo no Japão em condições legais. As províncias com mais brasileiros são Aichi, Shizuoka, Gifu, Mie, Saitama, Gunma, Ibaraki e Kanagawa.
Geograficamente, a comunidade concentra-se na região sudeste do Japão, em particular nas províncias de Aichi (58.606), Shizuoka (36.706), Mie (16.335), Gifu (14.515) e Gunma (13.891), onde se localizam as fábricas automotivas e de produtos eletrônicos.
Brasileiro precisa de visto para morar no Japão? Sim. Brasileiros que pretendem residir no Japão, seja para trabalhar, estudar ou aproveitar as vantagens do país, precisam apresentar um visto de acordo com o grau de parentesco, no caso de descendentes, ou a atividade a ser realizada.
Como são chamados os brasileiros que vivem no Japão?
Grupo de Brasileiros (dekasseguis) no Japão. A relação migratória entre Brasil e Japão tem sua origem no início do século XX, fato desencadeado a partir de um acordo firmado entre os dois países.
De acordo com um levantamento realizado em 21 países pelo Instituto Globescan, de Londres, no final de 2008, 33% dos japoneses têm uma imagem positiva do Brasil e de sua influência no mundo.
Um nipo-brasileiro (em japonês 日系ブラジル人, nikkei burajiru-jin) é um cidadão brasileiro com ascendentes japoneses. Também são consideradas nipo-brasileiras as pessoas nascidas no Japão radicadas no Brasil. São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul.
Qual é a cidade brasileira com maior número de japoneses?
Apontada pelo Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) como a cidade com o maior percentual de pessoas de cor/raça amarela do país — 11,5% se autodeclaram como pertencentes a essa etnia —, Assaí é conhecida por ser um pedaço do Japão no Brasil.
Em 2022, de acordo com dados da Embratur citados em uma reportagem do site do governo federal, 17.635 japoneses visitaram o Brasil. Isso coloca o país japonês na 24ª posição no ranking de nações que exploram o turismo brasileiro.
Quanto de dinheiro precisa para ir morar no Japão?
Custo de vida no Japão
Somando moradia, alimentação, transporte e contas básicas o custo de vida fora de uma região central das cidades pode variar entre ¥ 81.000 e ¥ 162.000. Água, luz e gás representam cerca de ¥10.000 por mês, em um apartamento pequeno.
De acordo com o acordo previsto, brasileiros e japoneses portadores de passaporte comum podem desfrutar da isenção de visto para viagens de até 90 dias. Essa medida visa facilitar o turismo e promover o intercâmbio cultural entre os dois países.
Por outro lado, o país com maior número de brasileiros encarcerados, independente do tipo de crime, são os Estados Unidos, com 726, seguidos pelo Japão, com 407. Ao todo, há brasileiros presos em 39 países.
Para morar no Japão é necessário tirar visto. Mesmo que você primeiro queira visitar o país e se matricular em uma escola ou arrumar emprego enquanto é turista por lá, também vai precisar de um visto. A duração do visto de turista para o Japão é de três meses.
Hoje, 206.000 brasileiros vivem no Japão, segundo dados do Ministério da Justiça daquele país. Uma população maior do que a apontada no Censo japonês de 2020 quando os brasileiros somavam 180.014 pessoas mas, menor que a população anterior, antes da crise de 2008, que chegou a mais de 300.000.
Por que brasileiros vêm perdendo lugar entre estrangeiros no Japão?
Na opinião de Eiji Shimada, executivo de uma empresa especializada em recrutamento de mão de obra estrangeira, os brasileiros vêm perdendo competitividade no mercado de trabalho do Japão por dois motivos: envelheceram e muitos não se preocuparam em aprender o idioma japonês.
"Os japoneses dão muita importância à preservação da sua cultura e identidade e vêem os estrangeiros como uma ameaça à pureza da raça." A professora Sellek observa que muitos imigrantes vivem em pequenas comunidades fechadas, o que acaba agravando o preconceito.
No Brasil, vivem aproximadamente 1,5 milhão de japoneses e descendentes, grande parte desse número habita no Estado de São Paulo, o restante está espalhado por todo do território brasileiro e em outros pontos de concentração, como Paraná, Mato Grosso do Sul e Pará.
O Japão tem critérios rigorosos para conceder o status de refugiado. Em 2022, reconheceu 202 pessoas como refugiados, um recorde, mas ainda apenas 5% dos 3.700 pedidos recebidos. Nos Estados Unidos e na Europa, por outro lado, dezenas de milhares de pessoas recebem asilo todos os anos.