Devemos ficar atentos, ainda, à forma como tomamos os medicamentos. Quando vários comprimidos são ingeridos juntos, por exemplo, eles podem interagir entre si e levar a uma mudança no efeito esperado, caracterizando as interações medicamentosas.
As interações medicamentosas acontecem quando um medicamento reage com outro ou, até mesmo, com bebidas e suplementos que você possa ter consumido. Esse tipo de prática pode causar diversos efeitos colaterais indesejados (2).
Segundo Anthony, a interação entre medicamentos pode intensificar ou anular o efeito deles, além do risco de gerar algum novo problema. “Cada paciente tem uma reação imunológica diferente. Isso também varia durante a vida.
Se você é o tipo de pessoa que precisa tomar vários remédios durante o dia, talvez devesse prestar atenção no novo estudo publicado a respeito deste assunto. Pesquisadores descobriram que o uso prolongado de vários remédios simultaneamente não é tão bom e poderia até aumentar o risco de quedas e hospitalização.
Pode tomar 2 remédios diferentes no mesmo horário?
Vale lembrar que, embora os medicamentos sejam muito benéficos, podem causar efeitos adversos (sintomas desagradáveis), que variam de pessoa para pessoa. Assim, ao consumir vários medicamentos diferentes, também se aumenta a chance de ocorrer algum efeito adverso.
Quanto tempo devo esperar entre um remédio e outro?
Para ser eficientes, devem ser tomados no mesmo horário e administrados no intervalo correto, que varia entre 6, 12 e 24 horas, dependendo da tecnologia de cada medicamento. Não seguir o cronograma pode até intensificar a ação das bactérias”, explica.
O que acontece se eu tomar vários remédios de uma vez só?
Em se tratando da automedicação, a intoxicação pode começar com uma pequena confusão mental até deixar a pessoa mais lenta, reduzir ou aumentar a pupila, provocar mal-estar, náuseas ou vômito e elevar ou abaixar a pressão, por exemplo.
O que acontece se eu tomar dois remédios ao mesmo tempo?
De acordo com Thiago Piccirillo, clínico geral na Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, um dos principais riscos da polifarmácia [hábito de tomar vários medicamentos de uma vez] é a possibilidade de interações entre os remédios, ou seja, quando eles reagem entre si, podendo causar novos efeitos colaterais ou ...
Só que a combinação de vários remédios, sem orientação, pode causar o efeito contrário do que se espera. Em vez de curar os sintomas, provocar mais algum. Farmacêuticos e médicos alertam pra algumas combinações perigosas. Anti-inflamatórios e ácido acetilsalicílico, para gripe: risco de sangramento no estômago.
Quais os riscos de fazer o uso de vários medicamentos?
Utilizar vários medicamentos, sejam prescritos ou de venda livre, contribui para o risco de haver uma reação adversa medicamentosa (consulte Interações medicamentosas). O número e a gravidade das reações adversas medicamentosas aumentam desproporcionalmente ao aumento no número de medicamentos tomados.
Hoje, abordamos a superdosagem de medicamentos, que acontece quando são ingeridas quantidades além daquela receitada por um profissional. Essa situação pode acontecer mesmo nos casos em que os remédios possuem menor concentração de substâncias e efeitos considerados brandos.
A interação medicamentosa pode agravar os sintomas existentes ou provocar outros, reduzir ou anular os efeitos dos medicamentos, causar intoxicação, danos em órgãos e, em casos mais sérios, levar o indivíduo a óbito.
Em quanto tempo, eliminamos as medicações de nosso organismo? A eliminação das medicações costuma ser rápida, em geral de horas a dias. Mas cada uma leva um tempo diferente. Por exemplo, quem faz a quimioterapia “vermelha” consegue ver isso facilmente pela cor da urina.
O que acontece com o fígado quando tomamos muito remédio?
Muitos medicamentos podem afetar o funcionamento do fígado ou podem lesioná-lo, ou ambos. (Veja também Medicamentos e o fígado.) Alguns medicamentos, como estatinas (usadas para tratar colesterol alto), podem aumentar os níveis de enzimas hepáticas e provocar lesão hepática (geralmente, pequena), mas sem sintomas.
Segundo Anthony, a interação entre medicamentos pode intensificar ou anular o efeito deles, além do risco de gerar algum novo problema. “Cada paciente tem uma reação imunológica diferente. Isso também varia durante a vida.
Geriatras e pesquisadores há anos alertam sobre os perigos da polifarmácia, normalmente definida como a ingestão de cinco ou mais remédios ao mesmo tempo. Ainda assim, esse fenômeno continua a aumentar em todas as faixas etárias, atingindo níveis preocupantes entre os idosos.
Medicamentos para pressão alta geralmente são utilizados uma vez ao dia, ou duas vezes ao dia. A primeira tomada do dia geralmente é feita de manhã, ao acordar, antes ou após o café da manhã. À noite, a segunda dose é tomada geralmente após o jantar ou antes de dormir.
Respeite também os horários: seja de 12h em 12h, de 8h em 8h ou a cada 6h, mantenha a regularidade. Em caso de reações adversas, um médico ou serviço de saúde deve ser procurado. O uso momentâneo ou contínuo de outros medicamentos também deve ser comunicado. Guarde corretamente o seu medicamento.
Os principais causadores da hepatite medicamentosa são os antibióticos, anti-inflamatórios, anticonvulsionantes e esteróides anabolizantes. Alguns medicamentos, como a Nimesulida, por exemplo, têm maior capacidade de causar irritações no fígado, o que pode resultar em hepatite aguda ou fulminante.
A dúvida a respeito desses remédios não é nova: vários estudos recentes questionaram se os riscos e os efeitos colaterais da medicação não superam os benefícios. As drogas contra a hipertensão baixam a pressão sanguínea, mas também podem levar a efeitos colaterais que incluem tonturas, cansaço excessivo e visão turva.
3) Antagonismo - quando um medicamento diminui os efeitos de outro, dizemos que ocorre bloqueio, inibição ou antagonismo. É fácil concluir que fenômenos de sinergismo e de antagonismo podem ocorrer, seja devido às interações dos medicamentos ao nível farmacocinético (Relação I) ou ao nível farmacodinâmico (Relação II).
Antibióticos combinados podem ser opção eficaz contra infecções, aponta pesquisa da FCF. Estudos feitos em ratos mostram que atuação conjunta de medicamentos é mais eficaz contra alguns tipos de bactéria.