Se alguém tiver consciência de ter pecado mortalmente, não deve aproximar-se da Eucaristia sem primeiro ter recebido a absolvição no sacramento da Penitência (n. 1415). De fato, comungar em estado de pecado mortal é, em si, um pecado mortal.
O que acontece se comungar estando em pecado mortal?
Quem cometeu pecados veniais, apesar de ter ofendido ao Senhor, pode comungar. Já quem cometeu um pecado mortal, se comunga sem se arrepender e se confessar ao sacerdote, comete SACRILÉGIO.
“Quando a vontade se volta para uma coisa em si contrária à caridade pela qual estamos ordenados ao fim último, há no pecado, pelo seu próprio objeto, matéria para ser mortal (…) quer seja contra o amor de Deus, como a blasfêmia, o perjúrio etc., ou contra o amor ao próximo, como o homicídio, o adultério etc.
Mesmo em estado de pecado mortal, a pessoa não está completamente isolada da compaixão de Deus. Por isso, se você se encontra em pecado mortal, REZE! Peça ao Senhor a graça da conversão, do arrependimento, e busque assim que possível restaurar a amizade com Ele através da confissão.
Seja franco e honesto com Deus em suas orações e admita que cometeu erros. Depois de confessar seus pecados, peça ajuda. “Desta maneira sabereis se um homem se arrepende de seus pecados — eis que ele os confessará e abandonará” (D&C 58:43). Se possível, você deve reparar os danos causados por suas ações.
Qualquer pecado, por mais grave que seja, pode ser perdoado por Deus, desde que haja sincero arrependimento, como ensinam a Bíblia e a Doutrina da Santa Igreja (cf. também Catecismo da Igreja Católica, Artigo 8).
Diz o “Catecismo da Igreja Católica” (nº 2.181): “Aqueles que deliberadamente faltam a esta obrigação, cometem pecado grave”. A fidelidade às orientações e exigências da Igreja são fundamentais para ser membro vivo da obra de Cristo.
Quais são os pecados mortais que não pode comungar?
Pessoas que Desrespeitam ou Profanam Objetos Sagrados
A profanação de objetos sagrados, como igrejas, altares, ou mesmo a própria Eucaristia, é um pecado grave. Aqueles que cometem tais atos precisam confessar e fazer reparação antes de receber a Comunhão.
Todo fiel tem sempre direito a escolher se deseja receber a sagrada Comunhão na boca ou se, o que vai comungar, quer receber na mão o Sacramento. Nos lugares aonde Conferência de Bispos o haja permitido, com a confirmação da Sé apostólica, deve-se lhe administrar a sagrada hóstia.
Para que o pecado seja mortal tem de ser cometido com plena consciência e total consentimento. Pressupõe o conhecimento do carácter pecaminoso do acto, da sua oposição à Lei de Deus. E implica também um consentimento suficientemente deliberado para ser uma opção pessoal.
Não é permitido dar a comunhão nas seguintes circunstâncias: 1. Dentro das doenças estão: pessoas em coma, pessoas que não podem deglutir, pessoas com constante respiração assistida, apoplexia, risco de vômito, febre alta que cause alucinações etc.
Um pecado mortal (em latim: peccatum mortale), na teologia católica, é um ato gravemente pecaminoso que pode levar ao Inferno se a pessoa que o cometeu não se arrepender dele antes da morte.
No Novo Testamento, Paulo relaciona dezessete pecados mortais: “Adultério, prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias.” Há os pecados contra a fé (incredulidade de Deus e heresia), contra a ...
O Código de Direito Canônico enfatiza no cânon 916 esta exigência para receber a sagrada Comunhão: "Quem estiver consciente de pecado grave não celebre Missa nem comungue o Corpo do Senhor, sem fazer previamente a confissão sacramental, a não ser que exista uma razão grave e não tenha oportunidade de se confessar; ...
É tradicional a interpretação de que as passagens de Mt 12,31-32, Mc 3,28-29 e Lc 12,10 retratam a “blasfêmia ao Espírito santo” como o pecado impossível de perdoar: o “pecado imperdoável”.
Mas a verdade é que quem comunga em pecado mortal “come e bebe a sua própria condenação”. Portanto, todo aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor indignamente será culpável do Corpo e do Sangue do Senhor. Que cada um se examine a si mesmo e, assim, coma desse pão e beba desse cálice.
O Catecismo da Igreja Católica (1338, nota 224) menciona que os fiéis, no mesmo dia, podem receber a Santíssima Eucaristia somente uma segunda vez. No Código, permite-se a possibilidade de comungar duas vezes ao dia sempre que o fiel participar de duas missas.
No domingo e nos outros dias festivos de preceito os fiéis têm obrigação de participar na Missa, abstenham-se ainda daqueles trabalhos e negócios que impeçam o culto a prestar a Deus, a alegria própria do dia do Senhor (laetitiam diei Domini propriam), ou o devido repouso do espírito e do corpo.
Em resumo, o 3.º Mandamento diz: “Santificar o domingo”, ou seja, cessar as atividades para dedicar tempo a Deus e ao culto. Ele pode ser cumprido em qualquer lugar. Quem mora em fazenda ou no meio da floresta pode sempre dedicar tempo a Deus no domingo, mesmo que lhe seja impossível ir à Missa.
Na Bíblia Sagrada diz: “Não é possível dar a Comunhão a uma pessoa que não esteja batizada ou que rejeite a verdade integral de fé sobre o mistério eucarístico. Cristo é a verdade, e dá testemunho da verdade (cf. Jo 14, 6; 18, 37); o sacramento do Seu Corpo e Sangue não consente ficções” (Ecclesia de Eucharistia, 38).
A serva de Deus então aprendeu que, por cada pecado mortal perdoado, resta à alma culpada passar por um sofrimento de sete anos [2]. Esse prazo não pode evidentemente ser encarado como uma medida definitiva, mas como uma pena média, já que pecados mortais diferem em enormidade.
Pelo Sacramentos da reconciliação (confissão) todos os que se encontram em pecado mortal podem receber o perdão de Deus e recomeçar, aquele que caminha buscando o Céu, precisa trilhar um caminho de santidade, fugir do pecado, buscar recomeçar sempre!
Morrer em pecado mortal sem arrependimento e sem dar acolhimento ao amor misericordioso de Deus, significa permanecer separado d'Ele para sempre, por nossa própria livre escolha. E é este estado de auto-exclusão definitiva da comunhão com Deus e com os bem-aventurados que se designa pela palavra «Inferno».