Jerusalém: Israel reivindica a soberania sobre a cidade (sagrada para judeus, muçulmanos e cristãos) e afirma que é a sua capital depois de tomar a parte oriental em 1967. Isto não é reconhecido internacionalmente. Os palestinos querem que Jerusalém Oriental seja a capital deles.
Até 1948, Jerusalém era a capital do Mandato Britânico da Palestina. Nesse mesmo ano, Israel tornou-se independente, fato que resultou na Primeira Guerra Árabe-Israelense.
A posição oficial dos palestinos é de que Jerusalém deveria ser uma cidade sem partição física e que a Palestina garantiria liberdade de culto, acesso e proteção dos locais de importância religiosa.
O status de Jerusalém: "Israel quer assegurar uma Jerusalém 'una e indivisível' como capital do país, ao passo que a demanda palestina tem sido no sentido de ter ao menos Jerusalém oriental (onde fica a cidade antiga, lugar sagrado para o islã, para o judaísmo e até mesmo para o cristianismo) sob seu controle", explica ...
Qual é o status de Jerusalém no conflito entre Israel e Palestina?
Essa proposta foi levada para a Assembleia Geral do ONU, no dia 29 de novembro de 1947, e foi aprovada. Os judeus sionistas automaticamente concordaram com a proposta, aceitando, inclusive, o fato de Jerusalém ficar sob controle internacional.
Por que Jerusalém é chave para o conflito entre israelenses e palestinos
Por que Jerusalém é uma cidade sagrada para os judeus?
Jerusalém é sagrada para os judeus desde que o Rei Davi a proclamou como sua capital no século X a.C. Jerusalém foi o local do Templo de Salomão e do Segundo Templo. Ela é mencionada na Bíblia 632 vezes.
Pela tradição cristã, Jesus Cristo nasceu na cidade Palestina, onde, até ano passado, a época do Natal era um tempo de festa e de luzes. Mas, agora, o cenário está bem diferente. Perto da Praça da Manjedoura, um dos pontos turísticos de Belém, decorações apagadas e ruas vazias.
A resposta judaica a isso foi defender a criação de um Estado judaico, e o local escolhido foi a Palestina, região que foi habitada pelos judeus na Antiguidade, mas que tinha sido abandonada por eles na Diáspora em consequência da perseguição que sofriam dos romanos.
A Palestina foi conquistada pelos hebreus ou israelitas (mais tarde também conhecidos como judeus) por volta de 1200 a.C., depois que aquele povo se retirou do Egito, onde vivera por alguns séculos.
A Faixa de Gaza é uma área de grande importância para o povo palestino, uma vez que representa uma de suas sedes territoriais, ou ao menos uma parcela dela, levando em consideração que o território palestino não é contíguo.
Durante a vida de Jesus, a Palestina foi governada, principalmente, pela Dinastia Herodiana. Devido a sua posição geográfica estratégica, a Palestina era região de passagem. Por ela circulavam soldados, comerciantes, mensageiros, diplomatas, (FERREIRA; CELESTE, 2006).
Os palestinos consideram a criação de Israel como um evento traumático, pois muitos foram forçados a deixar para trás suas casas, propriedades e vidas estabelecidas há gerações. A expulsão foi realizada por tropas israelenses, que alegavam a necessidade de criar espaço para o novo estado judeu.
Governo e política. Atualmente Jerusalém é um município em Israel e também a sua capital e a sede do governo, embora não seja reconhecida como tal pelas Nações Unidas e pela União Europeia. A cidade é governada por um conselho municipal composto por 31 membros eleitos cada quatro anos.
Já para os muçulmanos, Jerusalém foi a cidade para onde o profeta Maomé peregrinou depois de passar por Meca e Medina. No início do Islã, os seguidores rezavam virados para Jerusalém, pois foi onde Maomé subiu aos céus e encontrou-se com os outros profetas, inclusive Jesus.
Capital: Jerusalém Oriental (não reconhecida pela Organização das Nações Unidas - ONU), Ramallah (Cisjordânia) e Gaza (Faixa de Gaza). População: 4.685.000 habitantes.
A cidade de Belém é originalmente do território palestino, mas o Estado de Israel conquistou o território em 1967. Fica na Cisjordânia, região cobiçada por ambas as nações, a 93 km da Faixa de Gaza.
“A Palestina tem vivido, desde a criação de Israel (1948), uma situação de conflito endêmico. Uma guerra teve início no dia seguinte à criação do Estado. Mais duas ocorreram nas décadas seguintes (Guerra dos 7 dias e Guerra do Yom Kippur), todas vencidas por Israel”, frisa o professor Philippe.
Em 1947, por meio da Resolução 181, a ONU cria o Estado de Israel e o Estado da Palestina, dividindo as terras da região. A divisão foi feita desse modo: 55% para os judeus e 45% para os muçulmanos, cuja população era o triplo da de judeus. Além de ter um território maior, os judeus teriam as terras mais férteis.
A Palestina não é reconhecida como um país pelas Nações Unidas, mas como um "Estado observador não membro" desde o final de 2012. Isso se deve a uma série de fatores, entre os quais falta de apoio internacional, sobretudo de superpotências como os Estados Unidos.
O profeta Obadias foi usado por Deus para denunciar a violência (hamas) dos descendentes de Esaú contra seus irmãos judeus. Observe os versículos 10 a 14: Por causa da violência feita ao seu irmão Jacó , você ficará coberto de vergonha e será exterminado para sempre.
A Bíblia menciona o povo palestino em algumas passagens, mas não oferece informações detalhadas sobre sua origem específica. No entanto, é possível traçar uma conexão histórica entre os hebreus, filisteus e o atual povo palestino.
Por que Jerusalém é importante na questão Palestina?
Jerusalém: Israel reivindica a soberania sobre a cidade (sagrada para judeus, muçulmanos e cristãos) e afirma que é a sua capital depois de tomar a parte oriental em 1967. Isto não é reconhecido internacionalmente. Os palestinos querem que Jerusalém Oriental seja a capital deles.
Segundo os evangelhos canônicos de Lucas e Mateus, Jesus Cristo nasceu em Belém, cidade palestina localizada a 10 km de Jerusalém, na parte central da Cisjordânia.
Seu nome é mencionado com frequência no Alcorão, assim como o de Maria. O Islamismo, no entanto, não o considera uma divindade, porque, segundo o tawhid, não há outra divindade senão o próprio Deus: Alá. “Os cristãos na Palestina, e em todo o Oriente Médio, são cristãos muçulmanos.
O Calvário, colina onde Jesus foi crucificado, é o principal ponto de peregrinação em Israel. Os repórteres Marcelo Hespaña e Wilson Araújo viajaram a Terra Santa para acompanhar a rotina nestes locais turísticos.