Por que a publicidade tem forte influência no público infantil?
Os anúncios direcionados ao público infantil podem exercer influência na erozitação e adultização precoces e, até mesmo, na exploração sexual infantil ao estimular comportamentos da fase adulta e o desejo do consumo.
Além da obesidade – que leva a doenças crônicas como cardiopatias, hipertensão, diabetes e alguns tipos de câncer –, a propaganda infantil também estimula o materialismo, o individualismo e a violência.
E as consequências desse comportamento podem ser gravíssimas, sendo: estímulo a violência, estresse familiar, distorção de valores, consumismo, ansiedade, distúrbios alimentares, obesidade infantil, dentre outros.
A publicidade infantil é qualquer comunicação mercadológica direcionada às crianças. Esses anúncios tem como objetivo divulgar e estimular o consumo de algum produto, marca ou serviço.
#01 Publicidade infantil estimula consumismo nas crianças: FATO. Publicidade é uma comunicação mercadológica que, inegavelmente, tem como objetivo a criação de desejo de consumo. Com ações direcionadas a crianças, então, não à toa é esse público que acaba recebendo e internalizando valores consumistas.
Resolução do CONANDA proíbe propaganda direcionada ao público infantil
Como a publicidade influencia as pessoas?
Através de apelos emocionais, como histórias inspiradoras, humor, amor e aspirações, a publicidade estimula o desejo e a vontade de adquirir um produto ou serviço. Dessa forma, ela influencia diretamente as escolhas de consumo das pessoas.
Qual é a principal interferência no consumismo infantil?
Como a publicidade direcionada a crianças estimula o consumismo infantil. Imagine ensinar para uma criança que ter vale mais do que ser. Pois é exatamente isso que a publicidade infantil faz. Mensagens comerciais desenvolvidas especificamente para atrair a atenção das crianças costumam atingir facilmente seu objetivo.
Quais são os pontos positivos da publicidade infantil?
Como pontos positivos sobre a publicidade infantil, as crianças se adaptam ao ambiente; a publicidade infantil também lhes dá um lugar na grande mídia, o que é um resultado positivo.
Comerciais de TV, anúncios impressos, embalagens com personagens, banners na Internet, promoções com brindes… Esses são apenas alguns exemplos mais óbvios de comunicação mercadológica que ainda podemos ver sendo dirigidos para crianças.
No Brasil, a fiscalização da publicidade infantil é de responsabilidade da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon). Caso a família note qualquer tipo de irregularidade, é possível registrar no site consumidor.gov, procurar o Procon do seu estado ou solicitar auxílio do Ministério Público.
A princípio, esse tipo de comunicação era voltado ao público adulto, porém, entre as décadas de 1970 e 1980, a publicidade brasileira assumiu o surgimento deste novo target4– o infantil – e, desde então, ações diretas e indiretas buscam seduzir a criança e torná-la consumidora de bens e serviços.
Toda e qualquer comunicação com apelo mercadológico direcionada ao público de 0 a 12 anos é, portanto, categorizada como publicidade infantil. Do ponto de vista do consumo, o público infantil é uma audiência interessante.
No Brasil e no mundo, está mais do que claro que, tratar a infância exclusivamente segundo interesses comerciais, é um desrespeito à vulnerabilidade de uma criança. É fazê-la desejar, quase nunca o saudável e, muitas vezes, o que sua família não pode comprar. Nesses casos é mais do que desrespeito, é violência.
É necessário ter respaldo jurídico para exposição de crianças na publicidade, além da prática publicitária direcionada ao público infantil ser considerada crime. Quando a imagem de uma criança veiculada em uma propaganda viraliza, diversos questionamentos sobre exposição de crianças na internet vêm à tona.
Por que não tem mais propaganda de brinquedos? Por isso, é uma prática antiética e ilegal. Além disso, a publicidade infantil impacta gravemente no desenvolvimento das crianças e no agravamento de problemas sociais e ambientais.
Como é caracterizada a publicidade infantil na mídia?
O Código de Defesa do Consumidor de 1990 afirma que "a publicidade dirigida à criança aproveita-se da deficiência de julgamento e experiência desse público". Portanto, direcionar esse público seria abusivo e ilegal, de acordo com o texto do Código.
Uma boa ideia para introduzir a ideia do consumo consciente é focar em doações. Na época do Natal, existem muitas campanhas para ajudar quem precisa e doar brinquedos para as crianças. Converse com seus filhos sobre essas crianças que ele não conhece. Fale sobre as dificuldades que elas e suas famílias passam.
O consumismo, de maneira geral, é caracterizado pelo consumo em excesso e sem necessidade. Quando esse fenômeno acontece durante a infância, ele é chamado de consumismo infantil.
1 – Escolha uma ou duas imagens que representem consumo excessivo e pergunte às crianças se há necessidade de adquirir tantos produtos. 2 – Posteriormente, questione se os alunos compram muitos produtos que não usam, como roupas, brinquedos, eletrônicos, etc.
Por meio da publicidade, a população tem acesso a informações de utilidade pública sobre os mais variados assuntos como saúde (campanhas de vacinação), educação (campanhas de matrícula), bem-estar etc. Mesmo a propaganda comercial pode ser canal para divulgar e consolidar bandeiras importantes para a sociedade.
Qualquer pessoa hoje, independente da sua classe social ou idade, é estimulada por propagandas a consumir, pois os publicitários que as criam exercem um poder de manipulação gigantesco, por intermédio de diversas repetições e artifícios visuais, criando um desejo de consumo.
A publicidade nas redes sociais tornou-se cada vez mais popular devido à sua eficácia e acessibilidade. Em comparação com os canais de publicidade tradicionais como a televisão e a imprensa, a publicidade nos meios de comunicação social é geralmente mais rentável e pode proporcionar às empresas um maior ROI.
Como a proibição de publicidade infantil pode garantir essa proteção?
Resposta. Resposta: A capacidade do público de assimilar as mensagens que recebe por meio da publicidade pode servir como parâmetro para os limites que as propagandas podem ter.
Eventos também são boas ideias para atrair a atenção do público infantil durante as datas comemorativas. Se for fazer presencialmente, fique atento quanto ao número de pessoas, uso de máscara e álcool em gel, devido à pandemia. Caso não seja possível, considere fazer um evento online.
Também de 1990, o Código de Defesa do Consumidor (CDC) em seu artigo 37, §2º, reprime expressamente os abusos cometidos na propaganda direcionada às crianças, repreendendo com vigor as publicidades tipificadas como abusivas que se aproveitem da deficiência de julgamento e experiência da criança.