A restrição de acesso ou cercamento de áreas deve obedecer a legislação ambiental vigente. O abate desses animais de modo indiscriminado é considerado crime ambiental nos termos da Lei nº 9.605/98 e Decreto nº 6.514/08.
Apesar de não ter uma lei municipal que as proteja, as capivaras estão incluídas na Lei 5.197, de 3 de janeiro de 1967, que garante a sobrevivência da fauna brasileira. Nela, estão proibidas a caça, captura, coleta e o abate das capivaras, além do transporte e a venda.
Sim, as capivaras são espécies nativas do Cerrado brasileiro e, assim como toda a fauna silvestre, são protegidas pela Constituição Federal e outras legislações brasileiras, sendo obrigação do estado garantir a sua preservação e ocorrência natural.
“As capivaras, embora não possam ser criadas como pet, tem autorização legal para criadouro comercial, ou seja, nesse caso, para o abate, consumo de carne.
Apesar de se inserir em um mercado de carnes de caça, que normalmente são de sabor mais característico e forte, a carne de capivara pode ir de um extremo ao outro, podendo ser excelente, como na maioria dos casos é a produzida em criações, ou ser repudiada como é a maioria dos casos, se proveniente de animal da ...
A carne de capivara é considerada saudável, pelo baixo teor de gordura e pela composição dessa fração lipídica. As partes nobres, como pernil e lombo, já são comercializadas regularmente, em alguns pontos específicos de venda, principalmente nas grandes cidades.
A carne de capivara tem um sabor próprio, exótico, típico de animal de caça e não podemos compará-la com as carnes suínas e bovinas. Não apresenta estrias gordurosas e tem uma cor vermelho-forte. Para valorizar e realçar o seu sabor é sempre interessante uma boa "marinada" por 12 a 24 horas.
Infelizmente matar capivara é crime. As capivaras são protegidas por lei. Isso precisa mudar, elas não são uma espécie ameaçada de extinção, sua população precisa ser controlada.
A carne de capivara tem-se mostrado uma promissora alternativa para esse mercado emergente, por suas características apreciadas e com grande potencial zootécnico para a produção de carne e couro. A capivara é um herbívoro generalista que se alimenta de gramíneas e plantas aquáticas.
No caso da capivara, por exemplo, há o risco da existência de carrapato, transmissor da febre maculosa, doença infecciosa que pode variar desde casos leves até formas graves, com elevada taxa de letalidade.
Beatriz Freitas, veterinária do Controle de Zoonoses de Bebedouro, explicou que o vetor também pode se hospedar em outros animais, por isso matar as capivaras não eliminaria o risco da doença. Além disso, destacou que esse tipo de ação é considerada crime, com pena que pode chegar a um ano de detenção e multa.
Capivara e bicho-preguiça são animais silvestres. Criar ou manter esses animais em casa é proibido pela legislação brasileira”, disse o Ibama. Além de ser crime, a exposição em redes sociais de animais silvestres mantidos irregularmente como pets estimula a procura por esses animais.
Incluem-se na categoria de animais domésticos: coelho, hamster, chinchila, calopsita, algumas espécies de canários, porquinho-da-índia, periquito australiano, rato, camundongo, entre outros. Estes animais considerados domésticos pelo IBAMA não requerem autorização para criação e manutenção.
O Ibama tem uma lista que inclui, por exemplo, lhamas e camelos como domésticos, o que não exige autorização para a criação. A capivara, no entanto, não está na lista. Já a definição para animais silvestres aparece na Lei de Crimes Ambientais.
Todos os produtores rurais podem criar capivara em cativeiro, desde o pequeno produtor até a empresa rural. Para tal, todos têm de entrar, pelo menos, no processo, que é a oficialização do criadouro junto ao órgão ambiental.
Apesar de se inserir em um mercado de carnes de caça, que normalmente são de sabor mais característico e forte, a carne de capivara pode ir de um extremo ao outro, podendo ser excelente, como na maioria dos casos é a produzida em criações, ou ser repudiada como é a maioria dos casos, se proveniente de animal da ...
A carne de capivara tem conquistado espaço no mercado de carnes exóticas, justificando estudos que auxiliem no conhecimento de suas características e no aperfeiçoamento do seu processo de obtenção.
Além disso, a carne de capivara é rica em ácidos graxos ômega-3. Apesar do preço elevado (o quilograma, atualmente, varia entre R$ 25,00 a R$ 28,00), as partes nobres mais comercializadas, principalmente nas grandes cidades, são lombo e pernil.
Tem poucos -mas grandes- inimigos, como anacondas, onças e alguns jacarés. E os seres humanos, que gostam de comer sua carne e usar seu couro para fazer sapatos e bolsas. Existem muitas capivaras, que conseguem se virar mesmo em ambientes alterados pelos humanos.
Capivaras apresentam hábitos diurnos, sendo o pico de suas atividades durante os períodos vespertino e crepuscular. As capivaras podem ser predadas por diferentes animais, como onças, jaguatiricas, serpentes e jacarés.
Predadores: Onças-pintadas, onças-pardas, jaguatiricas, cachorros-do-mato, sucuris, jiboias e jacarés. Distribuição: Ocorrem em praticamente toda a América do Sul com exceção da Cordilheira dos Andes. Figura 1 – Peso e comprimento aproximado de um adulto, um jovem e um filhote de capivara.
Primeiro corte a carne, depois lave com limão rapidamente. Tempere com o alho e o sal, deixe descansar uns 15 minutos. Coloque uma panela com óleo no fogo, deixe esquentar um pouco e coloque a carne, frite aos poucos, adicione um pouco de água quando for necessário até que ela fique al dente, não muito mole.
Na Austrália, a carne de canguru é considerada uma iguaria. Assim como o porquinho-da-índia é uma atração culinária no Peru e a de pombo, no Egito. O que pode parecer exótico ao nosso paladar, em outras culturas é simplesmente tradição.
Macia, pouco calórica e com baixo teor de gordura, a carne de capivara é uma ótima fonte de vitaminas do complexo B, que são importantes na prevenção de anemia, por exemplo, e também contém ômega-3, ácido graxo que auxilia a prevenção de doenças cardíacas, reduzindo o “mau colesterol”.