Por que é seguro viver em Hiroshima e Nagasaki mas não em Chernobyl?
Em Hiroshima e Nagasaki, as bombas explodiram no ar, a mais de 500 metros acima do solo. Isso significa que o material radioativo se dissipou no ar, reduzindo as partículas tóxicas no solo. Em contraste, a explosão de Chernobyl foi no nível do solo e o incêndio que irrompeu continha material radioativo.
Por que Hiroshima e Nagasaki são habitáveis e Chernobyl não?
Em Chernobyl, o acidente aconteceu no chão, e acabou tornando a terra radioativa. É por causa disso que Chernobyl continua inóspita e Hiroshima e Nagasaki já voltaram a se tornar habitáveis há muito tempo.
Conhecida como zona de exclusão, o território em um raio de 30 quilômetros ao redor da usina ainda está fortemente contaminado e é proibido firmar residência nesta área.
Além das milhares de mortes, as guerras e conflitos armados trazem para as pessoas, todos os seres vivos e o meio ambiente graves consequências. O lançamento das bombas nucleares sobre as cidades de Hiroshima e Nagasaki gerou consequências catastróficas, que perduram até hoje devido à exposição às radiações.
Dedicada a um programa militar, a usina era uma mas maiores do mundo na época e protagonizou o maior desastre nuclear da história da humanidade. Calcula-se que milhares de anos se passarão – estimativas citam até 20 mil anos – para que a zona de exclusão de Chernobyl volte a ser habitável.
Por que é possível viver em Hiroshima e Nagasaki, mas não em Chernobyl?
Quando vai ser possível viver em Chernobyl?
As estimativas feitas por cientistas apontam que a região de Chernobyl deverá permanecer inabitada por até 20 mil anos até que se torne segura para a habitação humana. Apesar disso, existem evidências que apontam que algumas pessoas voltaram a morar na chamada “zona de exclusão”.
Mais de 30 anos depois, os cientistas estimam que a zona em torno da antiga usina não será habitável por até 20.000 anos. No entanto o evento serviu como um fator positivo para a melhoria nos fatores de segurança e conscientização da tecnologia nuclear.
Entre os lugares mais incríveis e perigosos do mundo está o Lago Karachay. Neste local não é altitude, a geografia ou os animais que oferecem risco aos visitantes, mas a radioatividade.
Apesar de ser um importante centro industrial, Nagasaki tinha sido poupada dos bombardeios aliados, porque a sua geografia tornava sua localização difícil à noite com o radar AN/APQ-13.
Bombas da potência da Tsar, que já foram testadas pela Rússia, têm energia equivalente a cerca de 57 milhões de toneladas de TNT e são 3 mil vezes mais potentes do que a bomba de Hiroshima.
Chernobyl Visit - O que saber antes de ir (ATUALIZADO Agosto 2024) Recomenda-se evitar viagens para a Ucrânia devido aos graves riscos à segurança causados pelos conflitos armados.
Especialistas disseram que levará pelo menos 3 mil anos para que a área se torne segura, enquanto outros acreditam que isso é muito otimista. Pensa-se que o local do reator não se tornará habitável novamente por pelo menos 20 mil anos, de acordo com relatório de 2016.
O acidente foi fator determinante nos rumos da Guerra Fria em curso e para a situação da região. Estima-se que a área ao redor da antiga usina ficará inabitável por pelo menos 20 mil anos.
O iodeto de potássio é um sal que é usado clinicamente para auxiliar no tratamento de radiação e também tem uso no campo da fotografia. É comumente conhecido como “pílula de iodo” ou “pílula anti-radiação”.
Quantos anos dura a radiação de uma bomba nuclear?
Um estudo recente do governo dos EUA mostrou que bombas de fissão (as “comuns”) podem seguir ativas por 85 anos. Com as bombas termonucleares é diferente. Essas armas usam uma bomba de fissão como espoleta para iniciar um processo de fusão nuclear dentro da ogiva, o que libera muito mais energia.
Julius Robert Oppenheimer (Nova Iorque, 22 de abril de 1904 – Princeton, 18 de fevereiro de 1967) foi um físico teórico americano e diretor do Laboratório Nacional Los Alamos durante a Segunda Guerra Mundial.
Hiroshima e Nagasaki são atualmente cidades prósperas e importantes portos japoneses. Chernobyl, por outro lado, permanece uma zona altamente restrita.
Nos dias 6 e 9 de agosto de 1945, os Estados Unidos fizeram uso, pela primeira vez na história da humanidade, de armas atômicas contra as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki. Essas bombas foram utilizadas para forçar a rendição japonesa e evitar que as tropas americanas precisassem invadir o Japão por terra.
Atualmente, a lei ucraniana proíbe viver na zona de Chernobyl. O governo da Ucrânia reconhece que aquela parte do território está poluída. No entanto, entre 130 e 180 pessoas, principalmente idosos, vivem aqui.
Há exatos 35 anos, em 13 de setembro de 1987, ocorreu na capital de Goiás o maior acidente radioativo da história do país — e um dos maiores do mundo. O acidente em Goiânia começou quando um aparelho de radioterapia foi abandonado em um ferro-velho.
Na América Latina, além do Brasil, Argentina (3) e México (2) têm usinas nucleares. Dos três, o Brasil é o que tem maior potência. No mundo há 58 reatores em construção em 17 países.
No desdobramento da tragédia de Chernobyl, em 1986, o Brasil importou toneladas de alimento contaminado da Europa em meio a uma crise de abastecimento. Na ocasião, produtos como leite e carne contaminados chegaram às prateleiras dos supermercados. Mais tarde, a Justiça determinou o recolhimento das mercadorias.