O fator Pandemia: aumento na demanda interna e externa E esse aumento foi sentido em todo o mundo. Com o isolamento as pessoas passaram a comer mais em casa e a demanda por alimentos cresceu.
“Ao longo dos últimos 12 meses, esses quase 25% de reajuste no preço do arroz é consequência da redução da área plantada no Brasil, principalmente no estado do Mato Grosso, onde ocorreu uma boa rentabilidade no plantio de soja e milho, principalmente em 2021/2022, e parte da área teve uma substituição reduzindo a área ...
Em relatório, pesquisadores do Cepea reforçam a preocupação quanto à perda de grãos já colhidos. “Além disso, algumas estradas estão interditadas, o que também dificulta o carregamento do cereal. Esse cenário aumenta as incertezas quanto à produtividade da safra 2023/24”, aponta.
Sendo comercializado acima de R$ 100 a saca, a elevação estaria acontecendo por uma soma do superaquecimento da demanda mundial provocada pela pandemia de covid-19, aliada à forte valorização do dólar frente ao real e à falta de incentivo à atividade orizícola no Brasil nos últimos 10 anos.
Para o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, o preço da saca de 50 quilos será de R$ 63,64 na safra 2024/25 ante R$ 60,61 na temporada passada, alta de 5%. Para o arroz longo em casca (tipo 2), o preço mínimo da saca de 50 quilos no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina sobe de R$ 20,55 para R$ 21,88.
Conab estima safra de arroz maior e contraria previsão do governo sobre falta do produto. O Brasil deve produzir 10,395 mil toneladas de arroz na safra 2024/2025, segundo o 9º levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta quinta-feira, 13.
De um lado, o governo anuncia a facilitação da importação de arroz para garantir o abastecimento interno e, por outro, os representantes dos produtores e da indústria de arroz garantem que não vai faltar produto, que tem produção suficiente para abastecer o mercado interno e que as perdas não teriam sido tão grandes.
No entanto, o cenário de oferta restrita global e a desvalorização da moeda brasileira contribuíram para esse avanço nos preços internos, de acordo com informações do Cepea.
"O preço do arroz vai seguir firme em 2024, com alívio apenas no momento da colheita, no final de fevereiro, em março e abril. Passado esse período, começa a subir a cotação. Pela primeira vez na história o arroz vale mais do que a soja", observa o consultor.
A finalidade é garantir que o cereal chegue diretamente ao consumidor final, assegurando o abastecimento alimentar em todo o território nacional. A compra autoriza o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), através da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a fazer a aquisição.
jul) o 1º reajuste nos preços de 2024 para os 2 combustíveis nas suas refinarias. Também é o 1º aumento desde que a nova CEO da estatal, Magda Chambriard, tomou posse, em 24 de maio. O preço da gasolina terá aumento R$ 0,20 por litro da gasolina, passando de R$ 2,81 para R$ 3,01.
Apesar disso, os órgãos de monitoramento estão atentos à previsão de uma seca severa para 2024 e a Defesa Civil do estado fez um alerta à população que mora em áreas que costumam ser afetadas para que comecem a guardar água, alimentos e remédios.
Não é de hoje que os produtores de arroz enfrentam preços baixos e optam por outras culturas em detrimento do cereal. Na safra 2023/2024, porém, o movimento foi contrário. A área de plantio aumentou 7% no Brasil – especialmente no Rio Grande do Sul, onde 70% do arroz brasileiro é produzido.
Governo federal firmou um acordo com produtores e indústria do arroz para monitorar o abastecimento e os preços do grão no Brasil. Agricultores e indústria se comprometeram em manter uma oferta regular de arroz e preços justos ao longo da cadeia – até chegar ao consumidor.
Nesse contexto, o mercado estima que o preço do arroz deve se manter em patamares elevados em 2024. A recuperação da produção e a menor oferta de importantes países exportadores, indicam que a demanda pelo grão continue crescendo ao longo do ano.
O preço máximo ao consumidor será de R$ 4 o quilo”, reforça o presidente da Conab, Edegar Pretto. Conforme estabelecido pela Medida Provisória 1.217/2024, a compra de arroz será feita por meio de leilões públicos, ao longo de 2024.
"Esse repasse aos consumidores é reflexo de uma safra um pouco menor de arroz no Brasil, além de impacto de uma conjuntura internacional em meio restrição de exportação por parte da Índia e também de uma exportação maior no último ano pelo Brasil.
O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil avançou 1,4% no segundo trimestre deste ano. O resultado veio em linha com as expectativas do mercado, que esperava um crescimento de 0,9% no período.
Contexto econômico. As flutuações de preço de alimentos nos primeiros meses de 2024 é uma consequência das mudanças climáticas (segundo análise do do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo do IBGE), mas também da inflação (aponta levantamento do Observatório PUC-Campinas).
Entre eles, podem ser citados arroz, feijão, batata, banana prata, laranja pera e tomate, com variações de preços entre 15% e 33%, nos três primeiros meses de 2024. No caso das olerícolas (frutas, legumes e verduras), alguns desses aumentos são sazonais e podem ser revertidos nos meses restantes do ano.
Não vai faltar arroz no Brasil, apesar do governo Lula criar alarme no mercado. Mesmo com a tragédia das enchentes no Rio Grande do Sul, a safra gaúcha de arroz, que atende 70% do consumo nacional, deverá ser apenas 1,24% menor do que no ano anterior, atingindo 7,15 milhões de toneladas.
Embora o presidente da Conab não tenha citado nominalmente algum país, interlocutores do governo citam como exemplo nações asiáticas produtoras de arroz, como a Tailândia, como possível origem da compra.
Os principais fornecedores de arroz para o Brasil são os vizinhos do Mercosul (Paraguai, Uruguai e Argentina), que, inclusive, chegaram a elevar em até 30% o preço do grão, após o governo brasileiro ter anunciado um leilão em maio, que acabou sendo cancelado.