Um imenso reservatório de água líquida pode existir nas profundezas sob a superfície de Marte, dentro de rochas ígneas (eruptivas) fraturadas, contendo o suficiente para encher um oceano que cobriria toda a superfície do planeta vizinho da Terra.
A sonda carregava um sismômetro, que registrou quatro anos de tremores nas profundezas de Marte. A análise dessa movimentação revelou "sinais sísmicos" de água líquida. Embora haja água congelada nos polos marcianos e evidências de vapor na atmosfera, esta é a primeira vez que água líquida foi encontrada no planeta.
Presume-se que Marte tenha perdido muita da sua atmosfera devido ao vento solar que penetra pela ionosfera e de forma muito profunda na atmosfera marciana até uma altitude de 270 km. Ao perder a maior parte dessa atmosfera para o espaço, a pressão diminuiu e as temperaturas baixaram, a água desapareceu da superfície.
Para o ex-astronauta John Grunsfeld, administrador-associado do Diretório de Missões Científicas da Nasa, agora as evidências científicas são convincentes. Os sinais da presença de água líquida reacendem a expectativa de que esse planeta vizinho, hoje frio e desértico, possa abrigar alguma forma de vida.
Em Marte, o oxigênio compõe apenas 0,13% da atmosfera, em comparação com 21% na composição atmosférica da Terra. Cientistas da Universidade de Washington em St. Louis disseram que podem ter criado outra técnica que poderia complementar o MOXIE.
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A grande concentração de dióxido de carbono no ar também não iria fazer nenhum favor para o seu corpo, aumentando a asfixia. Para completar, devido a baixíssima pressão atmosférica e à mudança rápida de pressão, seu sangue iria ferver. Tudo isso levaria a sua morte quase instantânea.
A última previsão de sobrevivência humana em Marte não é tão otimista: um estudo mostrou que humanos só conseguiriam viver no planeta vermelho por até quatro anos. O motivo? Os níveis altos de radiação torna qualquer extensão deste prazo improvável.
Orbitando Marte há 20 anos, a sonda Mars Express, da Agência Espacial Europeia (ESA) acaba de fazer uma descoberta incrível no planeta: a espaçonave identificou uma quantidade significante de água sob o equador marciano – o suficiente para formar um oceano com uma profundidade entre 1,5 e 2,7 metros – na forma de gelo ...
O que possibilita tal fato é a atmosfera, formada por 95% de gás carbônico. Os outros 5% correspondem a substâncias como o nitrogênio e o oxigênio. Por vezes, o céu de Marte fica rosado graças aos ventos fortes carregam a poeira para o alto.
Até o momento, mesmo depois de décadas de missões não tripuladas para o planeta vermelho, não existem evidências sólidas ou diretas da vida em Marte. A superfície do planeta é seca e fria e nenhuma câmera flagrou nenhum organismo vivo vagando por ela.
A temperatura na superfície varia entre 20 e -153 graus Celsius. Não há campo magnético e a atmosfera é extremamente fina, o que torna o planeta pobre em gases, calor e praticamente indefeso contra ventos solares e raios cósmicos que vêm do espaço.
Vénus quase não tem água. Um novo estudo pode revelar porquê Na atmosfera superior de Vénus, os átomos de hidrogénio, a laranja, escapam para o espaço, deixando para trás moléculas de monóxido de carbono, a azul e roxo.
Seca e repleta de radiação, a superfície marciana tornaria difícil a sobrevivência até dos micróbios terrestres mais resistentes por mais do que um breve instante. Há milhares de milhões de anos, porém, o planeta era mais quente e tinha mais água.
A órbita de Marte ao redor do Sol é extremamente elíptica. E porque a distância entre o Sol e Marte varia, a temperatura varia desde -125 graus Celsius no inverno Marciano até 22 graus Celsius no verão Marciano.
A descoberta de água na Lua e suas consequências: das missões espaciais a uma futura colonização. O Observatório Estratosférico de Astronomia Infravermelha da NASA (SOFIA na sigla em inglês) confirmou recentemente a presença de água na superfície lunar, concretamente na zona iluminada pelo sol.
Cientistas definiram achado como 'melhor evidência de água e ondas que vimos em toda a missão' O rover Curiosity, robô de exploração da Nasa, encontrou rochas onduladas em uma área de Marte, o que é uma evidência de um antigo lago no planeta vermelho, informou a agência espacial americana nesta quarta-feira.
A fina atmosfera marciana é composta por 96% de dióxido de carbono, o que não ajuda muito os humanos que respiram oxigênio. Também é muito mais variável do que a atmosfera da Terra. “A densidade do ar pode variar por um fator de dois ao longo do ano, e a temperatura pode variar em 37,7ºC”, disse Hoffman.
Marte tem condições climáticas extremas que diferem bastante das da Terra. A Nasa informa, por exemplo, que as temperaturas do planeta podem variar de 20°C a -153 °C, embora a média fique em torno de -65°C.
A superfície marciana é fria e desolada hoje, mas já foi quente e úmida. Isso mudou há mais de 3 bilhões de anos. O estudo sugere que grande parte da água que estava na superfície marciana não escapou para o espaço, mas foi filtrada para a crosta.
Diversos planetas do nosso sistema solar possuem água, mas a Terra é o único corpo celeste do Sistema Solar que possui água líquida na superfície. Já fora do sistema solar, há grandes chances de encontrarmos água líquida. Já se sabe que as luas de Júpiter e Saturno possuem água, mas não na superfície.
A atmosfera de Marte é fina se comparada à terrestre, e formada majoritariamente por dióxido de carbono (CO2), que perfaz 96% de toda a sua composição. Outros gases são também encontrados em quantidades muito menores, como nitrogênio e argônio.
Ao contrário da Terra, Marte não tem muitos dias nublados. O planeta vermelho tem uma atmosfera fina e seca, então as nuvens tendem a aparecer nos céus sobre o equador marciano quando o planeta está frio e mais distante do sol em sua órbita oval a cada dois anos terrestres.
Até hoje, cinco rovers da Nasa já pousaram em Marte, incluindo Sojourner (1997), Spirit (2004), Opportunity (2004), Curiosity (2012) e Perseverance (2020). Outras sondas, como da China e da antiga União Soviética, também conseguiram pousar no planeta.
Para procurar planetas onde os seres humanos possam viver, a agência espacial norte-americana Nasa usa a Terra como exemplo porque é o único planeta onde se sabe que existe vida biológica (animal, vegetal, fungo, protista e monera) em todo o seu esplendor.