A cinomose deixa graves sequelas nos cães e em muitos casos a eutanásia é indicada. Contudo, vem sendo cada vez mais procurado novas terapêuticas complementares ao tratamento sintomático para que se consiga reabilitar os animais acometidos pela cinomose.
Em que situações se deve fazer eutanásia em cachorros?
Em conformidade com as orientações do CFMV, a recomendação costuma ser feita apenas em casos extremos, quando o cãozinho está sofrendo muito e sem possibilidade de melhora, como pode ser o caso de eutanásia em cães com câncer.
Os critérios comumente adotados para indicação de eutanásia de uma forma individualizada são: animais gravemente feridos, com impossibilidade de tratamento, animais com doenças terminais em intenso sofrimento e animais idosos na falta de recursos para atender às suas necessidades.
Quais as chances de um cão com cinomose sobreviver?
Tratamento e Prevenção
Não há um remédio específico para o vírus responsável pela condição, mas com um tratamento de suporte – ou seja, tratamento dos sintomas – é possível dar chance para que o corpo do animal se fortaleça e combata a cinomose. A taxa de sobrevivência, no entanto, é muito baixa: aproximadamente 15%.
COMO AJUDAR SEU CACHORRO NA CINOMOSE | DÉBORA RODRIGUES
Pode sacrificar cachorro com cinomose?
"A fase neurológica da doença é, na maioria das vezes, a fase mais fatal da doença, seja por causar de forma direta a morte do animal, seja de forma indireta, através da indicação de eutanásia.
Logo, o tempo de vida do cão infectado pode variar a depender da gravidade dos sintomas, podendo causar o óbito em poucos dias. Por outro lado, os animais que se recuperam da cinomose, desenvolvem imunidade duradoura contra a doença e vivem por muitos anos.
Quando é a hora de sacrificar um cão? De acordo com o Guia de Boas Práticas do órgão responsável pela regulamentação da eutanásia de cachorro e outros animais. O Conselho Federal de Medicina Veterinária, a ministração de eutanásia é recomendada para animais que estejam sofrendo com doenças incuráveis.
E a eutanásia é uma decisão a ser considerada em alguns casos. Cada profissional tem a sua maneira de agir, mas muitos veterinários só recomendam a eutanásia quando não há possibilidade de tratamento ou de alívio da dor. Inclusive, os profissionais podem sim se recusar a realizar a eutanásia em um cachorro.
O presidente Jair Bolsonaro sancionou a Lei 14.228/21, que proíbe a eutanásia de cães e gatos de rua por órgãos de zoonose, canis públicos e estabelecimentos similares, exceto em casos de doenças graves ou enfermidades infectocontagiosas incuráveis que coloquem em risco a saúde humana e de outros animais.
A eutanásia animal só pode ser feita pelo médico-veterinário, e resulta como uma solução definitiva e irreversível quando não há tratamento disponível ou quando não é possível garantir o bem estar do animal em vida.
A eutanásia não deve ser indicada em casos contornáveis ou nos quais o animal ainda pode ter uma qualidade de vida, com as adaptações necessárias. Por exemplo, alguns profissionais, de forma errônea, indicam esse procedimento quando o animal fica paraplégico devido a algum tipo de acidente.
Quando um elo saudável entre humano e cão não é mais possível, o tutor deve estar ciente de que o fim está próximo. A decisão pela eutanásia deve ser tomada se o cão estiver sofrendo. Se a morte vier pacificamente e sem dor, está tudo bem.
O que diz o Espiritismo sobre a eutanásia de animais?
Interrompemos uma vida de sofrimento para que renasçam em um novo corpo sadio e completo para retomar as suas experimentações. A eutanásia já está nos planos dos Espíritos superiores que cuidam dos animais e que a incluem como meio de aliviar-lhes os sofrimentos.
Respiração ofegante: se o seu animal estiver ofegante sem motivo aparente (como calor ou atividade física), pode ser uma indicação de dor. Tremores: tremores que não estão associados ao frio podem ser um sinal de desconforto. Cauda recolhida: a posição da cauda pode revelar muito sobre o estado de ânimo do pet.
A eutanásia, quando escolhida, é realizada por um médico veterinário. No procedimento, o animal recebe um acesso venoso e, por ele, é aplicada uma anestesia. Após a anestesia, a injeção letal é feita. O animal não sente dor no procedimento e o tutor pode acompanhar todo o processo até a morte do animal.
A não ser que o tutor tenha certeza de que o cachorro está morrendo, a recomendação é sempre levá-lo para um atendimento de emergência para uma consulta. O veterinário pode descobrir o que está acontecendo e tomar providências.
A eutanásia só pode ser feita por um veterinário e por meio de técnicas que são cientificamente comprovadas e liberadas. Desta maneira, existem regras definidas pelo CFMV para a realização do procedimento que devem ser seguidas pelos profissionais envolvidos.
“Ela é indicada para casos em que o animal já esteja em estágio final, com a finalidade de aliviar o seu sofrimento; em algumas doenças incuráveis para as quais não há condição de tratamento; e em doenças infectocontagiosas.
Como aplicar Ripercol em cachorro para sacrificar?
O local de injeção, no animal, deve ser previamente desinfetado com algodão embebido em álcool iodado ou semelhante. Recomenda-se subdividir a dose em locais diferentes, no caso de volumes superiores a 10 mL. Doses: Aplicar 1 mL de Ripercol® L - 150F para cada 40 kg de peso corporal.
Com o passar dos dias, os sintomas podem piorar de forma lenta ou rápida, no entanto após a instalação do vírus no sistema nervoso as lesões se tornam irreversíveis e mesmo após o tratamento adequado as sequelas serão permanente. Ainda não há cura para a cinomose.
A fase neurológica é o nível mais grave da cinomose canina, já que atinge o sistema nervoso do animal. Isso indica que o cãozinho já está bem debilitado e precisa de cuidados especiais, com urgência. Como sinais, observa-se paralisia, episódios de convulsão e o pet pode andar em círculos.
A cinomose pode ser curada, porém, não há medicamentos antivirais eficazes para combater a doença. O tratamento consiste em tratar os sintomas, podendo ser realizado com fluidoterapia e com a administração de antibióticos, antieméticos, anticonvulsivantes e pomadas ou cremes (quando surgem sintomas na pele).