Além disso, Arthur é portador de uma síndrome chamada afeto pseudobulbar ou labilidade emocional, que se caracteriza por uma vontade descontrolada de chorar e de rir, mesmo sem que haja um contexto para isso, o que atrai a indignação e violência contra si.
No filme "Coringa", lançado em 2019, tivemos a oportunidade descobrir de forma detalhada um pouco mais sobre a vida de Arthur Fleck antes de se tornar um dos maiores vilões da DC Comics. Nele, é revelado que o homem sofria de problemas psicológicos, que acabaram sendo piorados devido a sua vida miserável.
Ele evoluiu para virar seu maior nêmesis. Enquanto Batman era sobre determinação e ordem, o Coringa era sobre imprevisibilidade e caos. Não importava quantas vezes o Homem-Morcego o prendia, o Palhaço do Crime voltava e causava ainda mais estrago que antes. Eles estavam destinados a fazer aquilo para sempre.
O próprio Phoenix reconhece que limitar tanto sua alimentação fez com que durante os meses de filmagem tivesse a sensação de que perdia o controle de seus atos. “Comer pouco me afetou psicologicamente. Você começa a enlouquecer quando perde essa quantidade de peso em tão pouco tempo”, confessou Phoenix.
Em preparação para viver o personagem, Ledger não apenas leu as histórias do Coringa nas HQs, mas também entrou de cabeça nas obras de Francis Bacon e se submeteu a extremas condições de auto-abuso psicológico.
Ele nadou para fora do canal de drenagem da planta, mas os produtos químicos branquearam sua pele e deixaram seu cabelo verde e lábios vermelhos. Sua desfiguração, juntamente com a perda de sua esposa e filho, enlouqueceu o engenheiro e resultou no nascimento do Coringa.
Depois de descobrir o encarceramento passado de sua mãe e as mentiras que ela lhe alimentou ao longo de sua vida, Arthur faz sua última visita enquanto ela está no hospital. Depois de um breve monólogo, ele pega um travesseiro e a sufoca até que ela morra.
Entretanto, independente de a narrativa de “Coringa” ter ocorrido no mundo da história ou na cabeça do protagonista, a questão de como devemos cuidar de pessoas como Fleck permanece. O quanto estamos ajudando indivíduos em sua posição ainda não é suficiente.
Tudo isso somou para que Ledger desenvolvesse várias crises, que tiveram como desfecho a sua morte. Oficialmente, de acordo com os médicos legistas de Nova York que examinaram o corpo de Ledger, a morte do ator foi proveniente de uma overdose acidental por ingestão de medicamentos.
O personagem de Phoenix, Arthur Fleck, sofre de um transtorno denominado Transtorno da expressão emocional involuntária (a sigla em inglês IEED). Este transtorno tem como principal característica, no caso do Coringa, a falta de controle sobre o próprio riso, não sendo ele condizente com sua emoção.
Depois de um ataque sofrido por alguns rapazes num dia de trabalho, somado a uma traição de um dos palhaços em seu serviço e sua demissão do trabalho, o Coringa surta de vez e nesse momento de fragilidade emocional enxerga na violência o caminho pra sua glória.
O Coringa era acusado de matar o apresentador Murray Franklin durante uma entrevista realizada em seu talk-show — cena que se passa no filme homônimo com o protagonista interpretado por Joaquin Phoenix. Em um determinado momento, quando os ânimos se exaltaram, Coringa sacou uma arma e atirou na cabeça do apresentador.
Em O Homem do Capuz Vermelho, Batman vai dar aula em uma universidade e conta um caso que ele não conseguiu resolver. Nele, um assaltante que o personagem perseguia em uma fábrica de baralhos caiu em um tonel com produtos químicos e sumiu. No final, revela-se que o criminoso era Coringa.
Bruce reconhece que o Coringa é imprevisível e uma versão ruim de Gotham, chamando o vilão de um 'turbilhão do caos', referenciando o termo agente do caos. O herói treinou por muitos anos e estudou sobre a perícia criminal, para se tornar no que é atualmente em Gotham e para o mundo.
"Se você é bom em alguma coisa, nunca a faça de graça" Uma das melhores frases do Coringa nos mostra a importância de valorizar nossas habilidades e dar importância para aquilo que temos de diferencial. O personagem a pronunciou em um diálogo de Coringa (2019).
Originalmente, o filme que estreia no dia 3 de outubro, se chama “Joker: Folie à Deux”. No Brasil, a tradução ficou “Coringa: Delírio a Dois”. O que pouco se sabe, é que o termo francês 'Folie à Deux' se refere a um transtorno psicótico real que é conhecido como Transtorno Delirante Compartilhado (TDC).
O Coringa é o principal personagem de todo o filme, mas vive a triste “realidade” de ter sua existência negada desde sua infância – fase onde se deveria aprender, absorver e desenvolver sentimentos e emoções de maneira “feliz”, e, por conseguinte, aprender a expressar-se e a socializar-se no mundo!
Origem. A história mais conhecida sobre a sua origem, é que a pessoa que futuramente se tornaria o ladrão e assassino Joker, participou de uma tentativa de assalto a uma fábrica de produtos químicos em Gotham City, disfarçado como o então criminoso Capuz Vermelho.
Quando ele chega em casa, descobre que sua mãe sofreu um acidente vascular cerebral e foi internada depois que dois detetives (que se apresentam a Arthur) interrogaram-na quanto à possibilidade do envolvimento dele com as mortes no metrô.
As informações são do Screenrant. Após ser assediado e espancado por funcionários das Indústrias Wayne, Arthur Fleck atira em dois deles, perseguindo o terceiro e o matando para não haver testemunhas.
Quais atores que fizeram o Coringa que se suicidaram?
Heath Ledger como Coringa em “Batman: O Cavaleiro das Trevas” (2008) / Divulgação/Warner Bros. Antes de Joaquin Phoenix, o último intérprete do vilão da DC Comics não agradou a crítica. Jared Leto recebeu comentários negativos pela sua performance como Coringa em “Esquadrão Suicida” (2017).
O primeiro filme do Coringa também tratou de um transtorno psiquiátrico raro. Cenas emblemáticas mostram o protagonista tendo crises incontroláveis de risadas. O processo é chamado "crise de epilepsia gelástica", um subtipo pouco comum de epilepsia, muitas vezes associado a lesões neurológicas.
Além disso, Arthur é portador de uma síndrome chamada afeto pseudobulbar ou labilidade emocional, que se caracteriza por uma vontade descontrolada de chorar e de rir, mesmo sem que haja um contexto para isso, o que atrai a indignação e violência contra si.