A dieta recomendada para a vitamina D é de 600 UI/dia para adultos com 70 anos ou menos e 800 UI/dia para pessoas com mais de 70 anos. O limite superior tolerável é de 4.000 UI/dia, acima desse nível o risco de efeitos tóxicos aumenta.
No tratamento auxiliar da desmineralização óssea pré e pós-menopausa, do raquitismo, da osteomalácia, da osteoporose e na prevenção de quedas e fraturas em idosos com deficiência de Colecalciferol (Vitamina D).
Sabendo que 1mcgde vitamina D corresponde a 40 UI ¹, e supondo que você precise ingerir 15mcg/dia de vitamina D, então você vai precisar do equivalente a 600 UI/dia dessa vitamina.
Percebe-se que há um padrão a ser considerado: mínimo de 400 UI e dosagem máxima diária de vitamina D de 2.000 UI para casos específicos. Caso a dosagem máxima diária de vitamina D seja ultrapassada, é necessário consultar um médico pois a hipervitaminose D pode causar riscos para a saúde ⁷.
A toxicidade aguda da vitamina D é geralmente causada por doses de vitamina D acima de 10.000 UI/dia, resultando em concentrações séricas de 25 (OH) D > 150ng/mL.
O excesso de vitamina D aumenta a captação intestinal de cálcio, reabsorção tubular renal e reabsorção óssea, levando a hipercalcemia-nível elevado de cálcio no sangue-sintomas relacionados, como náusea, vômitos, fraqueza, anorexia, desidratação e quadro agudo insuficiência renal.
O intervalo de referência para vitamina D foi arbitrariamente definido por especialistas para estar entre 30 e 100 ng/mL, sendo a faixa ideal de 40 a 60 ng/mL. Níveis entre 21 e 29 ng/mL são considerados insuficientes e os valores abaixo de 20 ng/mL são deficientes.
É melhor tomar vitamina D todo dia ou uma vez por semana?
Para manter os níveis de vitamina D no sangue consistentes, os comprimidos ou cápsulas com 50.000 UI são indicados como dose de ataque. A posologia sugerida é de 1 comprimido por semana, preferencialmente próximo às refeições, durante seis a oito semanas ou até atingir o valor desejado.
O que fazer em caso de superdosagem de vitamina D?
O tratamento da intoxicação por vitamina D consiste na interrupção da ingestão de suplementos de vitamina D para compensar os efeitos de níveis elevados de cálcio no sangue. Líquidos são administrados por via intravenosa, conforme necessário.
Mas afinal, como saber quando a vitamina D está baixa? A principal forma de detectar a insuficiência da vitamina D no organismo se dá através do exame laboratorial.
E pesquisas descobriram que, quando o magnésio é consumido com vitamina D, o poderoso mineral ajuda a ativar a vitamina D no corpo para que ela possa influenciar positivamente o crescimento e a manutenção dos ossos.
Em adultos, a ingestão diária de 1.250 mcg (50.000 unidades/dia) por vários meses pode ocasionar toxicidade. A toxicidade da vitamina D pode ocorrer iatrogenicamente quando hipoparatireoidismo é sobretratado.
De acordo com Ramos, a dose ideal diária de vitamina D varia para cada pessoa, porém, acredita-se que, em pessoas com níveis normais, a quantidade ao dia pode variar entre 1000 a 5000 Ui (Unidade Internacional), o que equivale a doses de 25 a 125 microgramas.
A falta de vitamina D pode deixar o organismo mais vulnerável a desenvolver algumas doenças, como raquitismo (exclusivamente em crianças), osteomalácia, osteoporose, acidente vascular cerebral (AVC), hipertensão arterial, insuficiência cardíaca e depressão.
O que acontece quando a vitamina D está muito alta?
A intoxicação de vitamina D pode levar ao aumento do cálcio no sangue e causar sintomas como náuseas, vômitos, desidratação, fadiga muscular, confusão mental, perda de apetite, emagrecimento, insuficiência renal aguda e pode chegar ao coma e levar à morte, de acordo com os especialistas ouvidos pela reportagem.
Além disso, existem algumas condições de saúde que podem prejudicar a absorção e o metabolismo da vitamina D, como: Doenças renais; Doenças inflamatórias intestinais; Obesidade.
Os valores de vitamina D no sangue recomendados para os diferentes grupos são: População saudável (até 60 anos): acima de 20 ng/mL; Grupos de risco para perda óssea: 30 a 60 ng/mL; Risco de toxicidade e hipercalcemia: acima de 100 ng/mL.
O limite seguro máximo para suplementação de vitamina D é de 2.000 UI por dia. Contudo, se for tomada dentro de um período delimitado, até mesmo altas doses são seguras.
Em relação a horários, não há uma regra padrão sobre como tomar vitamina D. A principal recomendação é que a dose diária seja ingerida em conjunto ou após uma refeição sólida, como o almoço ou café da manhã, de preferência com alimentos que contenham alguma fonte de gordura saudável.