A infecção surge quando existe um desequilíbrio no organismo, fazendo com que o fungo cresça descontroladamente. É raro, mas a transmissão pode acontecer por meio do contato físico com a área afetada — no beijo, no sexo oral ou no compartilhamento de objetos.
A cândida é um fungo normalmente encontrado em nossa boca, intestinos e nas vaginas das mulheres. Ela pode desenvolver-se porque a criança teve uma diarreia e colocou a mão contaminada na boca, ou porque o bico do seio, as mãos da mãe ou algum objeto como o bico da mamadeira ou a chupeta estão infectados.
Geralmente, a candidíase está associada à queda da imunidade, ao uso de antibióticos, anticoncepcionais, imunossupressores e corticoides, à gravidez, diabetes, alergias e ao HPV (papiloma vírus). Apesar de não ser considerada uma infecção sexualmente transmissível, pode ser transmitida através de relações sexuais.
Qualquer pessoa, mesmo sem praticar sexo, pode sofrer pelo quadro. “Com certeza, a candidíase é mais encontrada na mulher. Até porque o órgão genital masculino, por ser totalmente externo, é mais fácil de limpar, de lavar, então teoricamente, na prática, ele tem menos candidíase”, diz o ginecologista.
A candidíase é uma infecção provocada pelo fungo Candida, que causa sintomas como ardência e coceira na região genital, manchas brancas na língua e bochecha, corrimento branco e dor durante a relação sexual.
Como a boca e trato gastrointestinal são os habitats mais comuns da Candida no nosso organismo, o sexo oral e o sexo anal são possíveis fontes de transmissão. O sexo vaginal também pode ser uma forma de transmissão, caso o pênis do parceiro ou a vagina da parceira estejam colonizados.
O que fazer para eliminar a candidíase? Para eliminar a candidíase é necessário fazer tratamento com antifúngico, ele pode ser encontrado para administração via oral ou tópica, como é o caso das pomadas íntimas.
Quais são os sintomas de candidíase oral? O principal sintoma é o surgimento de placas esbranquiçadas e cremosas na língua, lábios, céu da boca e parte interna das bochechas. Além disso, podem ocorrer lesões avermelhadas semelhantes a aftas nas gengivas ou amígdalas.
A glande, por exemplo, costuma ficar avermelhada, ressecada e, em alguns casos, até mesmo inchada. Além disso, há uma hipersensibilidade na área e coceira frequente. Fora isso, é comum que os homens percebam um desconforto que se repete a cada vez que urinam — que pode envolver não só ardência, mas dor aguda.
Isso porque a candidíase vaginal pode ser confundida com outras condições como dermatites, reações alérgicas, líquen escleroso, herpes genital, vaginose, entre outras.
O tratamento da candidíase oral pode ser feito com bochechos e deglutição de nistatina 4 vezes por dia por pelo menos 1 semana. Se não houver melhora, indica-se o uso de fluconazol em comprimido.
O tratamento mais indicado para candidíase recorrente é fluconazol 150 mg por via oral, 3 doses com intervalo de 72 horas entre cada uma. Ao final deste esquema, inicia-se o tratamento preventivo, com Fluconazol 150 mg, 1 comprimido por via oral, 1 vez por semana por 6 meses.
O líquido pode ser aplicado com os dedos ou cotonetes nas bolsas nas bochechas dentro da boca. A candidíase mucocutânea crônica é tratada com fluconazol tomado por via oral. Este medicamento é tomado por um longo período.
O tratamento pode demorar até 3 semanas e pode combinar, além das pomadas, comprimidos ou loções, de acordo com a extensão da infecção e a área afetada. Quando a candidíase acontece durante a gravidez é importante usar o medicamento indicado pelo obstetra, já que alguns medicamentos são contraindicados para gestantes.
Para a terapia supressiva, 150 a 200 mg via oral de fluconazol uma vez por semana, por seis meses. Outra opção de terapia supressiva é o itraconazol via oral, na dose de 400 mg por um dia, uma vez por semana por 6 meses ou clotrimazol óvulos de 500 mg duas vezes por semana por 6 meses.
Em adultos e idosos, a candidíase oral pode ser transmitida de pessoa para pessoa, também por meio do beijo, contato sexual e compartilhamento de utensílios e objetos contaminados.
Alguns lácteos, principalmente os ricos em lactose, como o leite e os queijos frescos; Frituras e alimentos industrializados, como enlatados, snacks, batata frita, comida congelada, fast-food e caldos concentrados; Carnes processadas, como salsicha, linguiça, bacon, presunto, peito de peru e mortadela.
Os sintomas da candidíase cutânea englobam coceira intensa, vermelhidão, descamação da pele, pequenas lesões ou manchas brancas e sensação de queimação. Em casos mais graves, as lesões podem se tornar feridas abertas, e a infecção pode se espalhar para áreas adjacentes.
A infecção surge quando existe um desequilíbrio no organismo, fazendo com que o fungo cresça descontroladamente. É raro, mas a transmissão pode acontecer por meio do contato físico com a área afetada — no beijo, no sexo oral ou no compartilhamento de objetos.
A candidíase vulvovaginal não é uma doença sexualmente transmissível, assim, o tratamento do parceiro(a) só deverá ser realizado caso seja sintomático(a). No caso do parceiro sexual ser homem, o mesmo pode apresentar balanite (áreas avermelhadas na glande associada a prurido ou irritação).