Por Kolel Rio – Halachá Diária Pergunta: “Eu suo muito e sofro quando não tomo banho. Posso tomar banho no Shabat? Se sim, há problema em secar os cabelos?". Resposta: É terminantemente proibido tomar banho com água quente no Shabat, tendo sido esta água aquecida durante o Shabat.
Shabat é o dia de descanso e rezas dos judeus ortodoxos. Do pôr-do-sol de sexta-feira até o pôr-do-sol de sábado, os fiéis não podem andar de carro, acender luzes e trabalhar, entre outras limitações. O uso de telefone e computador também é vetado, assim como cortar o cabelo ou roer a unha.
Os 39 trabalhos matrizes proibidos no Shabat estão enumerados a seguir, acompanhados de exemplos práticos para ilustrar como e onde se aplicam hoje em dia:
Arar. Cavar a terra, tornando-a mais propícia ao plantio. ...
O Shabat se inicia no final da tarde de sexta-feira, com o acendimento das velas e um Kidush, à noite, em casa ou nas sinagogas. No Shabat, evita-se diversos tipos de atividades, chamadas de “melachot” normalmente referenciadas como “trabalho”, tais como, carregar objetos, acender fogo, escrever e cozinhar.
O Shabat vai do por do sol da sexta-feira até o por do sol de sábado, e é um dia de descanso para o povo judeu. Isso significa que os judeus que guardam o Shabat não podem realizar diversas atividades, dentre eles a prática esportiva.
Os mais liberais, como o próprio Sobel, respeitam o descanso do "Shabat", rezam, mas não abrem mão de sair de carro, andar de elevador ou usar outros equipamentos.
Consta no Mishná Berurá (250:3): " é necessário antes do Shabat, varrer a casa das poeiras sobre os móveis e do chão, pois isso é um dos modos de respeitar e honrar o Shabat.
Segundo o costume sefaradi, o Rabino Ovadia Yossef permite derramar água quente da jarra elétrica, sobre tal caf. A razão é que conforme o costume sefaradi, que vai de acordo com o Shulchan Aruch, não há proibição de cozinhar algo após ser assado ou tostado.
O consumo de álcool no contexto judaico deve sempre respeitar os limites. A bebida é usada para ocasiões festivas e associados sempre a uma mitsvá: no Shabat (kidush), em um lechaim (comemorando um bar-mitsvá, noivado, casamento, etc). Especialmente para os jovens a bebida não é recomendada e não deve ser oferecida.
Durante o sábado, todas as telas são desligadas. Isso envolve celulares, computadores e televisão. A ideia é usar o sábado para encontrar pessoas, ler, escrever, sair pra dançar, ver natureza, cozinhar…
Incentive os fiéis a caminhar, andar de bicicleta ou compartilhar o carro para os cultos (assim como a paróquia de Nossa Senhora de Fátima, Coquitlam, BC).
Era uma espécie de defesa, uma espécie de demonstração de coragem diante do ato de humilhação que sofreram. O que se discute hoje é a inversão que aconteceu aqui em Israel, e acontece aqui todos os dias, porque os judeus, que são a maioria da população, são os que realmente perpetram essa ação.
Em princípio a resposta é claro que sim. Não é o respeitador do shabat quem dirige, o pagamento é eletrônico e robôs não estão previstos nas leis judaicas do descanso obrigatório semanal.
É o sétimo dia da semana judaica e é dedicado ao descanso. No Shabat você não trabalha, não dirige, não cozinha e não compra; é um dia dedicado à oração e à desconexão total.
Do mesmo modo, também é proibido fazer preparativos durante o shabat para um dia da semana. Também, os sábios proibiram de tocar e manipular vários objetos e materiai, isso se chama Muktse que no hebraico significa “separado ou deixalo de lado”.
Embora cozinhar, ferver, tostar, fritar e assar sejam proibidos no Shabat, e não possamos acender ou apagar uma chama, seja para cozinhar ou qualquer outro propósito, há maneiras permitidas de servir comida quente no Shabat. De fato, é uma mitsvá comer comida quente durante o almoço do Shabat.
O Arizal escreveu que é bom não usar nenhuma das peças de roupa dos dias comuns no Shabat, isto é, as principais – camisas, calças, paletós, vestidos, saias, etc. – devem ser especiais para Shabat (roupas de festa) e as peças íntimas devem ser novas ou limpas. Há quem use também sapatos especiais para honrar o Shabat.
O shabat começa com o pôr-do-sol na sexta-feira e termina ao anoitecer do sábado. O shabat está rodeado de normas e restrições escritas na Torá que ditam o que podem fazer e que atividades são proibidas durante o dia sagrado. Por exemplo, os judeus não podem ter contato com nenhum tipo de tecnologia durante o shabat.
Comer peixe no Shabat é uma antiga tradição judaica que se origina do período do Talmud, no qual é costume comer peixe, com o objetivo de cumprir a mitzvah de ter prazer no Shabat. Esse é um costume e não uma obrigação. Já que a mitzvah é de ter prazer no Shabat, se a pessoa não gosta de peixe, ela não precisa comer.
Assim, a data do casamento não pode ocorrer em um Shabat (que corresponde ao sábado, iniciado ao pôr-do-sol de cada sexta-feira e finalizado ao pôr-do-sol do sábado) ou em um dia santo.
Embora se diga que o justo deve se abster de excessos e abusos, o vinho é definitivamente considerado uma bebida de significado espiritual, reservada para ocasiões sagradas e especiais. O Kidush é recitado no Shabat e feriados com uma taça de vinho.
O Shabat termina na noite de sábado assim que três estrelas estejam visíveis no céu a olho nu. O ritual envolve a iluminação de uma vela especial havdalah com várias mechas, abençoando uma taça de vinho e cheirando especiarias doces.
Grande parte das pessoas gosta de comer carne, frango, peixes e beber vinho; por isso é parte da mitsvá incluir tais alimentos nas refeições de Shabat, ou mesmo da estação apreciadas pela maioria. Alimentos considerados especiais são adquiridos e guardados para consumo no Shabat.