Este é o termo médico para ações repetitivas ou ritualísticas vindas do movimento, da postura ou da fala. As estereotipias costumam acontecer em situações que o autista se sente bombardeado por estímulos, e as ações repetitivas ajudam a pessoa a se reorganizar internamente e processar tudo o que está sentindo.
Em conclusão, o gosto por girar objetos em crianças autistas pode ser uma manifestação do seu processamento visual único e das dificuldades em expandir suas atividades de brincadeira.
É a mesma área do cérebro que é estimulada e gera essa curiosidade. Outro fator que podemos relacionar a esse interesse é a necessidade de previsibilidade dos autistas – a padronização que eles encontram nesses movimentos repetitivos traz segurança e controle!
Durante um shutdown, a pessoa com TEA parece se desligar ou se dissociar do ambiente. Isso pode se manifestar como falta de comunicação, olhar vago e respiração atípica (mais lenta ou mais rápida). A pessoa pode procurar se isolar, deitar-se no chão ou permanecer imóvel.
Alguns autistas sentem-se sobrecarregados com o excesso de estímulos sensoriais, o que significa que se acalmam afastando-se de sons, cheiros, luzes e outros estímulos. Outros regulam suas emoções buscando mais informações sensoriais do ambiente.
Na vida do autista, os gatilhos, normalmente, geram as crises ou colapsos. A pessoa se lembra de alguma situação que trouxe desconforto e se desregula emocionalmente. Assim, apresenta uma série de comportamentos estressantes.
Perda de habilidades já desenvolvidas como habilidades sociais ou de autocuidado; Maior dificuldades em processar estímulos (mais que o habitual); Afastar- se de seus relacionamentos, se isolar; Perda de interesse em seus hobbies ou atividades queridas.
Um estudo neurocientífico revelou que os autistas se isolam porque conseguem sentir tudo com uma intensidade muito superior (Intense World Theory of Autism); Há no mundo aproximadamente 70 milhões de pessoas com autismo.
As estereotipias costumam acontecer em situações que o autista se sente bombardeado por estímulos, e as ações repetitivas ajudam a pessoa a se reorganizar internamente e processar tudo o que está sentindo.
Quando um autista sorrir é porque realmente ele viu alegria em você. Quando um autista tentar te abraçar é porque ele sentiu acolhimento em teus gestos. Quando um autista procurar o teu olhar, se orgulhe ! Ele está fazendo um grande esforço pra tentar te conhecer.
O termo em inglês refere-se a “derretimento” e vem ao encontro, simbolicamente, das sensações vividas durante as crises, onde o sujeito apresenta um colapso na sua capacidade de gerenciar as próprias emoções e sentimentos.
Meltdown é um colapso. No entanto, a crise também pode acontecer para dentro, silenciosa: o shutdown. Nesses casos, há um “desligamento” temporário. Shutdown é um termo por vezes utilizado para nomear um comportamento reacional a uma sobrecarga emocional e sensorial, a situações estressantes e/ou de ansiedade extrema.
Porque estão nascendo tantas crianças com autismo?
A reforma psiquiátrica, numero como a principal causa para o aumento das crianças com diagnóstico de autismo. Este foi um fenômeno que ocorreu na década de 1980, também conhecido como reforma antimanicomial.
Ficar repetindo palavras ou frase em locais inapropriados. Não responder quando é chamado pelo nome como se fosse surdo. Acessos de raiva. Dificuldade em expressar seus sentimentos com fala ou gestos.
Geralmente pessoas com Transtorno do Espectro Autista lidam com a desregulação emocional, responsável pelas crises de comportamento, como euforia exacerbada, birras, agressividade, entre outros comportamentos atípicos e isso pode ser tratado e minimizado com a AUTORREGULAÇÃO dentro das intervenções baseadas em ABA.
Mudar o foco da crise com do Autista: Músicas do seu interesse; • Brinquedos e Personagens favoritos; • Conversar sobre Assuntos que gostam; • Apresentar vídeos que lhe acalmam. Como me acalmo com esses materiais?
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é resultado de alterações físicas e funcionais do cérebro e está relacionado ao desenvolvimento motor, da linguagem e comportamental. O TEA afeta o comportamento da criança. Os primeiros sinais podem ser notados em bebês nos primeiros meses de vida.