Por que as igrejas protestantes não possuem imagens de santos?
Não se vê culto aos santos aqui. Martinho Lutero, o grande líder da Reforma Protestante, rejeitava o uso de relíquias e achava que, embora até houvesse pessoas santas “na terra e no céu”, elas não mereciam ser veneradas.
“Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há no céu ou na Terra” (Êxodo 20:4). O mandamento depois acrescenta: “Não te encurvarás a elas nem as servirás” (Êxodo 20:5). Mais do que simplesmente proibir os ídolos físicos, ele declara uma prioridade fundamental para todos os tempos.
Os evangélicos aderem ao princípio da “Sola Scriptura”, que afirma que a Bíblia é a única fonte de autoridade divina para a fé e prática cristã. Eles não encontram nas Escrituras uma base para a veneração ou adoração de santos e Maria.
Porque os evangélicos não gostam de Nossa Senhora?
Porque os evangélicos não adoram os santos.
Isto é, eles não podem interceder por nós junto a Deus. Maria, Pedro, Paulo, João e tantos outros que estiveram com Jesus ou foram grandes nomes do cristianismo mais tardio não receberam de Deus o papel de ser intercessor, no sentido absoluto do termo.
O culto aos santos é categoricamente rejeitado pela Igreja Protestante, por não condizer com os escritos bíblicos. Segundo a fé luterana, todo ser humano pode e deve recorrer a Deus diretamente, em oração, apenas em nome de Jesus.
Onde o catolicismo encontra base bíblica para adorar Maria e os santos? - Augustus Nicodemus #358
O que Lutero fala sobre Maria?
Lutero afirma que o fiel deve orar para Maria de forma que Deus possa conceder e realizar, através da vontade dela, o que pedimos. Mas, afirma ele, a graça é obra unicamente de Deus. Alguns interpretam sua obra sobre o Magnificat como uma súplica pessoal a Maria, mas não como um pedido de mediação na forma de oração.
Maria, mãe de Jesus, foi aquela que acolheu e amou a Palavra de Deus, que carregou em seu seio a Palavra viva, que fez a grande experiência do amor e da fidelidade de Deus, por meio de Jesus Cristo. Como mãe e mestra dos primeiros Apóstolos ela é também mãe de todos nós, por pertencermos à família redimida de Cristo.
O que os evangélicos acham de Nossa Senhora Aparecida?
A fé evangélica não admite a veneração de santos, equiparada à idolatria. Para esse segmento cristão, o único mediador da humanidade com Deus é Jesus Cristo. Fiéis poderiam, então, admirar Maria e outros nomes canonizados pela Igreja Católica, sem lhes atribuir santidade.
Pois bem, a oração da Ave Maria é Bíblica? Sim! A oração da Ave Maria começa com as palavras do Anjo Gabriel, quando ele apareceu para Maria e foi anunciar a concepção virginal, como consta do Evangelho de São Lucas, capítulo 1, versículo 28: Entrando, o anjo disse-lhe: Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo.
O protestantismo atual se mostra intolerante com a Virgem Santíssima, no entanto, Martinho Lutero, Calvino, Zwinglio, e os reformadores do Séc. XVI tinham uma estima e reverência profundas a Nossa Senhora, como poderemos ver abaixo. Algumas denominações protestantes estão redescobrindo isso.
A imagem de um santo nos lembra ainda que ele é santo pelo poder e graça de Deus; então, a veneração da imagem dá glória ao Senhor, mais que ao santo. São Bernardo, doutor da Igreja, sempre que passava por uma imagem de Nossa Senhora dizia: “Salve, Maria!”.
Por que evangélicos não acreditam em Maria? - Quora. Nem os Católicos têm crença em Maria. Maria é a Mãe de Deus, mas não uma deusa para acreditarmos. O que os Católicos fazem é venerar Maria com a centralidade em Jesus Cristo.
No caso de um ícone, que recorda alguma criatura, a mesma regra se aplica. Portanto, é licito venerar imagens, inclusive ajoelhar-se diante delas, falar com os santos diante das imagens, beijá-las, acender velas, oferecer flores, tudo isso é permitido.
Jesus era judeu, nascido de mãe judia. Foi circuncidado no oitavo dia, de acordo com a lei judaica (Lucas 2,21), e se considerava um judeu fiel às suas origens. Seus ensinamentos derivam das leis e das tradições judaicas com as quais Jesus se criou e que jamais negou.
Para os católicos, eles são exemplos de vida e, na hora da oração, muitas vezes caminhos para que as preces cheguem a Deus. Com imagens, folhetinhos, promessas, rezas específicas e romarias, os santos são uma das facetas mais populares da Igreja Católica.
Por que as vertentes evangélicas não reconhecem a santidade de Maria? Porque há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem.
Protestantes reconhecem que Maria é "bendita entre as mulheres" (Lucas 1:42), mas não concordam que Maria deve ser venerada. Ela é considerada um excelente exemplo de uma vida dedicada a Deus.
A Tradição da Igreja – desde os apóstolos até os Santos Padres – e posteriormente os Santos Doutores da Igreja, afirmam que a Virgem Maria não teve outros filhos, e que ela permaneceu Virgem antes, durante e depois do parto do Filho de Deus.
Santa Ana desempenhou um papel extremamente importante na história do cristianismo. Ela é a mãe de Maria, que fora concebida sem pecado original¹. Maria mais tarde se tornou a mãe de Jesus. Santa Ana então é a avó de Jesus Cristo.
Por isso, ela cantou no Magnificat: “Desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações, porque realizou em mim maravilhas aquele que é poderoso e cujo nome é Santo” (Lc 1,42). Ela é Senhora!
A resposta da Igreja Católica à Reforma Protestante foi a Contrarreforma, que foi pensada entre os anos de 1545 e 1563, na cidade italiana de Trento. Um concílio foi convocado pelo Papa Paulo III para que o alto clero católico se reunisse para reagir à cisão promovida pela Reforma.
A) os calvinistas acreditam que Maria, a mãe de Jesus, é a única que poder intermediar o fiel com relação a Deus, e não mais a Igreja Católica. B) ao elaborar a nova doutrina religiosa, João Calvino afirmou que o trabalho deveria ser desprezado e que a usura era um pecado mortal.
Martinho Lutero negava a possibilidade de o homem ser santo porque não havia adentrado em seu "Castelo Interior". Somente os verdadeiros místicos podem compreender a alma humana. A antropologia protestante, diferentemente da católica, não crê que o homem possa ser santo.