Embora, tenham sido construídas especificamente para adoração religiosa dos muitos deuses maias, já que a civilização era politeísta, as pirâmides maias também serviam como túmulos para os reis.
Elas serviam como base dos templos religiosos mais importantes. Como vimos, os maias não usavam rodas ou ferramentas metalúrgicas para construir, mesmo quando seus projetos arquitetônicos eram de grande magnitude. As pirâmides eram, na verdade, um reflexo do grande conhecimento matemático na arquitetura maia.
Nas cidades maias eram erguidos templos de adoração. Neles ocorriam grandes celebrações públicas que marcavam diferentes épocas do calendário maia. O ano novo, por exemplo, era celebrado por uma diversidade de ritos que faziam referência ao nascimento e à fertilidade.
Qual era o uso das grandes construções feitas em forma de pirâmide pelos maias?
As pirâmides maias eram fruto do grande conhecimento de matemática e arquitetura desse povo. Elas eram dedicadas aos deuses e não serviam como residência. Uma mesma cidade podia ter até dez pirâmides, dependendo da área ocupada.
Textos antigos revelam quem são os seres que construíram as pirâmides
Qual era a finalidade da construção das pirâmides?
As pirâmides do Egito são estruturas faraônicas e suntuosas construídas na antiguidade para abrigar o corpo e os bens dos faraós. As pirâmides serviam também para demonstrar o poder que os faraós tinham sobre o Egito, uma vez que eram os próprios representantes dos deuses na terra.
É verdade que os maias construíram pirâmides com templos religiosos em seu topo?
Resposta verificada por especialistas. A produção cultural foi fortemente influenciada pela religiosidade, principalmente na construção de palácios e templos. Visto isso, sabemos que as pirâmides maias eram construídas com o intuito de serem templos religiosos.
Além disso, a sua arquitetura tinha uma praticidade interessante, pois na parte interna eram construídas plataformas e escadas, que levavam os maias para a parte superior que era utilizada como templo. Outra parte notável é que muitas pirâmides maias possuíam decorações feitas em formato de pinturas na parte interna.
Segundo a pesquisa, os sacrifícios, realizados entre 500 e 900 d.C., faziam parte de um ritual religioso ligado à história dos Heróis Gêmeos, Hunahpu e Xbalanque, figuras presentes no mito maia Popol Vuh (Livro do Conselho).
A vida cotidiana dos Maias era centrada na agricultura, com milho sendo o principal alimento. Eles também eram habilidosos em artesanato e comércio, produzindo cerâmica, tecidos e outros produtos que eram trocados com outras cidades-estado.
Os maias acreditavam em diversos deuses, portanto, sua religião era politeísta. Esses povos acreditavam que seus deuses habitavam um local chamado Tamoanchan, paraíso que fazia parte da cosmovisão de vários povos da Mesoamérica.
A figura mais importante do panteão maia é Itzamná, deus criador, senhor do fogo e do coração. Representa a morte e o renascimento da vida na natureza. Itzamná é vinculado ao deus Sol, Kinich Ahau, e à deusa Lua, Ixchel, representada como uma velha mulher demoníaca.
Com a guerra entre as cidades-Estado a civilização Maia entrou em decadência. Segundo alguns houve outros fatos que só pioraram a situação da população além das guerras como terremotos e pestes, mas estes fatos usados para explicar a decadência giram em torno do aqui demonstrado: a falta de terras para o cultivo.
Para os maias, os templos não eram apenas estruturas físicas imponentes, mas sim locais de profundo significado espiritual e cultural. Eles eram espaços onde os indivíduos buscavam orientação divina, realizavam oferendas e participavam de rituais para garantir a proteção e o bem-estar de suas comunidades.
Os maias nunca formaram um império com fronteiras bem-estabelecidas, porque sua organização acontecia em cidades-estado. Dessa forma, cada cidade possuía uma administração e um governante distintos. A cultura era a única relação existente entre as diversas cidades maias, das quais se destacam Tikal e Palenque.
Ruínas de construções maias no México. Estas eram comumente plataformas de pedra calcária com muros de menos de quatro metros de altura onde se realizavam cerimônias públicas e ritos religiosos.
Esse período de declínio é conhecido como Período Pós-Clássico. Os motivos dessa decadência são estudados ainda pelos historiadores, que apontam atualmente como principais causas: a falta de alimentos resultante da superpopulação e do esgotamento da terra, desastres naturais, doenças, além das guerras.
Qual era a religião principal habitada pelos maias?
A religião dos maias era politeísta, o que significa que eles acreditavam em diversos deuses. Esses deuses habitavam no Tamoanchan, uma espécie de paraíso que fazia parte da cosmovisão de muitos povos da Mesoamérica.
As pirâmides serviam como túmulos para os faraós, onde eram enterrados com seus pertences e bens para garantir uma transição segura para o outro mundo. Além disso, as pirâmides tinham implicações políticas, sendo uma manifestação do poder e da autoridade dos faraós.
No coração da península de Yucatán, ergue-se Chichén Itzá, um reflexo da engenhosidade e visão da civilização maia. Esta cidade arqueológica, repleta de mistérios e encantos, foi não apenas o centro da vida maia, mas agora serve como um portal para que viajantes do mundo todo se conectem com um passado distante.
De acordo com historiadores, a cidade de Chichén Itzá foi erguida pelos Maias por volta do séc. 7 d.C., e durante quase três décadas foi a “joia do norte” da Penínula de Yucatán, principalmente pela sua privilegiada condição de entreposto comercial e arrecadadora de impostos dos povoados vizinhos.
Os maias acreditavam na vida pós morte e deixavam oferendas como alimentos e bebidas. Um cachorro poderia ser enterrado para acompanhar a alma. Se o morto era uma pessoa importante, eram sacrificadas mulheres e empregados para servi-lo.