— A gente repõe de forma oral especialmente os peptídeos de colágenos, que são moléculas menores capazes de serem absorvidas via intestinal e atuar diretamente no tecido, especialmente na pele. Não adianta tomar gelatina, que é uma molécula grande, achando que vai ter o mesmo efeito — explica Mariele.
Então não adianta tomar colágeno? Não. Você até pode tomar colágeno, não fará mal. Porém, seu corpo irá aproveitá-lo da mesma forma que ele utiliza outras proteínas, como os feijões, castanhas, ovos, whey protein ou as carnes.
A conclusão, portanto, é a seguinte: é bom suplementar colágeno quando se está fazendo tratamentos para melhorar a qualidade da pele ou quem está com excesso de flacidez e deseja tentar uma terapia alternativa. E também para quem tem problemas nas articulações – neste caso, o colágeno a ser ingerido é o do tipo 2.
De acordo com as especialistas ouvidas por VivaBem, tomar o colágeno ajuda na elasticidade e na hidratação na pele, mas somente a suplementação oral não é suficiente para repor tudo que é perdido com o envelhecimento.
Em uma revisão de 2021 de 19 estudos, que incluíram 1125 pessoas, a maioria mulheres, pesquisadores do Brasil encontraram evidências de redução de rugas e melhora da elasticidade e hidratação da pele em pessoas que tomaram suplementos de colágeno.
Será que preciso suplementar? Todo mundo precisa de colágeno para manter a saúde da pele, das articulações e a elasticidade da musculatura do intestino, por exemplo. Para garantir a produção dessa grande proteína, precisamos de "pedacinhos" dela, os aminoácidos animais e vegetais.
A escolha entre tomar e aplicar colágeno dependerá das necessidades individuais. É crucial entender que os resultados podem variar de pessoa para pessoa, e nenhum método pode garantir uma reposição completa do colágeno perdido.
Estudos apontam que o uso do suplemento só faz sentido quando estiver aliado a uma rotina saudável e ministrado sob supervisão médica. O colágeno é uma proteína produzida naturalmente pelo corpo humano a partir da alimentação. Aliás, 25% de toda a proteína presente em nosso organismo é representada por ele.
O que acontece se eu tomar colágeno todos os dias?
Restaura as unhas e o cabelo
O colágeno evita o ressecamento dos fios de cabelo, devolve o brilho e a elasticidade e recupera a estrutura. Também reduz a queda e estimula o crescimento. A proteína ainda fortalece as unhas, fazendo com que elas cresçam fortes e com menor risco de quebra.
Quais os efeitos colaterais que o colágeno pode causar?
Um efeito colateral comum do colágeno hidrolisado é a sensação de desconforto gastrointestinal como náuseas, diarreia e gases. Isso ocorre porque a suplementação de colágeno pode causar uma rápida absorção de proteínas no organismo, o que sobrecarrega o sistema digestivo.
Qual o melhor colágeno para tomar depois dos 40 anos?
O colágeno hidrolisado Verisol é uma boa opção para quem tem 50 anos ou mais, não apenas por melhorar a aparência da pele, mas também por ajudar na manutenção da massa e da força muscular perdidas com o avanço da idade.
A suplementação com colágeno normalmente é recomendada a partir dos 30 anos, mas também pode ser usada mais cedo por pessoas que passam muito tempo no sol, que fumam ou que possuem uma dieta pouco saudável, pois esses fatores pioram a saúde da pele, estimulam o envelhecimento precoce e podem interferir na produção de ...
O tabagismo também é uma prática que deve ser evitada. Isso porque, quem tem o costume de fumar possui menos fibras colágenas na pele e está mais suscetível ao envelhecimento precoce. Ainda, há diminuição dos níveis de Vitamina C, o que gera radicais livres que destroem e impedem a formação de novas fibras de colágeno.
Vale a pena suplementar colágeno? Para a dermatologista, ingerir colágeno vale a pena se há interesse estético na melhora da qualidade da pele e será realizado o procedimento estético. — Só tomar todo dia, existe evidência científica, mas não tão contundente que, do meu ponto de vista, valha a pena.
Ele é formado pelas fibras nas artérias, nos músculos de locais como útero e intestino e, também, em órgãos como os rins. As células musculares são as maiores produtoras desse colágeno.
Através disso, percebemos que o colágeno para flacidez mais recomendado é o colágeno tipo I, sendo esta a melhor escolha. Isso se dá pelo fato de que ele ajuda no processo de deixar a pele mais firme, e melhora a estrutura dos fios de cabelos, unhas e dentes.
Falta de hidratação: A falta de ingestão de água em quantidades adequadas (ao menos 2 litros ao dia) pode levar à desidratação, contribuindo para a baixa produção de colágeno e deixando a pele mais propensa a rugas.
Após 28 dias de uso, 100% das entrevistadas perceberam a melhora na elasticidade da pele, 95% notou seu efeito tensor, 89% relataram a devolução da firmeza da pele e 79% perceberam a redução das rugas mais profundas e linhas.
Existem enzimas que funcionam como “tesouras” que cortam as ligações entre estes aminoácidos, mas se o colágeno for suplementado como proteína inteira, dificilmente nossas enzimas conseguiram fazer todo o trabalho e a possibilidade dessa ingestão funcionar da maneira como gostaríamos é muito pequena.
“Nossos corpos não conseguem absorver o colágeno em sua forma completa. Para entrar na corrente sanguínea, ele deve ser decomposto em peptídeos para que possa ser absorvido pelo intestino”, pontua Payal Patel e Maryanne Makredes, autoras do artigo.
O colágeno pode ser ingerido a qualquer horário do dia, não há evidência cientifica de horário melhor para consumo. Alguns especialistas recomendam que seja evitado consumi-lo no almoço ou jantar pois os outros alimentos poderiam competir e atrapalhar a sua absorção.
Um artigo publicado na Harvard Health é categórico ao dizer que ainda não há provas suficientes de que tomar pílulas ou ingerir bebidas de colágeno faz diferença para a pele, para o cabelo ou para as unhas, uma vez que os nossos corpos não conseguem absorver o colágeno em sua forma completa.
O que acontece quando se perde colágeno? E não é apenas na pele que é sentido o impacto da perda do colágeno. A diminuição da proteína também pode causar rigidez nas articulações e consequências nos outros locais em que ela está presente no corpo, como ossos e ligamentos.
Enquanto há pessoas que começam a perceber mudanças em 2 semanas, outras sentem o resultado após tomar por três meses ou mais tempo. O tempo mais comum de sentir os benefícios tanto na melhora da elasticidade e firmeza da pele quanto na redução das rugas é de 3 meses.