Por que existe tanto preconceito com o futebol feminino?
Por décadas, as mulheres foram impedidas, por lei, de jogar futebol. O preconceito contra elas, nesse esporte, é algo histórico. A modalidade feminina sempre sofreu com restrições, desigualdades e, inclusive, com comentários xenofóbicos sobre a aparência ou a cultura das jogadoras de outros países.
Por que existe preconceito com o futebol feminino?
Desigualdade de investimento: o futebol feminino recebe menos investimento do que o masculino, isso pode causar a impressão de que é menor qualidade ou menos importante. Falta de visibilidade: recebe menos atenção da mídia.
De acordo com os dados, 42% da população acredita que as atletas de futebol feminino são excessivamente masculinizadas. Ou seja, na visão do público, as mulheres são vistas apenas nos extremos da hipersexualização ou masculinização dos corpos, o que impacta diretamente na autoimagem das praticantes.
Por que o futebol feminino tem menos visibilidade?
Portanto, o futebol, por ser um esporte que envolve contato físico agressivo, acaba sendo visto como “coisa de homem”. Desigualdade de investimento: o futebol feminino recebe menos investimento do que o masculino, o que pode causar a impressão de que o futebol feminino é de menor qualidade ou menos importante.
Porque o futebol feminino não é tão popular como o masculino?
Há mais patrocinadores interessados no futebol masculino do que no feminino. Falta de visibilidade: ainda recebe muito menos atenção da mídia do que o futebol masculino. Isso inclui não apenas a transmissão de jogos, mas também a cobertura de notícias e histórias de jogadoras.
O PRECONCEITO CONTRA O FUTEBOL FEMININO | JUCA EXPLICA
Por que o esporte feminino não é tão valorizado?
A falta de segurança, o preconceito, a falta de incentivo nas escolas, todos esses são fatores que devem ser apontados quando se constata que o esporte no Brasil não tem o mesmo acesso por meninos e meninas.
Durante todo este período o futebol feminino não se popularizou no país, pois, apesar de contar com alguns simpatizantes, sofria uma forte resistência. O futebol não era considerado um “esporte de natureza feminina”.
Apesar do considerável crescimento e avanço, o futebol feminino no Brasil ainda enfrenta desafios como a falta de investimentos e patrocínios, a disparidade salarial em comparação com os jogadores do sexo masculino e a pouca visibilidade nos meios de comunicação.
Como acabar com a desigualdade de gênero no futebol?
O futebol feminino pode ser uma importante ferramenta para espalmar o preconceito e diminuir a desigualdade de gênero entre homens e mulheres. Mas para isso é preciso igualar as oportunidades, as condições de treinos, principalmente a valorização e visibilidade do esporte.
Quais as principais diferenças entre o futebol masculino e feminino?
Podemos explicar tal diferença, principalmente, em razão do metabolismo masculino ser de 15% a 20% mais acelerado quando comparado ao feminino. Além disso, outros dois pontos também auxiliam nessa questão: a primeira é a parte hormonal; e a segunda é a maior quantidade de massa muscular nos homens.
Por que afinal o futebol feminino ainda é tão renegado no Brasil?
"Porque se o futebol feminino ainda hoje existe no Brasil é pela resistência dessas mulheres, a despeito de toda invisibilidade, da falta de estrutura e de profissionalização. Elas continuam jogando e sempre estiveram jogando bola, mesmo quando foi proibido. Futebol para as mulheres nunca foi concessão.
A desigualdade também se expressa pela falta de incentivo na conciliação do esporte com os estudos e pela insegurança financeira, que são alguns dos fatores que explicam o grande número de desistências das atletas femininas.
O futebol feminino é a modalidade do futebol praticado com equipes compostas somente por mulheres. Apesar de em alguns países o futebol ser predominantemente praticado por homens, 188 países possuem seleção feminina e campeonatos de futebol profissionais e amadores para mulheres.
“O início do preconceito no futebol não se deu por conta do racismo, ao contrário, iniciou-se por conta da história do futebol ser de origem europeia e seus praticantes, no início, teriam que ser frequentadores de clubes da elite. Os campos de futebol eram um prolongamento da elite da sociedade.
O futebol feminino era tratado como uma performance, um show e não uma partida. Até a década de 40, o futebol entre mulheres existia longe de clubes ou grandes ligas. Havia prática em periferias, mas não há registros de uma seleção.
Concluímos que para combater o machismo no futebol as instituições educacionais e os clubes de futebol podem, de forma colaborativa: valorizar a disciplina de futebol nos seus currículos; selecionar profissionais capacitados nesse desporto; proporcionar infraestrutura adequada à sua prática; enfatizar a formação humana ...
Porque existe o preconceito no futebol feminino na sociedade?
O preconceito no futebol feminino advém de fatores culturais, sociais, os quais precisam ser revistos, já que são fatores limitantes do desenvolvimento não somente do futebol, mas do esporte feminino como um todo.
Por que existe uma disparidade entre o futebol masculino e feminino?
Em terras tupiniquins, um dos motivos para essa desigualdade entre homens e mulheres no futebol, tem explicação na lei. Isso porque, na década de 40, o futebol feminino foi proibido no Brasil. Um decreto do governo Getúlio Vargas dizia que a prática não condizia com a “natureza” da mulheres!
Desde 2019, todos os clubes que disputam a Série A são obrigados a ter equipes femininas. E o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, anunciou em fevereiro que a partir de 2027 equipes das quatro divisões do Campeonato Brasileiro terão essa obrigatoriedade.
Nesse contexto, torna-se evidente que o futebol feminino está distante de alcançar um patamar ideal. Fatores preponderantes incluem a disparidade salarial, a insuficiência de investimentos, a falta de visibilidade e a persistência do machismo como elementos centrais nesse cenário desafiador.
Quais são os maiores desafios do futebol feminino na atualidade?
A partir da pesquisa realizada, verificou-se que as dificuldades destacadas continuam sendo as mesmas enfrentadas nas décadas de 80 e 90: questões como estrutura, condições de trabalho, falta de profissionalismo, invisibilidade, preconceito, desrespeito e falta de incentivo.
Por que o futebol feminino não é valorizado como o futebol masculino?
Além disso, a disparidade financeira entre o futebol masculino e feminino é enorme. Os salários dos jogadores e jogadoras de futebol são muito desiguais, com os homens recebendo salários significativamente mais altos do que as mulheres, mesmo em níveis profissionais semelhantes.
O que faz o futebol feminino ter tantas diferenças para o futebol masculino?
Os argumentos que apoiam essa diferença são geralmente: a falta de interesse do público na modalidade; as diferenças de lucro das competições masculinas e femininas; a pouca atenção da mídia aos jogos; a diferença da qualidade do jogo (CEOLIN, 2019).
Ao incentivar e apoiar nossas atletas, contribuímos para a construção de uma geração de mulheres confiantes e determinadas a alcançar seus objetivos, tanto dentro quanto fora dos campos. Em suma, o futebol feminino e as iniciativas de promoção do esporte têm um impacto significativo na educação integral das meninas.