Não é recomendado parar de tomar o zolpidem de um dia para outro. Existem medicamentos que podem ser usados para substituir aos poucos esse fármaco, junto com outras terapias indicadas pelos médicos.
Crises de ansiedade, taquicardia e até mesmo convulsões estão entre os sintomas de abstinência causados pela suspensão abrupta do Hemitartarato de Zolpidem, remédio usado principalmente para tratar insônia crônica.
As principais referências para a prescrição e uso racional do zolpidem sugerem a manutenção deste por 2 a 4 semanas, seguida de reavaliação do sintoma, podendo estender o uso por até 6 a 12 meses, sugerindo, portanto, que estes pacientes não mantiveram o acompanhamento adequado do quadro psiquiátrico [14].
O hemitartarato de zolpidem envelhece rapidamente e por isso, deve ser sempre administrado imediatamente antes de deitar ou na cama. Este medicamento deve ser administrado em dose única e não deve ser readministrado na mesma noite. Você deve tomar os comprimidos com líquido, por via oral.
A zopiclona se difere do zolpidem por ter um tempo de ação maior, apresentando maior potencial de sonolência residual pela manhã, e estudos mostraram alterações no sono similares aos benzodiazepínicos.
Assim, o médico pode recomendar inicialmente tomar doses menores e, em seguida, tomar doses menores em dias alternados, diminuindo e espaçando mais as doses ao longo do tempo, até que a pessoa não tome mais o zolpidem.
Quanto tempo o zolpidem faz dormir? O zolpidem é um medicamento que começa a fazer efeito cerca de 15 a 30 minutos após a ingestão. O seu efeito máximo ocorre em cerca de uma hora. A duração do efeito do zolpidem pode variar de acordo com a dose utilizada, podendo durar de 6 a 8 horas.
Os principais efeitos adversos do Zolpidem são: sonolência e amnésia, principalmente amnésia anterógrada. “Isso acontece quando a pessoa passa a não lembrar o que aconteceu depois que ela ingeriu a medicação.
Na presença de dependência física, a descontinuação abrupta do zolpidem pode causar o aparecimento de sintomas de abstinência: cefaléia, dor muscular, ansiedade, tensão, agitação, confusão e irritabilidade.
"Não é indicado cortar o zolpidem de uma hora para outra. Nós podemos indicar classes diferentes de fármacos que fazem essa substituição aos poucos junto com a terapia cognitivo-comportamental", propõe Doria.
Como se livrar do vício em remédio para dormir? Para se livrar desse problema é importante recorrer à internação de uma pessoa que sofre com vício em remédios para conseguir pegar no sono. A internação pode ser voluntária, involuntária ou compulsória.
O zolpidem não pode ser misturado com bebidas alcoólicas ou medicamentos que tenham álcool em sua composição. Além disso, a bula recomenda não tomar zolpidem junto com outros hipnóticos, antipsicóticos, ansiolíticos, sedativos, antidepressivos, analgésicos, antiepilépticos, anestésicos e anti-histamínicos.
O que pode acontecer se tomar zolpidem por muito tempo?
Se você tomar uma dose maior do que a recomendada pode ter perda de consciência, coma e até a morte. Por isso, caso a superdose de zolpidem aconteça, acione o sistema de emergência da sua região ou vá até o pronto-socorro mais próximo, imediatamente.
O consumo prolongado dele pode causar tolerância, dependência e surtos de alucinações ou sonambulismo, alertam médicos. Nas primeiras horas da madrugada, o nome de um medicamento costuma virar assunto frequente nas redes sociais. "Ideia de encontro: tomar zolpidem juntos para ver quem alucina mais e apaga primeiro".
As imidazopiridinas, como o zolpidem, agem ligando-se a esses receptores e simulando o efeito do GABA, tendo, então, efeito sedativo e hipnótico (indutor do sono). Pesquisas mostram que o sono induzido pelo zolpidem tem qualidade e padrões semelhantes ao sono natural.
O desmame deve ser feito de forma gradual, observado a resposta do paciente e efeitos adversos apresentados. Deve-se tentar a retirada de 25% por semana. Pacientes em uso crônico e em doses mais altas, pode-se tentar a descontinuação de forma mais lenta.
Diminuir aproximadamente 25% da dose a cada duas semanas e, no final, retirar mais lentamente (diminuir 12,5% em vez de 25% ou fazer alternância de dias com e sem a medicação). Reavaliar o paciente a cada uma ou duas semanas e verificar se há sintomas de retirada e, na presença deles, reduzir a dose mais lentamente.
O zolpidem, muitas vezes, é utilizado como adjuvante para o tratamento de transtornos psiquiátricos, como depressão e ansiedade. “A insônia costuma ser um efeito desses transtornos, e o paciente fica com muita dificuldade de dormir. Então, entramos com essa medicação, ao mesmo tempo em que tratamos o transtorno.
A Melatonina proporciona um efeito hipnótico e sedativo, ajudando a promover a manutenção do sono. A dose aprovada e recomendada pela ANVISA é de 0,21 mg por dia para adultos maiores de 19 anos. Deve ser tomada por via oral, na forma de comprimido ou gotas, 1 a 2 horas antes de deitar.
Entre os sedativos usados para pessoas com problemas para pegar no sono estão a Amitriptilina (Amytril), o Diazepam (Valium), Zolpidem e o Clonazepam (Rivotril), entre outros. Vale lembrar sempre, porém, que sedação e sono não são sinônimos. Um sedativo ajuda a dormir, mas não necessariamente faz dormir melhor.
Utilizar óleo essencial de lavanda em difusores, aplicar algumas gotas no travesseiro ou tomar um banho com sais de banho de lavanda pode ajudar a acalmar a mente agitada e promover uma sensação de tranquilidade.