A BCG protege contra a tuberculose, que é provocada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis. O imunizante permite a prevenção das formas graves da doença, como a meningite tuberculosa.
A vacina BCG protege contra a tuberculose – doença contagiosa, provocada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis. Foi criada em 1.921 por Léon Calmette e Alphonse Guérin, dando origem ao nome BCG. A doença não afeta apenas os pulmões mas, também, ossos, rins e meninges (membranas que envolvem o cérebro).
A vacina BCG apresenta uma eficácia elevada, principalmente contra a forma disseminada da tuberculose, com cerca de 78% de proteção. O imunizante foi desenvolvido pelos pesquisadores Albert Calmette e Camille Guerin a partir de uma bactéria responsável por desencadear mastite tuberculosa bovina, a Mycobacterium bovis.
Segundo a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), a pequena cicatriz que se forma no braço direito da pessoa imunizada é uma reação natural do corpo ao bacilo de Calmette-Guérin (sobrenomes dos médicos que desenvolveram a vacina, por isso o nome BCG) que compõe a vacina para estimular a imunização.
As falhas na logística e de importação, pelo MS, têm comprometido o fornecimento e contribuído para sucessivas quedas na cobertura vacinal da BCG que este ano está em 41,3%.
Por isso, devem ser vacinadas imediatamente", reforça Kfouri. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que a BCG previna mais de 40 mil casos anuais de meningite tuberculosa. Mesmo quando a vacina não consegue impedir que a criança tenha tuberculose, os casos registrados são mais brandos.
Por que só no Brasil a vacina BCG deixa marca no braço?
🔵Curiosidade: a marca só fica quando se usa agulhas tradicionais na aplicação. Se for feita com microagulha ("carimbo"), a criança fica sem a marca. 🔵 No Brasil, o uso desse aplicador é de apenas 3,1%. Já no Japão, 100% das aplicações são feitas com ele.
O esquema de vacinação é em dose única o mais precocemente possível, preferencialmente nas primeiras 12 horas após o nascimento, ainda na maternidade. Na rotina, a vacina é destinada a crianças na faixa etária de 0 meses a 4 anos, 11 meses e 29 dias.
O que acontece se tomar BCG duas vezes no mesmo dia?
Ao final, foi possível concluir que quem tomou a segunda dose teve tuberculose com a mesma gravidade de quem tomou apenas uma", explicou. De acordo com a SES/MG, a primeira dose da vacina BCG continua indispensável e deve ser aplicada nos primeiros dias de nascimento.
Muitas pessoas têm a cicatriz no braço por conta da aplicação da vacina BCG. Essa marquinha ocorre por conta da inflamação que gera no local da aplicação da vacina, em algumas pessoas. E, é justamente essa inflamação que faz com que exista a marquinha da vacina.
Em alguns casos as reações à vacina BCG evoluem mais lentamente e são mais brandas, podendo demorar até 6 meses para a formação da cicatriz vacinal. O paciente também pode sentir febre, calafrios, mal-estar, dores musculares e aumento nos gânglios ou abscessos na pele e nas axilas.
Quem já tomou a vacina BCG pode pegar tuberculose?
Clóvis explica que quando se passa da fase infantil, a pessoa que tomou a BCG pode ser diagnosticada com tuberculose, mas a secundária, que também é conhecida como tuberculose pulmonar. Essa é a forma mais amena da doença.
Para quem não tomou a vacina e já é adulto, não se recomendada esta vacinação. Segundo o Manual de Vacinação do Ministério da Saúde do Brasil a vacina BCG tem duas indicações: crianças até 5 anos (devem ser vacinadas o mais cedo possível); contatos intra domiciliares de pacientes com hanseníase.
Até os dias atuais, a vacina é o único tipo de imunização contra a doença e deve ser tomada em dose única, preferencialmente nas primeiras 12 horas após o nascimento, ou até quatro anos de idade, se a criança nunca tiver sido vacinada.
É comum aparecer uma pequena elevação avermelhada no braço onde foi aplicada a vacina BCG após duas semanas. A expectativa é que a cicatrização total ocorra em até dois meses. Há poucos registros de dificuldade no processo de cicatrização, aparecimento de queloides ou vermelhidão permanente no local da aplicação.
Evolução – Após mais ou menos 3 semanas o local começa a ficar vermelho e, possivelmente, formará uma ferida (com ou sem pus) que poderá demorar até 3 meses para cicatrizar (ferida abre, aparenta cicatriz, abre novamente). Pode ocorrer coceira no local.
A vacina BCG protege contra formas graves da tuberculose, uma doença contagiosa que afeta os pulmões, mas também ossos, rins e meninges (membranas que envolvem o cérebro).
5. BCG/6 a 10 anos: Preferentemente aos dez anos de idade, podendo esta dose ser antecipada até os seis anos de idade. Não há necessidade de reforço, caso a primeira dose seja aplicada aos seis anos de idade ou mais. Esta vacina pode ser aplicada no indivíduo em qualquer idade.
É esperado que a vacina BCG faça uma reação no local em até 6 meses após sua aplicação. Após esse período se não houver essa reação recomenda-se fazer a vacina novamente. No caso do seu filho, como ele já está com 02 anos de idade, converse com o pediatra que assiste a criança para a melhor conduta a ser tomada.
Sem cicatriz, sem efeito? Ainda há uma crença de que se a vacina BCG não deixar a cicatriz no braço é porque a imunização não obteve sucesso. Isso não é verdade. Mesmo nos raros casos em que a vacina não deixa marquinha, a proteção é sim garantida.
Assim que a vacina é aplicada, o corpo humano começa a desenvolver uma série de reações para se proteger desse bactéria. Essa disputa entre os anticorpos, já presentes no organismo, e os componentes da vacina, levam ao surgimento dessa ferida no local da aplicação.
A reativação da BCG pode ocorrer em diversos contextos: associada a quadros infecciosos, imunossupressão, autoimunidade e pós-vacinações. Além disso, especialmente em crianças abaixo de 5 anos de idade, deve ser valorizada como um achando presente em cerca de 50% dos casos de Doença de Kawasaki.
Como acontece a vacinação da BCG? A vacina deve ser aplicada no braço direito e a resposta ao imunizante leva de 3 a 6 meses para aparecer e é notada quando surge uma pequena mancha vermelha elevada na pele.