A Fava de Aridan como é chamado pelo povo de santo é um fruto sagrado "eué orixá" que é utilizado na maioria dos rituais de Religiões de Matriz Africana, tais como o Candomblé e a Umbanda. Muito utilizada para proteção, as pessoas de axé usam a fava dentro dos ibás de orixás, para tirar as mazelas e feitiços.
As favas são ricas em fibras, como a pectina, que facilita a movimentação dos alimentos pelo trato gastrointestinal. Dessa forma, previne a constipação e mantém a regularidade intestinal. O consumo regular de favas também reduz o risco de doenças digestivas, como diverticulite e síndrome do intestino irritável.
Rica em proteínas vegetais e fibras, a fava é usada em diversas receitas, principalmente em pratos tradicionais árabes, desde sopas e ensopados até saladas e pratos principais. Sua textura macia e sabor suave a tornam uma adição nutritiva para promover uma alimentação saudável e equilibrada.
A fava é uma planta rica em matéria azotada, glúcidos, proteínas e Vitamina C. Tem propriedades diuréticas, sendo benéfica na eliminação de toxinas e tratamento da gota. A infusão das suas flores tem um efeito calmante, melhorando problemas de reumatismo, obstipação, rins e fígado.
No sentido de proteger o terreiros e os filhos de santo contra as mazelas e feitiços, são colocadas favas de aridã em quase todos os ibás orixás e na preparação de pós, chamados de efum ou atim e soprado pela iamorô ou ialorixá em todo compartimento do Ilê Axé.
ESSA PLANTA REGENERA SEU CORPO! Um tesouro melhor que remédio. Erva daninha medicinal.
Como utilizar a fava de aridan?
Seu sabor lembra o de banana-passa e vai muito bem combinada com doce de leite e ralada em caldas. Nessa receita, a clássica sobremesa ganhou personalidade quando o chef-confeiteiro Rodrigo Ribeiro resolveu ralar a fava de aridan tanto na calda de caramelo quando na massa do pudim, que ficou com um sabor surpreendente.
As favas são bastante ricas em proteínas, fibras, ácido fólico (vitamina B9) e antioxidantes. Contem também na sua constituição zinco, potássio, manganês, fosforo, ferro, cobre e tiamina (vitamina B1).
Existem muitas variedades de favas, mas as mais conhecidas são os feijões pretos, ervilha, feijão borlotti, feijão manteiga, feijão cannellini, feijão branco , feijão vermelho, feijão pinto e vagem.
Umas das espécies citadas em uso popular se destaca a Parkia platycephala Benth que tem para fins fitoterapêuticos como a dentição, reumatismo, adstringente, por meio de chá.
Ervas, raízes, cereais ou frutas que possuem substâncias com propriedades antioxidante e vasodilatadora comprovadas melhoram a circulação sanguínea, diminuindo a pressão nas artérias. Alguns exemplos são cúrcuma, hibisco, alfavaca, romã, mirtilo, gengibre, limão, alpiste, mangaba, ruibardo, aipo, alho e aveia.
A fava, também conhecida como feijão-fava ou feijão-de-lima (Phaseolus lunatus L.), é utilizada na alimentação humana e animal, para fornecer proteína vegetal e diminuir a dependência quase exclusiva dos feijões comuns (Phaseolus vulgaris L.).
Evite cozinhar a fava por muito tempo, pois isso pode aumentar o amargor. Se você estiver usando favas secas, deixe-as de molho em água por algumas horas antes de cozinhá-las.
1 hora antes do início do preparo, deixe a fava de molho em 2 litros de água. 1 hora depois, escorra a água. Coloque a fava numa panela com bastante água e leve para dar uma fervida de 5 minutos, para retirar o amargo da fava.
Consuma de 3 ou mais porções de legumes e verduras e 2 porções ou mais de frutas como parte principal das refeições, sobremesas e lanches, diariamente. Coma sempre que possível, feijão, lentilha, ervilha, fava ou grão de bico, entre outras, preferencialmente 4 vezes por semana.
Infelizmente, alguns indivíduos com uma deficiência genética particular e aqueles que tomam certo tipo de medicação não poderão aproveitar esta leguminosa nutritiva. O favismo, deficiência em Glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PD) é uma condição médica raríssima, onde comer feijão causa anemia hemolítica aguda.
Uma principal fonte de proteínas e fibras solúveis e livres de gordura saturada. A fava é rica em amido, nutriente importante que fornece energia ao organismo. Além disso carrega altíssimas taxas de ferro, vitamina do complexo B e magnésio.
A alfavaca pode ser usada como chás ou em gargarejos para combater infecções na boca e garganta, como aftas, gengivite, mau hálito e amigdalite. Isso porque essa erva aromática tem ação microbiana e anti-inflamatória.
A Dipteryx lacunifera Ducke (fava de morcego) é uma leguminosa oleaginosa com elevado conteúdo em proteínas e óleo podendo ser usada na nutrição humana.
A fava da "faveira" mostrou-se tóxica para bovinos nos experimentos realizados, causando doença grave e a morte dos animais, quando ingerida na proporção de 25 g/kg de $50 do animal, de uma só vez.
A fava de baunilha é a segunda especiaria mais cara do mundo, perdendo apenas para o açafrão espanhol. A fava de baunilha é um insumo nobre e extremamente versátil.
A Fava Branca é uma escolha excelente para enriquecer suas refeições com textura e sabor. Além de ser uma boa fonte de proteínas e fibras, este legume é rico em vitaminas como B1 e minerais como ferro e magnésio, essenciais para uma dieta equilibrada.
Contribui com a imunidade. A presença dos antioxidantes, como vitamina C e carotenoides, combatem os radicais livres e fortalecem o sistema imunológico.
A Farinha de Fava ou farinha de feijão branco possui em sua composição a faseolamina, importante aliada no emagrecimento pois tem a função de bloquear parcialmente a ação da enzima alfa-amilase, ligada à ingestão de carboidratos.
As favas são originárias do Próximo-Oriente segundo os primeiros restos arqueológicos datados de seis a sete mil anos a.C. A sua utilização como alimento foi entretanto disseminada pela região mediterrânica, tendo o Império Romano tido um papel importante no aumento do seu consumo.