Pode ser considerado surdo se o BERA e teste da orelhinha falharam?
O Teste da Orelhinha é bastante eficiente e amplamente utilizado nos hospitais e maternidades. Quando o resultado apresentado é “falha” isto significa que a audição do bebê não está recebendo os sons corretamente, no entanto, pode ou não significar que exista a perda auditiva.
Apesar das causas mais comuns de falha nos testes ainda na maternidade serem presença de líquido na orelha média ou vérnix caseoso no conduto auditivo, aqueles lactentes que não passarem no PEATE deverão ser submetidos ao reteste com PEATE, idealmente até 30 dias após o primeiro exame [1,3].
O que é quando o bebê não passa no teste da orelhinha?
Se o seu bebê não passou no teste, ele deve ser encaminhado para avaliação otorrinolaringológica. Em algumas situações o bebê não passa no teste mas pode ter audição normal. A presença de líquido na orelha média, cerume ou vérnix caseoso no canal auditivo, podem levar a um resultado errado.
O teste da orelhinha é rápido, indolor e não tem contraindicação. A Lei Federal nº 12.303/2010 tornou obrigatória e gratuita a realização do exame e espera-se que todos os hospitais e maternidades do Brasil ofereçam o teste.
O que acontece é que, crianças com esses diagnósticos, às vezes, também podem ter problemas auditivos ou atrasos no desenvolvimento da linguagem, o que pode prejudicar a comunicação e o crescimento geral.
Teste da Orelhinha: tudo o que você precisa saber!
Como é a audição de um autista?
A audição é um dos sentidos mais acolhedor em pessoas com autismo. Algumas pessoas com autismo têm hipersensibilidade auditiva, o que significa que podem ser facilmente sobrecarregadas por sons altos ou inesperados, como o barulho de uma sirene ou uma campainha, por exemplo.
Você já ouviu falar no exame BERA (Exame do Potencial Evocado Auditivo do Tronco Encefálico)? Possui o objetivo de avaliar a integridade funcional do nervo auditivo e determinar se há ou não um distúrbio na audição e seu grau.
Além do teste orelhinha ao nascer, os bebês que têm risco aumentado para o desenvolvimento de problemas auditivos, podem ter que repetir o exame após 30 dias.
O Teste da Orelhinha é bastante eficiente e amplamente utilizado nos hospitais e maternidades. Quando o resultado apresentado é “falha” isto significa que a audição do bebê não está recebendo os sons corretamente, no entanto, pode ou não significar que exista a perda auditiva.
Teste da Orelhinha ou Triagem Auditiva Neonatal (exame de Emissões Otoacústicas Evocadas), que é realizado já no segundo ou terceiro dia de vida do bebê, ainda na maternidade.
O limiar de audição de um recém-nascido é cerca de 40 ou 50 decibéis superior ao de um adulto, o que significa que os bebés não ouvem os sons de baixa intensidade que se produzem à sua volta.
Qual o impacto da perda auditiva no desenvolvimento da criança?
Quais são os efeitos da perda auditiva no desenvolvimento da fala e da linguagem das crianças. A perda auditiva pode atrasar o aprendizado em crianças cujos sintomas de surdez ou perda auditiva não tenham sido identificados a tempo.
A recomendação é que o exame seja realizado em até 30 dias de vida, preferencialmente entre os sete primeiros dias de vida, porém, caso o recém-nascido já tenha mais de 30 dias, o exame deve ser realizado o mais rapidamente possível.
O que acontece quando o bebê não passa no teste da orelhinha?
Portanto, se o bebê realiza o exame e não tem resultado satisfatório, ele deverá ser repetido em até 30 dias da alta hospitalar e no caso de nova falha, o paciente é encaminhado para avaliação especializada com Otorrinolaringologista e passará por avaliação audiológica completa.
Como o exame é realizado? Após o bebê dormir, o médico coloca eletrodos na testa e atrás das orelhas, além de fones de ouvido. O equipamento utilizado para o exame emite um som que percorre o nervo auditivo até chegar ao cérebro, gerando um potencial evocado auditivo que é recebido de volta pelo equipamento.
Caso haja falha no teste da Orelhinha, a criança deve ter seu exame repetido em até 15 dias, se a falha persistir deve ser encaminhado para uma avaliação otorrinolaringologica onde outros exames serão solicitados para tentar fechar a real audição da criança.
Uma falha no teste da orelhinha não significa que a criança apresenta perda auditiva, mas é essencial monitorar a audição para tomar as medidas preventivas futuras para garantir o bom desenvolvimento do bebê.
Apesar de não prestar atenção o tempo todo aos sons do ambiente, se o bebê não se assusta com barulhos fortes e repentinos, também pode ser um sinal de que ele não está ouvindo direito. Observe ainda se quando acorda chorando ele se acalma ao ouvir a sua voz ou se é preciso que ele a veja para se tranquilizar.
O exame é realizado por um otorrinolaringologista ou por um fonoaudiólogo, que irá introduzir uma sonda que emite um estímulo sonoro na orelhinha do bebê, que irá captar o retorno deste som.
Quando o exame BERA é indicado? Esse procedimento é indicado quando houver suspeita de perda ou deficiência auditiva em qualquer faixa etária. Ele também pode ser pedido em casos de crianças com atraso no desenvolvimento da linguagem, pois esse atraso pode ser um sinal para problemas auditivos.
A primeira parte do teste (feita com aquele aparelhinho) mostra se a criança está ouvindo, logo, quando está "presente" significa que o som passou pela orelha toda e o bebê ouviu; quando aparece "ausente" pode indicar que por algum motivo o som não passou pela orelha e retornou para o aparelho, pode ser por diversos ...
Geralmente, a capacidade do bebê ouvir é avaliada ainda na maternidade com um teste de surdez, chamado de exame da orelhinha, que ajuda o médico a verificar a audição do bebê e a detectar precocemente algum grau de surdez.
Nas alterações não identificadas radiologicamente como é o caso das Neuropatias Auditivas; Os recém-nascidos que possuem algum indicador de risco para a deficiência auditiva deverão realizar a Triagem Auditiva Neonatal com esse procedimento.
O BERA automático utiliza um estímulo sonoro, em baixa intensidade (em geral 35 decibéis), para avaliar se, nessa intensidade, o paciente apresenta resposta (o que é esperado em um paciente com audição normal).
O PEATE por frequência específica é indicado quando queremos buscar o limiar auditivo do paciente que não conseguiu responder adequadamente para a audiometria. Pela especificidade da avaliação por frequência específica, esse exame é mais demorado que o BERA por estímulo CLICK.