Sem controle da SAF Vasco, por decisão da justiça, a empresa sofre uma forte crise financeira e por isso tomou a decisão. A informação foi veiculada primeiramente pelo jornalista Phillip Auclair, que inclusive informou a saída de Josh Wander, e Paul Brown.
O Vasco obteve na Justiça o direito de retomar o controle total da SAF. A 777 Partners está em processo de falência. A A-CAP, seguradora que passou a controlar a empresa, colocou à venda todos os bens da empresa, incluindo sua participação em clubes de futebol.
O site norueguês “Josimar Football” publicou informações sobre a 777 Partners, empresa afastada do controle da SAF do Vasco desde maio. Segundo informações, a companhia americana, que enfrenta processos judiciais e agora é controlada pela A-CAP, está à beira da falência.
Isso acontece porque a 777 até o momento só investiu 31% do valor total do aporte que a levaria a ter 70% das ações. Ou seja, com a liminar, a empresa norte-americana perdeu o restante das ações para o associativo, que passa a ter o controle majoritário da SAF.
O caos institucional na 777 aconteceu durante o período limite para adquirir os Toffes. Nove meses após concordar em comprar o clube, o grupo foi nomeado em múltiplas ações judiciais e acusado de fraude envolvendo de 600 milhões de dólares.
POR QUE O VASCO ENTROU NA JUSTIÇA CONTRA A 777? ANDRÉ HENNING E OCTAVIO NETO COMENTAM!
Porque o Vasco tirou a 777?
A ação foi necessária e motivada por preocupações sobre a capacidade financeira da sócia majoritária, a empresa 777, em cumprir com suas obrigações contratuais.
A lista detalhada anexa ao contrato apresenta uma dívida bruta total de R$ 738.142.485,00 em abril de 2022, mas a cifra líquida fica abaixo do "teto" estabelecido pela 777: R$ 648.490.608,00.
O Vasco anunciou, na tarde desta segunda-feira, acordo para a venda de 70% da sua SAF para o 777 Partners. Como o ge adiantou nesta manhã, a empresa americana pagará R$ 700 milhões por 70% do futebol do clube, com investimento imediato de R$ 70 milhões através de um empréstimo-ponte.
De forma bastante resumida, a intenção da 777 Partners é transformar o Vasco da Gama novamente em uma potência nacional de forma sustentável – apostando bastante também nas categorias de base do clube.
O fundo inglês Leadenhall Capital Partners entrou na Justiça dos Estados Unidos contra a 777, dona da SAF do Vasco. Assim, eles acusam a empresa norte-americana de ser uma "marionete" do fundo americano A-CAP e integrar um possível esquema de pirâmide financeira. A informação é do portal "ge".
Vivendo graves problemas financeiros, a 777 está à beira da falência. Dessa forma, há pressa para se livrar de ativos, incluindo todos os clubes da holding, além de um iate de luxo e um jato particular.
Ao adquirir a SAF, a 777 Partners se comprometeu a assumir as dívidas do Club de Regatas Vasco da Gama, na condição de associação civil, além de realizar aportes anuais na própria empresa.
Nesta semana, o clube entrou com a ação responsável pelo afastamento da 777, que havia comprado o futebol vascaíno em setembro de 2022. Apesar da crise fora do país, até o momento a 777 está em dia com suas obrigações no Vasco. Em outubro de 2023, houve atraso de alguns dias no pagamento de R$ 110 milhões.
A aprovação final ocorreu no dia 7 de agosto, com aval de 79,4% dos sócios que participaram da Assembleia Geral. Nas últimas semanas, as duas partes acertaram os últimos detalhes do acordo. A partir desta sexta, a 777 Partners controla o futebol do Vasco.
A ação na corte de Nova York denuncia fraude contábil e possível esquema de pirâmide, colocando em xeque a saúde financeira da empresa que comprou o Vasco em 2022. Um dos pontos centrais do documento diz respeito ao processo decisório da 777.
A 777 Partners enfrenta restrições em relação à revenda da SAF, não podendo vendê-la enquanto não quitar todos os aportes. O contrato também impõe limitações sobre quem pode adquirir participação no clube, excluindo entidades esportivas e ex-administradores de clubes do Rio de Janeiro.
Em acordo com a seguradora, o Vasco suspendeu por 90 dias a ação que move contra a 777 na Justiça. A suspensão termina no fim deste mês, mas é prorrogável. Hoje, a tendência é que o período seja estendido. As partes têm tido boa relação na busca por soluções para a SAF vascaína.
Nas demonstrações financeiras, a diretoria de Pedrinho aponta aumento da dívida para R$ 212 milhões do clube associativo - cenário descrito pelo ge em reportagem publicada no dia 24 de abril.
Com segredo de justiça negado, o contrato da venda da SAF do Vasco para a 777 Partners se tornou público. O futebol do Cruzmaltino foi vendido para o grupo norte-americano em 2022, mas neste ano o associativo moveu uma ação para retomar o controle.
Com o afastamento da 777, houve uma reformulação geral na estrutura do futebol do Vasco. Com exceção da maior parte do elenco, tudo mudou dentro da SAF do clube em 365 dias. Esta é a primeira de uma série de três reportagens do ge sobre os dois anos da SAF vascaína.