A Endometriose e o Desejo Sexual A endometriose pode afetar a vida sexual de várias maneiras e pode ser provocada por diferentes fatores, incluindo: Dor pélvica: a dor pode se intensificar durante o sexo, tornando a relação sexual super desconfortável ou até mesmo impossibilitando o ato.
A porcentagem de mulheres com endometriose é maior em mulheres que têm infertilidade (aproximadamente 30%) e em mulheres que têm dor pélvica crônica (aproximadamente 40%). A idade média de diagnóstico é de 28 anos, mas a endometriose também pode surgir em adolescentes e, em casos raros, em meninas jovens.
Você não pode “pegar” endometriose. Não pode ser transmitido de pessoa para pessoa por contato físico ou sexual. A endometriose é uma condição médica que não tem causa clara conhecida (ainda!). Acredita-se que seja influenciado por vários fatores, incluindo genética, desequilíbrios hormonais e sistema imunológico (6).
Quem tem endometriose sente vontade de ter relação?
A dor provocada pela endometriose é a maior responsável pela diminuição na vontade de ter relações, mas existem outros pontos que podem diminuir a libido: Medo da dor. Dificuldade de atingir o orgasmo. Infertilidade.
“Geralmente não há endometriose sem sintomas. O que acontece é o sintoma ser negligenciado por profissionais de saúde que não conhecem a endometriose ou até mesmo a paciente.
A endometriose é silenciosa? Quando uma doença é silenciosa isso significa que ela não manifesta sintomas. A pessoa pode conviver com aquele quadro sem saber que ele existe, pois não afeta a sua qualidade de vida. Como você deve estar percebendo, essa não é a realidade das mulheres que têm endometriose.
Um dos sintomas muito comuns é a distensão abdominal, ou inchaço abdominal. Esse sintoma é tão comum que chamamos de barriga de endometriose ou endobarriga. Esse sintoma é muito frequente entre as portadoras de endometriose. A paciente fica com a barriga bastante inchada e com sensação de estar cheia.
Dentre os primeiros sintomas que costumam aparecer em um quadro de endometriose, pode-se dizer que o principal é a cólica abdominal. Em alguns casos, a paciente também pode sentir dor em outras áreas do corpo, como na parte inferior das costas, na pelve, reto e vagina.
A ansiedade, o estresse e os outros distúrbios emocionais interferem negativamente nos quadros de qualquer dor crônica, como é o caso da endometriose. Numa perspectiva física, um corpo estressado e ansioso torna-se incapaz de regular adequadamente os processos inflamatórios do organismo.
As causas da endometriose ainda não são totalmente esclarecidas e acredita-se que a origem é multifatorial. A menstruação retrógrada, em que há sangue menstrual e tecido endometrial, que são expelidos através das trompas em direção aos ovários e na cavidade abdominal, pode ser uma das causas.
A classificação do ponto de vista morfológico apresenta três tipos de endometriose: a superficial peritoneal, a ovariana, também chamada de endometrioma, e a infiltrativa profunda.
Como são as fezes de quem tem endometriose no intestino?
A endometriose pode causar uma série de sintomas no reto, incluindo dificuldade em evacuar ou diarreia persistente, sangramento pelo ânus durante a menstruação, náuseas e vômitos, e a presença de sangue nas fezes.
Dor pélvica – Esta é a sintomatologia mais comum da endometriose. A dor pode variar de ligeira a grave e pode ser sentida no abdômen, nas costas e no quadril. Pode haver dor ao urinar ou durante a evacuação intestinal. Cólicas – A dor pode ser agravada durante a menstruação.
O ultrassom transvaginal e endovaginal são nomes para o mesmo exame. O desse ultrassom é analisar órgãos e estruturas pélvicas, como: trompas uterinas, endométrio, ovários e o próprio útero. O benefício do exame é que ele garante mais precisão no diagnóstico do que a ultrassonografia abdominal.
No período intermediário, por sua vez, o tom deve ser mais avermelhado. Em portadoras de endometriose quando associado a adenomiose, porém, o volume de sangramento tende a ser significativamente mais intenso, que ultrapassa a variação considerada normal (entre 30 e 80 ml por ciclo).
No caso das portadoras de endometriose, o endométrio que deveria existir somente dentro do útero, por motivos genéticos e epigenéticos (influenciados pelo ambiente), aparece fora do seu lugar habitual podendo se encontrar espalhado por todo abdome, especialmente atrás do útero, nos próprios ovários, nas trompas, sobre ...
Ainda não existe nenhuma comprovação científica que relaciona a endometriose com o aumento do peso. Essa sensação de “engorda” é devido ao inchaço abdominal e a retenção de líquido causados pela doença, além do uso de medicação hormonal no tratamento, como o DIU hormonal e as pílulas anticoncepcionais.
Queixas de cólicas menstruais progressivas e/ou incapacitantes, dor profunda na relação sexual e dor pélvica fora do período menstrual são indicativas de endometriose. Outras queixas como diarreia e/ou constipação intestinal e/ou modificação da consistência das fezes no período pré-menstrual e na menstruação.
A ressonância magnética de pelve fornece imagens pélvicas detalhadas. Dessa forma, é possível identificar onde estão os focos de endometriose — ou seja, quais regiões do organismo a doença está atingindo.
A ressonância magnética é o melhor exame para o diagnóstico da endometriose ovariana, pois é possível diferenciar se o sangue dentro de cisto é novo ou antigo e, portanto, não haveria dúvida entre um cisto de ovulação ou um endometrioma.
Os exames de imagem são importantes ferramentas para o diagnóstico da DIP, já que outras doenças como a endometriose e infecção urinária, por exemplo, também causam dor pélvica. Seu médico também pode solicitar exames laboratoriais como exame de sangue e teste de urina para auxiliar no diagnóstico.
Pode-se apontar como diferença entre ambas o fato de que, no caso da endometriose, o tecido endometrial migra para fora do útero, atingindo outros órgãos e causando inflamações. No caso dos miomas, a multiplicação do miométrio e o consequente aparecimento de tumores pode afetar os órgãos ao redor, causando alterações.