A particularidade da Turritopsis é a presença de células não diferenciadas, análogas às células-tronco humanas. Elas são totipotentes, ou seja, podem se transformar em qualquer célula e compor qualquer tecido, e garantem um processo de regeneração contínuo a essas águas-vivas.
O hidrozoário imortal tem nome científico Turritopsis dohrnii, e o segredo da sua vida eterna está relacionada ao seu genoma. Após a fase de reprodução, essa medusa tem a incrível capacidade de reverter a direção de seu ciclo de vida para um estágio assexuado anterior chamado pólipo.
Geralmente, as águas-vivas não vivem mais de 6 meses. Mas uma delas, a Turritopsis dohrnii, conseguiu driblar esse destino — e, de quebra, revolucionar os conceitos de vida e morte. Ela tem a capacidade de rejuvenescer indefinidamente as próprias células, ou seja, é essencialmente imortal.
O único animal imortal do mundo, até onde sabemos, é uma minúscula água-viva. Quase do tamanho da unha de um dedo mindinho, a Turritopsos dohrnii reverte o ciclo de vida ao chegar na idade adulta, retornando à juventude em um círculo interminável.
A água-viva é capaz de transformar todas as células existentes em um estado mais novo. Digamos que ela morre, mas ressuscita mais nova. O processo científico é chamado transdiferenciação e é usado quando uma célula já diferenciada sofre uma transgressão dessa diferenciação e se torna um outro tipo de célula.
HOMILIA DIÁRIA - 28ª Semana do Tempo Comum | Sábado
Porque água viva é imortal?
A particularidade da Turritopsis é a presença de células não diferenciadas, análogas às células-tronco humanas. Elas são totipotentes, ou seja, podem se transformar em qualquer célula e compor qualquer tecido, e garantem um processo de regeneração contínuo a essas águas-vivas.
Para queimaduras por água-viva em águas não tropicais e para picadas de corais, pode-se usar água do mar para limpar. Para queimaduras por água-viva em águas tropicais, pode-se usar vinagre seguido de água do mar para limpar. Não se deve usar água doce.
o animal mais perigoso do mundo é a vespa-do-mar, é considerada a criatura mais perigosa do mundo, se considerado o potencial de seu veneno, que pode facilmente matar um humano.
As águas-vivas flutuam pelos oceanos da Terra aparentemente desde sempre. Mas é difícil definir a origem exata dessas criaturas marinhas molengas, que são alguns dos primeiros animais complexos. Elas raramente aparecem no registro fóssil porque as águas-vivas são 95% água, e tendem a se decompor rapidamente.
Elas não possuem um cérebro centralizado e, em vez disso, têm neurônios espalhados por seus corpos transparentes. Esses neurônios, particularmente concentrados perto dos centros visuais da água-viva, conhecidos como rhopalia ou ropálios, atuam como centros de processamento de informações visuais.
Mas qual a função destes animais para o meio ambiente? Apesar de seus tentáculos urticantes ajudarem a manter os predadores longe e seu corpo transparente auxiliá-la a passar despercebida, alguns animais, como as tartarugas-cabeçudas, o peixe-lua e o peixe-enxada, possuem uma alimentação à base de águas-vivas.
Além disso, até onde a ciência sabe, eles podem repetir o processo indefinidamente, algo que outras águas-vivas não podem. É por isso que se diz que são biologicamente imortais. Obviamente, eles podem ser comidos por um predador ou cair nas mãos de um banhista, mas não morrem de velhice.
Ele vive mais de 30 anos —o que é muito para um rato. É quase impossível distinguir os jovens dos velhos dessa espécie, pois mantêm características juvenis durante a maior parte de suas vidas.
Não se deve tocar nas águas-vivas e caravelas, mesmo que pareçam estar mortas na areia. Em ambos os casos, a orientação é não esfregar o local da lesão ou utilizar água doce, uma vez que isso estimula os nematocistos remanescentes na pele do paciente a injetarem mais toxinas, agravando o quadro.
As Águas-Vivas podem comer peixes, camarões, caranguejos e até mesmo possuir microalgas vivendo em seus tecidos, fornecendo-lhes nutrientes a partir da fotossíntese. Geralmente são animais que irão capturar suas presas com o auxílio de seus tentáculos, mediante a utilização de suas substâncias urticantes.
A Turritopsis nutrícula é uma espécie de água-viva que não morre de causas naturais, somente se for gravemente ferida, ou seja, se ninguém matá-la ela viverá para sempre.
Animais mais resistentes do mundo de que a ciência tem notícia, os tardígrados são envoltos em mistérios que pesquisadores só têm desvendado recentemente. Os curiosos bichos, apelidados de ursos d'água, são muito difíceis de matar. Sobrevivem ao calor extremo, ao congelamento, à falta de água e até ao vácuo do espaço.
No ciclo da vida, todos os seres vivos nascem, crescem, reproduzem-se e morrem, não é verdade? Não, nem todos os organismos passam por essas etapas. Uma espécie de cnidário conhecida como Turritopsis dohrnii consegue driblar a última e mais preocupante etapa do ciclo e, por isso, é considerada imortal.
A Turritopsis dohrnii apresenta a incrível capacidade de manter-se viva e rejuvenescer quando atinge a maturidade, sendo considerada pelos cientistas como imortal.
Os principais sintomas da lesão provocada pela água-viva são dor forte, inchaço e ardência acompanhados por marcas vermelhas ou escurecidas deixadas pela ação do veneno na pele da vítima.
As águas-vivas são animais marinhos, chamados de cnidários. Possuem pequenos tentáculos que contêm células urticantes (nematocistos), que queimam em contato com a pele. “A água doce agrava a queimadura, pois dispara as toxinas de nematocistos que eventualmente estavam intactos”, informa a bióloga.
As queimaduras das águas-vivas ocorrem porque em seu corpo, principalmente nos tentáculos, há células denominadas cnidócitos que produzem toxinas, que ficam armazenadas em pequenas cápsulas, chamadas de nematocistos. Essas toxinas são usadas para capturar presas e se defender de ameaças.