O IBAMA faz um alerta para que a população não consuma carne de tatu, que pode provocar micose pulmonar e, de acordo com pesquisas recentes nos Estados Unidos e Espírito Santo, no Brasil, os bichos são depósitos de micróbio transmissor da hanseníase.
Segundo ele, pesquisas mostram que o Tatu é reservatório de inúmeras doenças, entre elasHanseníase, Leishmaniose e Doença de Chagas. E o risco não está somente em comer a carne do animal, mas também nos atos de caçar ou criar o bicho.
Ele explicou que o tatu é um repositório de zoonoses, doenças que podem ser transmitidas ao ser humano, como a lepra e a micose pulmonar. As espécies mais consumidas no Brasil são tatu-peba e tatu galinha.
“A carne do tatu pode ser contaminada com outros microrganismos, não só os fungos, porque o tatu pode ficar doente com a coccidioidomicose e com a paracoccidioidomicose — que é um outro fungo -, mas também pode ser infectado por Trypanosoma cruzi, o agente da doença de Chagas, e tem sido relatado o bacilo da lepra — a ...
No Nordeste, também são caçados pela sua carne, considerada uma iguaria. A criação deste animal para abate pode ser autorizada pelo Ibama. Na lista vermelha de animais em risco da IUCN, o Euphractus sexcinctus é listado como pouco preocupante, pois sua distribuição geográfica é variada e extensa.
É considerado onívoro, se alimenta de insetos como formigas e cupins, além de outros invertebrados, raízes, folhas e vegetais. Possuem uma grande importância ecológica, pois fazem o controle de formigas e cupins, mantendo o equilíbrio dessas populações.
Damasceno lembra que a caça de animal silvestre é crime ambiental, e o consumo da carne destes animais não é apropriada, pois devido à variedade de microrganismos que o tatu abriga, infecções de transmissão oral podem ocorrer, principalmente as gastroenterites agudas causadas por bactérias.
A carne de tatu selvagem é popular no Brasil, mas novo estudo mostra que quem a come corre o risco de contrair a doença, também conhecida como lepra. A maioria dos tatus-galinha do estado do Pará, no norte do Brasil, apresentam sinais de exposição à bactéria que causa a hanseníase.
Parte nobre do traseiro do animal, também conhecido como Lagarto, traz sabor e maciez similares a alcatra e picanha. Com uma boa capa de gordura saborosíssima, é um corte que merece a tua confiança e apreço.
Encontrado em quase todo o Brasil, o carcará é uma das aves de rapina que mais se adapta a diversos ambientes. A dieta é muito variada: o predador - considerado generalista e oportunista; se alimenta de carniça, outras aves, répteis e até minhoca.
>>> INÍCIO O tatu-peba (Euphractus sexcinctus) e o tatu-galinha (Dasypus novemcinctus) são as duas espécies existentes para criação em cativeiro. Para exercer a atividade, é preciso solicitar autorização ao órgão estadual responsável pela gestão da fauna local.
A banha é utilizada para preparar alimentos e passar em ferida para melhorar e não assentar inseto. Nas primeiras chuvas das águas no final setembro para outubro e no fim das águas no mês de março, os tatus são encontrados com facilidade.
O Mycobacterium leprae é transmitido por meio de gotículas de saliva eliminadas na fala, tosse e espirro, em contatos próximos e frequentes com doentes que ainda não iniciaram tratamento e estão em fases adiantadas da doença. Por isso todas as pessoas que convivem ou conviveram com o doente devem ser examinadas.
O problema do consumo de animais silvestres, sem que estes tenham sido criados, abatidos e processados em carne legalmente, é a transmissão de suas doenças, as zoonoses, a seres humanos.
Alguns estudos mostraram uma associação entre a exposição aos tatus por meio da caça, limpeza e consumo da carne e o desenvolvimento da hanseníase. Um prato consumido em certas áreas pode ser particularmente problemático, o “ceviche” de fígado de tatu (carne crua + cebola + temperos), isto porque o M.
O IBAMA faz um alerta para que a população não consuma carne de tatu, que pode provocar micose pulmonar e, de acordo com pesquisas recentes nos Estados Unidos e Espírito Santo, no Brasil, os bichos são depósitos de micróbio transmissor da hanseníase.
O tatupeba é um onívoro que se alimenta de carniça (o que permite a ele transmitir o botulismo), pequenos invertebrados, insetos, formigas, frutas (normalmente de bromélias), nozes e tubérculos. Um estudo de 2004 o classificou como "carnívoro-onívoro".
Ambos pertencem à mesma espécie, mas apresentam características distintas. Aqui estão algumas das principais diferenças entre tatu e peba: Tamanho: O tatu é geralmente maior que o peba. Pelagem: O tatu possui uma pelagem mais escura e densa, enquanto o peba tem uma pelagem mais clara e menos densa.
A carne de capivara é considerada saudável, pelo baixo teor de gordura e pela composição dessa fração lipídica. As partes nobres, como pernil e lombo, já são comercializadas regularmente, em alguns pontos específicos de venda, principalmente nas grandes cidades.
O predador natural do tatu é a onça e a jaguatirica, mas devido à caça indiscriminada e a destruição do habitat natural provocada pelo homem, o tatu encontra-se ameaçado de extinção.
A literatura diverge quanto a expectativa de vida da espécie, com outros autores apontando que pode viver entre oito e doze anos. Foi relatado que uma fêmea criada em cativeiro viveu por mais de 22 anos, e um antigo registro indicou que a espécie pode viver até 22,3 anos nessas condições.