“Os terremotos mais fortes ocorrem nas bordas das placas tectônicas. O Chile está ao longo do limite entre a placa oceânica de Nazca (parte do fundo oceânico do Pacífico) e a placa da América do Sul. Já o Brasil está no meio da placa Sul-Americana, longe das suas bordas”, explica Assumpção.
Porque o Brasil está longe das bordas da placa tectônica Sul-Americana. O país fica no centro dela. Ou seja, por mais que ela se movimente, isso não gera tremores intensos por aqui.
Apesar de raros, não é impossível acontecer um terremoto no Brasil, tanto que há casos já registrados anteriormente. Confira! O Brasil, com sua vasta extensão territorial e diversidade geológica, é frequentemente considerado um país seguro em relação a desastres naturais como terremotos.
Atualmente, a não existência de vulcões no Brasil deve-se ao fato de o nosso território encontrar-se em uma área continental das placas tectônicas, isto é, ele está mais afastado da zona de encontro entre uma placa e outra.
POR QUE NO BRASIL NÃO TEM TERREMOTOS?...NÃO É BEM ASSIM... | Geografia | Aula #03
Onde fica o vulcão adormecido no Brasil?
O local paradisíaco é resultado de uma cadeia de montanhas submersas que se formaram por meio das atividades vulcânicas no País, há mais de 10 milhões de anos. No entanto, o vulcão mais antigo do Brasil está localizado na região amazônica, entre os rios Tapajós e Jamanxim, e teria sofrido com a ação do intemperismo.
Qual foi o maior terremoto já registrado no Brasil?
A intensidade também foi medida em 6,6 graus na Escala Richter, mas o órgão apontou profundidade maior, de 630 km. Segundo o Serviço Geológico dos EUA, o maior terremoto registrado no Brasil foi em 9 de novembro de 1963, também em Tarauacá, com magnitude 7,6.
As chances de um tsunami atingir o Brasil futuramente são muito pequenas, praticamente nulas. Pensando em potenciais acontecimentos como uma forte erupção do Cumbre Vieja, as cidades do Norte e Nordeste do Brasil seriam as principais atingidas, com danos que se estenderiam do Amapá.
Samambaia é a maior falha geológica do Brasil. Tem 38 km de comprimento por cerca de 4 km de largura e atravessa os municípios de Parazinho, João Câmara, Poço Branco e Bento Fernandes. Sua profundidade varia entre 1 e 9 km.
1. Valdivia, Chile, 1960 (9,5) O maior tremor já registrado na história ocorreu na América do Sul, perto da cidade de Valdivia, no Chile. Por cerca de dez minutos, a terra tremeu ao longo da costa chilena, promovendo tsunamis e causando a morte de 5,7 mil pessoas, assim como destruição de inúmeras estruturas.
Mas o que torna os terremotos tão raros por aqui é que os brasileiros estão praticamente no meio desta placa – bem longe das bordas, onde ocorrem as colisões. O choque entre duas placas tectônicas, portanto, não costuma gerar terremotos no Brasil.
Terremotos não ocorrem no Brasil, por conta posição geográfica do País, bem no meio de uma placa tectônica. Isso não significa, porém, que seja impossível sentir tremores advindos de abalos sísmicos que ocorrem em regiões próximas.
O sismólogo do Centro de Sismologia da USP, professor Bruno Collaço, responsável pela implantação da Rede de Sismográfica Brasileira, explica que os tremores não têm ligação com o Brasil, mas com a Cordilheira dos Andes, e que são chamados de “sismos andinos”.
Assim, haveria duas maneiras de prever terremotos, mas que ainda não são viáveis: as medidas diretas de tensões crustais e observações de alguns fenômenos que indicam a iminência de uma ruptura da crosta.
As ondas do tsunami provocado pelo terremoto chegaram até a costa brasileira. No Brasil, essas ondas chegaram a 1,90m de altura e inundaram áreas a até 4km da costa. Os impactos foram mais sentidos entre as regiões hoje conhecidas como Paraíba e Pernambuco, mas há relatos de efeitos até no Rio de Janeiro.
A última vez que isso aconteceu foi em outubro 1971 e desde então ele é monitorado por pesquisadores de universidades locais e dos Estados Unidos. “Pode acontecer a qualquer momento”, afirmou Novaes.
No início deste século, mais precisamente em 26 de dezembro de 2004, um terremoto de magnitude 9,1 na escala Richter atingiu a costa da ilha indonésia de Sumatra, no Oceano Índico. O forte tremor gerou um tsunami tão devastador que é considerado até agora como o mais mortal da história.
Segundo o geólogo, o Brasil já se afastou 65 metros da África desde o ano 1500. Esse movimento está sendo responsável por elevar a Cordilheira Andina e por formar uma fenda no Oceano Atlântico, que é preenchida por lava não explosiva das camadas mais centrais da Terra.
Placa do Pacífico – É a maior placa oceânica, presente na maior parte do oceano Pacífico e apresentando uma extensão de 70 milhões de quilômetros quadrados. Forma uma zona de convergência com a placa Norte-Americana, responsável pela falha de San Andreas.
Em 8 de outubro de 2010 a terra tremeu como jamais se havia visto em Mara Rosa, cidade com 10 mil moradores no norte de Goiás. Passava um pouco das 5 da tarde daquela sexta-feira e as pessoas se preparavam para o fim de semana quando o chão balançou tão intensamente a ponto de se tornar difícil ficar em pé.
Em 22 de abril de 2008, a cidade de São Paulo vivenciou uma experiência parecida como o tremor de terra sentido na noite de ontem. Pessoas em alguns bairros da cidade, sobretudo em prédios, sentiram seus apartamentos balançando e foram tomadas por um certo pânico.
“Os terremotos mais fortes ocorrem nas bordas das placas tectônicas. O Chile está ao longo do limite entre a placa oceânica de Nazca (parte do fundo oceânico do Pacífico) e a placa da América do Sul. Já o Brasil está no meio da placa Sul-Americana, longe das suas bordas”, explica Assumpção.