"O nariz era a fonte do fôlego, o fôlego da vida; a maneira mais fácil de matar o espírito interior era sufocá-lo removendo o nariz", explica Bleiberg. Alguns golpes de martelo e cinzel e o problema estava resolvido.
Para os egípcios, por exemplo, havia a crença de que estátuas guardavam algum tipo de essência da entidade ali mostrada. Vandalizar o ícone, então, poderia desempoderar o deus ou autoridade em questão. Arrancar o nariz seria o bastante para "matar", já que tiraria a capacidade de respirar do indivíduo.
O que aconteceu com o nariz da esfinge? Até hoje existem várias versões para o desaparecimento do nariz da estátua. Uma delas é a de que Napoleão, líder da Revolução Francesa, quando invadiu o Egito em 1798, junto com o seu exército, destruiu o nariz da esfinge usando canhões.
O triste fim do pobre nariz foi causado pela artilharia de Napoleão em sua luta contra os inglesas no Egito. Simplesmente erraram o alvo! Atualmente querem tirar a culpa do nosso amigo da mão no casaco, a culpa também poderia ter sido de artilharia mameluca ao ataque contra os franceses.
Eles utilizavam uma ferramenta pontiaguda e aquecida em brasa até ficar incandescente, a mesma era introduzida pelo nariz do morto até atingir o cérebro, e uma vez lá dentro, começavam a mover a ferramenta até ir esmagando e liquefazendo o cérebro, que posteriormente “escorria” pelo nariz.
O cérebro era retirado em pedaços por uma inserção cuidadosa de instrumentos especiais pelas narinas em uma operação delicada, que podia facilmente desfigurar o rosto. (Relacionado: O que os gatos significam para os egípcios?) A múmia preservada do rei Seti 1º está no Museu do Cairo, Egito.
A esfinge, de cabeça humana e corpo animal, foi decifrada por Édipo. Logo em seguida, o monstro se joga no precipício, sobrando somente Édipo, totalmente humano. A esfinge, representativa do próprio ego seguro de si, está morta. E junto com ela, morre a autofagia e o interesse individual acima de qualquer coisa.
Mark Lehner, que realizou um estudo arqueológico, concluiu que ele foi quebrado com instrumentos entre os séculos III e X. Os desenhos da Esfinge de Fréderic Louis Norden em 1757 mostraram o nariz faltando.
O nome “esfinge” é de origem grega, sendo, portanto, a forma como os gregos se referiam a esse ser mitológico. Acredita-se que o termo grego tenha sido originado de shesep-ankh, o que pode ser traduzido como “imagem viva”.
Édipo foi quem respondeu à questão e derrotou a Esfinge. Príncipe de Corinto, exilado após uma profecia anunciar que mataria o próprio pai e casaria com a mãe, ele não só se tornou rei de Tebas depois de vencer o monstro, como a sua fama em desvendar enigmas se espalhou por toda a Grécia Antiga.
A Grande Esfinge de Gizé, no Egito, é um dos monumentos mais conhecidos do mundo. Com o corpo de um leão em repouso e a parte superior esculpida na forma da cabeça de um faraó, o monolito foi moldado há cerca de 4.500 anos.
"O nariz era a fonte do fôlego, o fôlego da vida; a maneira mais fácil de matar o espírito interior era sufocá-lo removendo o nariz", explica Bleiberg. Alguns golpes de martelo e cinzel e o problema estava resolvido.
Portanto, embora muitas estátuas realmente não tenham o nariz – ou a cabeça , os braços ou a genitália – simplesmente por causa da devastação do tempo, em muitos casos, é uma evidência de que quem quer que a estátua tenha mostrado foi sobrevivido por alguns inimigos mesquinhos ou altamente motivados.
No Egito, a esfinge era representada com o corpo de leão e um rosto masculino (o rosto de um faraó), assim, era uma androsfinge. Os historiadores acreditam que a esfinge era vista no Egito como uma espécie de guardião espiritual do local onde era construída.
Édipo se apresentou para responder ao enigma, e a esfinge realizou a pergunta: “— Qual é o animal que de manhã anda com quatro pés, à tarde com dois e à noite com três?
Muitos anos depois, o oráculo de Delfos realizou a mesma profecia, e Édipo foi informado de que mataria o seu pai e desposaria a mãe. Pensando que era filho de Pólibo e Delfos, ele decidiu fugir de Corinto para ficar o mais longe possível de sua família, a fim de que a profecia não fosse cumprida.
Pode entrar na Esfinge de Gizé? A Esfinge de Gizé é uma atração central no planalto que abriga as Grandes Pirâmides. Você pode visitá-la durante sua exploração da necrópole de Gizé, que também inclui o Vale do Templo e o Museu do Barco Solar.
O rosto daquela esfinge é considerada como a cabeça do faraó Quéfren ou possivelmente a de seu irmão, o faraó Djedefré, que dataria sua construção da quarta dinastia (2723 a.C.–2563 a.C.).
Isto se deve ao fato de serem ambientes geralmente frios, ácidos e anaeróbicos. Além disso, muitos têm um tipo de musgo (Sphagnum, ou esfagno) que cria mudanças químicas capazes de frear a atividade microbiana, o que ajuda na preservação dos tecidos.
Bem seco. Em seguida começava a desidratação, processo que evitava o apodrecimento da múmia. Para isso, o corpo era preenchido com natrão, um sal comum na época, e permanecia assim por 40 dias. Durante esse tempo, o sal sugava o líquido do corpo.
No frio do deserto era comum dormir sentado, com a cabeça apoiada nos joelhos, possivelmente um modo de se aquecer melhor sob os ponchos e gorros feitos de lã de lhama. Essa era também a posição em que os mortos eram enterrados, envolvidos em roupas e cobertas, junto com seus pertences.