Beber vinho com defeito não é necessariamente prejudicial à saúde, mas pode ser desagradável e comprometer a experiência de degustação. Os defeitos no vinho, como a presença de Brettanomyces, ou os vinhos avinagrados, afetam o sabor e o aroma da bebida, tornando-a menos agradável de consumir.
O envelhecimento é uma característica única dos vinhos. Nenhuma outra bebida consegue melhorar após pronta. Com o envelhecimento, os aromas, estrutura e outras características do vinho mudam, deixando a bebida completamente diferente do que ele era quando foi engarrafado.
Como o Salton Septimum e o Gerações Mário Salton que possuem um tempo de guarda entre 10 e 15 anos. Existem ainda vinhos que são produzidos para serem consumidos depois de um período de envelhecimento, como é o caso do emblemático Barolo, que nasce com a necessidade de aguardar 15 anos para ser degustado.
Faz mal à saúde beber vinho com defeito? Como listados anteriormente, as falhas que podem apresentar afetam mais os aromas, os sabores e níveis de acidez. Por mais que esses efeitos atrapalhem a degustação e sejam desagradáveis ao paladar, não significa que o sabor alterado seja um risco à saúde.
Ao abrir uma garrafa de vinho, o olfato é a primeira ferramenta para identificar problemas. Um vinho estragado pode apresentar odores de mofo, aroma de vinagre ou até mesmo cheiro de ovo podre. Se algo parecido com essas descrições atingir suas narinas, é provável que o vinho não esteja mais em boas condições.
Beber Vinho Faz Bem a Saúde? Qual o Mais Saudável? ‖ Dr. Moacir Rosa
Faz mal beber vinho vencido?
Beber vinho estragado não necessariamente prejudica a saúde, mas é desagradável e compromete a experiência de degustação. Os defeitos no vinho, como a presença de Brettanomyces, afetam o sabor e o aroma da bebida, tornando-a menos palatável.
Jovens e frutados: 1 a 3 anos. Barricados, ou tipo de reserva: 3 a 7 anos. Grandes tintos especiais: 6 a 25 anos, Tintos fortificados simples e médios: 3 a 7 anos.
O vinho em questão deve ter estrutura e complexidade suficientes para não apenas suportar o envelhecimento, mas também melhorar com o passar do tempo. Para que tudo isso seja possível, também é necessário que o processo aconteça com armazenamento e temperatura adequados. Então, sim, ele ficará melhor com o tempo.
A madre está absorvendo o oxigênio e transformando o álcool em ácido. Se a madre for perturbada e descer para o fundo do recipiente, ela fica inativa. Caso isso aconteça, espere um tempo maior e uma nova madre irá se formar na superfície. Após cerca de dois meses, seu vinagre deve estar pronto.
Destes 3 anos, o vinho tem que permanecer ao menos 12 meses em barricas e no mínimo 6 meses na garrafa. Já para o vinho branco, o tempo mínimo de envelhecimento é um pouco mais curto: dois anos, sendo ao menos 6 meses em barricas de carvalho.
Quando se trata de vinhos mais jovens, como brancos ou tintos mais leves, que ficaram pouco tempo no barril, o melhor é não demorar muito para beber - dois a três anos depois da safra é considerado um tempo adequado.
Os vinhos brancos não possuem uma estrutura tão robusta quanto os tintos, entretanto, também podem ser envelhecidos. Nesse caso, o principal a ser observado é a sua acidez. Quanto mais ácidos e ricos em extrato, mais longevos os exemplares serão. Essa regra vale também para os vinhos rosés e para os espumantes!
De modo geral podemos considerar que, uma vez guardados em ambientes adequados (com temperatura controlada e sem luminosidade, trepidação ou humidade), podemos sugerir um tempo médio de guarda de aproximadamente 2 a 5 anos para um vinho branco e de 5 a 10 anos para um tinto.
Um vinho vira vinagre quando ele oxida, ou seja quando tem seu número de oxidação (Nox) aumentado. Para que isso ocorra, o álcool do vinho, que no caso é o etanol, precisa entrar em contato com as moléculas de oxigênio presente no ar, reagir, e oxidar em ácido etanóico.
A grande maioria dos vinhos produzidos no mundo são pensados para o consumo imediato, isto é, em até dois anos após a vindima no caso dos brancos e em até quatro anos para os tintos. Menos de 5% são os chamados vinhos de guarda, com potencial para envelhecer ao longo de 20, 30, 40 ou mais anos.
Que a maturação é o auge de sabor da bebida, pois é nesse momento que as suas propriedades estarão em perfeita harmonia, realçando e valorizando os componentes taninos e aromáticos. Sendo assim, não é que o vinho terá um sabor melhor porque ficou mais tempo guardado.
Não. Os defeitos do vinho causam o comprometimento de aromas, sabores e níveis de acidez. Esse processo afeta a degustação, mas isso não quer dizer que os rótulos com sabor alterado demonstrem um risco à saúde, até porque o álcool presente na bebida previne a formação de bactérias nocivas ao organismo.
A melhor maneira de saber que seu vinho estragou é cheirá-lo. Como mencionado anteriormente, se o vinho estiver ruim, seu odor provavelmente será semelhante ao do vinagre. Se você não conseguir detectar um cheiro incomum, também pode provar, embora possa ser uma experiência desagradável.
Uma vez que um vinho está danificado, não há como salvá-lo. As condições adequadas de armazenamento do vinho incluem garrafas colocadas de lado a uma temperatura ideal de cerca de 12ºC, com pouca ou nenhuma exposição à luz ou vibração e umidade relativa em torno de 70 por cento.
O envelhecimento do vinho, em contrapartida, é um processo indicado para rótulos específicos, a fim de evoluir as percepções sensoriais da bebida, aportando aromas e deixando o vinho com taninos macios. Ele ocorre dentro da garrafa, entre os períodos de envase e abertura do rótulo.
A cor na jovialidade é intensa com o envelhecimento passa a ser alaranjada com nuances atijoladas, os aromas se tornam mais complexos, os aromas frutados dão lugar ao complexo bouquet que pode remeter a um couro, café, tabaco entre outros, no palato o tanino intenso e robusto torna se extremamente delicado e macio.
RESUMIDAMENTE… Os vinhos tintos jovens e frutados podem ser guardados de 1 a 3 anos, a depender de sua safra. Os barricados, “de reserva” ou fortificados podem ser guardados de 3 a 7 anos. Já os vinhos rosados (ou rosé) podem ser conservados de 1 a 3 anos, no máximo.
Se a cor do vinho estiver opaca ou com uma tonalidade diferente do normal, isso pode ser um sinal de que o vinho está deteriorado. Ao provar o vinho, se perceber um sabor desagradável, como um gosto de azedo ou de vinagre, pode ser um indicativo de que o vinho está estragado.
Vinhos de guarda são aqueles elaborados com uvas de alta qualidade, que apresentam estrutura e equilíbrio entre seus compostos – taninos, acidez, álcool, açúcares, entre outros. Essa composição irá permitir que eles evoluam de forma positiva durante um longo período de tempo em garrafa.
Vinhos oxidados são aqueles expostos ao ar por um período de tempo, resultando em alterações nos aromas e sabores. Quimicamente, a oxidação ocorre quando o álcool se transforma em etanal e, posteriormente, em ácido acético (vinagre). Claro, que ocorrem outras transformações que afetam (e muito!) a parte aromática.