6. Religião. O país veta todas as religiões e obriga os cidadãos a cultuar os governantes como deuses. Quem for pego rezando ou com uma Bíblia pode ser mandado para os campos de trabalhos forçados ou ser executado.
Pessoas encontradas com bíblias cristãs, consideradas um símbolo do Ocidente, podem ser executadas ou torturadas. Refugiados e desertores continuaram a alegar que testemunharam as detenções e execuções de membros de igrejas clandestinas cristãs pelo regime em anos anteriores.
A Coreia do Norte ocupa o segundo lugar no ranking de países onde os cristãos são mais perseguidos. A adoração a Deus é estritamente proibida: só há espaço para o culto ao Estado e ao próprio ditador Kim Jong-un.
Coreia do Norte, Afeganistão, Paquistão, Eritreia, Iêmen, Irã, Arábia Saudita, Maldivas, China, Vietnã, Uzbequistão, Turcomenistão, Turquia, Catar, Tajiquistão, Cazaquistão, Butão e Omã são os países que integram a Lista Mundial de Perseguição onde as medidas restritivas de circulação das escrituras são maiores.
Refugiado Norte-Coreano revela perseguição religiosa e crescimento da igreja perseguida. Na Coreia do Norte, o único culto permitido é ao seu líder, Kim Jong-un. Ler a Bíblia, orar ou louvar a Deus pode levar alguém a ser preso, torturado ou executado.
No coquetel ideológico da Coreia do Norte também está o kimilsungismo, que trata como deuses o fundador da Coreia do Norte, Kim Il-sung, e seus sucessores. Os membros da família Kim não são vistos apenas como líderes, mas são aclamados como figuras de deuses, configurando o culto à personalidade.
Hoje existem quatro igrejas em Pyongyang toleradas pelo Estado: duas ortodoxas russas, uma católica romana e uma protestante. Elas existem como “prova” de que a Coreia do Norte tolera a religião.
Até mesmo diplomatas e empresários internacionais precisam usar celulares "apenas para o exterior", que conseguem fazer ligações apenas para celulares do mesmo tipo e, por uma alta taxa, para celulares internacionais. Dessa forma, estrangeiros não podem ligar para o público norte-coreano.
Os cristãos são considerados o "degrau mais baixo" da sociedade norte-coreana e estão constantemente “vulneráveis e em perigo”, de acordo com o relatório.
Em uma rara entrevista ao Gospel Prime, um missionário que atua na Coreia do Norte, identificado aqui com o pseudônimo Pedro, relata os desafios do país que ocupa a primeira colocação na Lista Mundial da Perseguição da Portas Abertas.
No entanto, apenas 0,3% dos desertores norte-coreanos são adventistas. A fim de evangelizar os desertores, os líderes estão trabalhando em conjunto com a Igreja da Missão Uimyeong, um templo de refugiados norte-coreanos.
Ele é reconhecido como o primo rico de Musa (Moisés) (p), e ficou muito arrogante devido ao seu orgulho e da ignorância. {Verdadeiramente, Qarun (Corá) foi do povo de Musa (Moisés), mas ele se portou com arrogância para eles.
Mas, com tantas proibições, é praticamente impossível ter acesso a este tipo de conteúdo. Falando em sensualidade, o país também proíbe roupas justas e sensuais. Isso serve tanto para homens quanto para mulheres. Biquini, então, nem pensar.
Embora o xamanismo coreano é essencialmente monoteísta, com a crença em um único Deus Criador ( "Hwan-in" em coreano, mais tarde também Haneul-nim, 하늘님 / 하느님, ou HANEU-nim, 하나님, que são versões utilizadas por católicos e coreano protestantes, respectivamente), a crença em um mundo habitado por espíritos é provavelmente ...
Na China existem cinco mil igrejas católicas e 36 seminários com 1.900 estudantes. Desde 1981, mais de 900 sacerdotes foram consagrados. Contam também com mais de mil noviços que já fizeram a primeira comunhão.
Pode parecer curioso uma igreja evangélica de origem coreana, mas, segundo o pastor Marcos, os evangélicos são numerosos na Coreia do Sul; ficam atrás apenas dos budistas. Por lá, a Missão Boa Notícia foi fundada em 1962.
Todos reconhecem Kang como Sangje, o Deus Supremo do Universo, e acreditam que ele reorganizou todo o universo através de sua missão e rituais, mas diferem em quem os sucessores de Kang deveriam ter sido.
A principal religião do país é o chondoísmo, que possui princípios alinhados à filosofia Juche, congregando 3 milhões de adeptos (ou 12% da população coreana). O país também possuí uma comunidade budista significativa (1 milhão de seguidores).
Apesar da aparente diversidade religiosa, a população segue basicamente o cristianismo: são cerca de 60 a 70 por cento de católicos e de outros 20 a 30 por cento de evangélicos, segundo a FGV e o Datafolha. Todas as demais religiões não reuniriam mais do que 3 por cento da população.
Por que a Coreia do Norte é fechada para o Evangelho?
O motivo das denúncias contra os refugiados foi que eles leram a bíblia ao terem contato com a fé cristã, algo que é combatido tanto pelo regime de Pequim como Pyongyang.
A maioria das obras que foram banidas até agora referem-se a temas como orientação sexual e identidade. A proibição da Bíblia no distrito ocorre em meio a um esforço maior dos conservadores americanos nos estados para proibir ensinamentos sobre tópicos considerados controversos, como direitos LGBT e identidade racial.
O Arcebispo Emérito Victorinus Yoon Kong-hi, de Gwangju, afirmou no seu livro A História da Igreja Norte-Coreana que a Igreja Católica era vibrante antes da divisão do país e que, atualmente, a Igreja Católica está a crescer no Norte, apesar da perseguição contínua.