O Transtorno de Déficit Atenção e Hiperatividade – TDAH é um transtorno neuropsiquiátrico com forte influência genética. A inteligência é uma questão à parte. Muitas vezes, as pessoas com TDAH são criativas e altamente inteligentes. O TDAH ocorre em uma ampla gama de níveis intelectuais.
Alguns indivíduos com TDAH podem ter habilidades cognitivas intactas e compensar os sintomas com esforço extra. Inteligências Múltiplas: A teoria das inteligências múltiplas sugere que as pessoas têm diferentes formas de inteligência.
Em relação à inteligência geral, os grupos de crianças com dislexia (QI médio=96, DP=10) e com TDAH (QI médio=103, DP=8) tiveram desempenho classificado como médio na WISC-IV.
A princípio, podemos nos afastar da ideia de que indivíduos com TDAH possuem QI acima da média da população geral. De fato, a literatura aponta evidências contrárias.
O Projeto de Lei 2630/21, do deputado Capitão Fábio Abreu (PL-PI), cria a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). Conforme a proposta, a pessoa com TDAH é considerada pessoa com deficiência, para todos os efeitos legais.
Pessoas com TDAH tendem a se distrair facilmente por estímulos externos, o que pode resultar em erros frequentes em suas tarefas. Elas podem ter dificuldade em organizar suas atividades e frequentemente parecem esquecer compromissos, tarefas ou responsabilidades importantes.
Na Síndrome do Pensamento Acelerado, as origens podem ser quadros de transtornos como ansiedade, bipolaridade e Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), e até ser efeito do uso de drogas, como cocaína.
São direitos da pessoa com TDAH: o livre desenvolvimento da personalidade; a proteção contra qualquer forma de abuso e exploração; o acesso a serviços de saúde, incluindo medicamentos gratuitos; educação e ensino profissionalizante; emprego adequado à condição; moradia; previdência e assistência social, entre outros.
Sim. Inclusive 60 a 70% dos casos persistem com prejuízo para a vida produtiva na idade adulta. O TDAH é um transtorno do neurodesenvolvimento, onde ocorre uma hiperperfusão em uma determinada região do cérebro. Portanto é uma doença crônica e que deve ser tratada com medicação durante toda a vida, e sem estigmas.
“A superdotação e o TDAH são bem diferentes, embora algumas pessoas com TDAH possam parecer mais inteligentes devido ao pensamento acelerado. No entanto, enquanto o TDAH envolve desatenção e hiperatividade, prejudicando a aprendizagem, a superdotação destaca-se pela inteligência acima da média.
“Crianças com TDAH e QI superior (≥120) tendem a apresentar menos erros de omissão e comissão em testes visuais e auditivos comparadas às crianças com QI médio (70-120), mesmo após controlar variáveis como idade e gênero”.
Quais cursos são adequados para pessoas com TDAH? Alguns cursos de faculdades adequados para pessoas com TDAH incluem Administração, Design, Comunicação, Tecnologia, Psicologia, Terapia Ocupacional, Educação, Artes Visuais, Marketing, Engenharia e Ciências da Saúde.
Pessoas com TDAH muitas vezes se sentem atraídas por novas experiências e estímulos, o que pode levar a uma rápida mudança de interesses e, consequentemente, a uma diminuição do interesse nas pessoas ao seu redor.
A Ciptea é um instrumento que visa garantir a atenção integral, o pronto atendimento e a prioridade no atendimento e no acesso aos serviços públicos e privados, em especial nas áreas de saúde, educação e assistência social, mediante a apresentação do documento pelo cidadão.
O entendimento de que o TDAH não é Deficiência se baseia no fato do transtorno ser uma disfunção, não podendo ser contemplado pelo Estatuto da Pessoa com Deficiência. Isso porque não é uma condição que impossibilita seu portador de exercer uma função específica, mas sim somente dificulta a realização da mesma.
Por que TDAH não é deficiência? TDAH não é uma deficiência pela falta de legislação específica. O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um desafio que muitos enfrentam desde a infância até a vida adulta.
As características mais apontadas pelos profissionais de saúde, nos pacientes com TDAH, são criatividade, empatia, espontaneidade e tenacidade1. Claro, isso não significa que você terá as vantagens apenas por ter o transtorno.
Quem convive com indivíduos com TDAH às vezes não consegue compreender a intensidade de suas reações e pode se irritar com seu comportamento indeciso. O afastamento de pessoas próximas acaba contribuindo para a sensação de inadequação e baixa autoestima desses indivíduos.
Os sintomas, que incluem hiperatividade, impulsividade ou desatenção, são vistos como uma fraqueza. No entanto, estudos recentes, indicam que pessoas com TDAH costumam ser mais criativas, dinâmicas, têm competência social e emocional, além de possuir ótimas habilidades cognitivas.
Agitação, inquietação, movimentação pelo ambiente, mexem mãos e pés, mexem em vários objetos, não conseguem ficar quietas (sentadas numa cadeira, por exemplo), falam muito, têm dificuldade de permanecer atentos em atividades longas, repetitivas ou que não lhes sejam interessantes, são facilmente distraídas por ...
Caracteriza-se pela presença de sintomas de desatenção, hiperatividade e impulsividade. No entanto, uma pessoa com TDAH pode ser descrita como alguém que vive no “mundo da lua”. Não presta atenção ao seu redor e não consegue se concentrar com facilidade. Além disso, não para um segundo e vive sempre agitada.
Embora o diagnóstico às vezes só possa ser reconhecido na adolescência ou na idade adulta, algumas manifestações deveriam ter ocorrido antes dos 12 anos de idade.