Já a mirra, uma oferta do rei mago Baltazar, era usada para preparar os corpos para o sepultamento. Assim, ao presentear Jesus com a mirra, os magos viram nele humanidade, como se aquele que é o rei universal também fosse verdadeiramente humano.
Mirra: composto usado no embalsamamento, fazia referência ao sacrifício de Cristo e a sua ressurreição. Ouro: representava a realeza de Jesus Cristo, ressaltando o fato que ele era o rei dos judeus. Incenso: usado nos templos, era um presente exclusivo aos sacerdotes, reforçando, assim, a divindade de Cristo.
Significado simbólico: No Novo Testamento, a mirra costuma estar associada ao ato de embalsamar e ao sepultamento, devido a suas propriedades de conservação (ver João 19:39–40).
Essas misturas tinham o objetivo de melhorar o sabor, aumentar a durabilidade ou alterar os efeitos da bebida. Por exemplo, o vinho misturado com mirra era usado como analgésico, com aloés era usado como purgante, e com absinto era usado como vermífugo.
Os três reis magos buscavam o nascido rei dos judeus com o objetivo de adorá-lo e levaram como presente ouro, que representava a realeza, o incenso, que representava a divindade, e a mirra que representava a humanidade”, explica Guilherme.
OURO, INCENSO E MIRRA: O SIGNIFICADO DO PRESENTE DOS MAGOS PARA JESUS
Para que servia a mirra no tempo de Jesus?
Os hebreus usavam a mirra para ungir os vasos sagrados do templo, e a sua utilização cerimonial pode explicar o facto de fazer parte dos presentes levados a Jesus, já que todos os elementos tinham um significado: o ouro era um presente para os reis, o incenso para os sacerdotes e a mirra para os profetas.
Os 3 reis representam as 3 raças distintas que se conheciam. Mas também podem representar as 3 idades (juventude, idade madura e velhice), sendo eles representados de acordo.
Além do mais, para corroborar com esta teoria, sabe-se que, durante a semana da Páscoa, os israelitas não podiam beber líquidos fermentados, nem mesmo provar o pão com fermento. Assim, o mais provável é que o vinho servido por Jesus Cristo aos seus discípulos durante a Santa Ceia era livre de álcool.
Primeiro, Jesus transformou água em vinho para satisfazer a sede física. No final, Ele usou o vinho sacramental para representar Seu sangue expiatório, o que tornou a vida eterna possível e fez com que aqueles que Nele cressem nunca mais tivessem sede (ver João 4:13–16; 6:35–58; 3 Néfi 20:8).
Embora seja uma informação muito controversa, Jesus e seus apóstolos bebiam bastante vinho. Mas qual? Muito antes do menino Jesus nascer o vinho já é citado no antigo testamento, mas precisamente em Gênesis 9:20 “Sendo Noé lavrador, passou a plantar uma vinha.
A mirra é uma erva comum no norte da África e nas proximidades do mar Mediterrâneo, que está relacionada à cura e à purificação. A erva possui propriedades medicinais, como a ação antisséptica e anti-inflamatória. O incenso de mirra é conhecido por suas propriedades de purificação e proteção contra energias negativas.
Os egípcios empregavam a mirra no culto ao deus Sol e como ingrediente na mumificação, uma vez que suas qualidades embalsamadoras já eram conhecidas. Até o século XV, era usada em funerais e cremações e foi utilizada também para unção dos reis de Israel e de Judá.
A principal função da mirra, segundo a Bíblia, é sanar dores e auxiliar no processo de cura de feridas – espiritualmente falando, ela cura tanto as feridas do corpo quanto as feridas da alma.
Mirra — expressão de fé acerca da vitória sobre a morte. A mirra era usada com fins terapêuticos para sanar dores e sangramentos e também estava presente em rituais funerários. Por isso, foi um dos elementos utilizados no ato do sepultamento de Jesus.
Além disso, na crença cristã, o aparecimento da Estrela de Belém é a concretização de uma profecia hebraica que anunciava o nascimento de Jesus e o aparecimento do astro. Na questão do milagre, destaca-se que a estrela serviu de guia para que três sábios do Oriente fossem até a Judeia prestar culto ao menino Jesus.
Em Mateus 2:19–23 , lemos que, quando Herodes morreu, o Senhor deu outra mensagem a José enquanto ele, Maria e Jesus estavam no Egito. Por meio dessa comunicação com José, aprendemos que, se estivermos dispostos a ouvir e obedecer, podemos receber revelação e orientação.
O milagre da transformação da água em vinho mostrou o poder de Jesus como Filho de Deus para que a festa ocorresse da forma melhor, em virtude também de sua mãe, Maria.
O que Jesus quis nos ensinar transformando água em vinho?
Jesus transformou água em vinho em uma festa de casamento, o primeiro milagre registrado que Ele realizou durante Seu ministério terreno. O objetivo desta lição é ajudá-lo a aumentar sua fé em Jesus Cristo ao estudar esse milagre e identificar verdades sobre o poder e o caráter do Salvador.
Para McGovern, o vinho servido na Última Ceia poderia ter sido semelhante ao Amarone, baseado em evidências existentes sobre a vinificação e tendências de beber na área naquela época. Parece provável também que este vinho também tivesse a presença de outras substâncias.
O Dicionário de Teologia Bíblica, Volume 2, página 1153-4, diz que “os autores bíblicos advertem contra o excesso ao beber vinho, contra a embriagues. Tudo depende da medida, como em toda as outras coisas boas que Deus fez. A qualidade do homem se mede pelo fato de ele saber guardar as medidas.”
Além disso, várias parábolas e ensinamentos bíblicos mencionam o vinho. Paulo, em 1 Timóteo 5:23, recomenda o uso moderado de vinho para benefícios de saúde, enquanto Provérbios 31:6-7 fala sobre seu uso para aliviar a dor dos aflitos.
Se a arqueologia encontrou citações à cerveja em registros sumérios e babilônicos 8 mil anos antes de Cristo, não é difícil concluir que ela fazia, sim, parte da sociedade hebraica na época do nascimento de Jesus. Como uma bebida popular, muito provavelmente foi consumida por ele.
O mais fascinante tesouro da catedral de Colônia é a arca com os restos mortais dos Três Reis Magos. Eles foram trazidos de Milão para Colônia no século 12, como presente do imperador alemão Frederico Barbarossa para seu chanceler, Rainald von Dassel, arcebispo de Colônia.