O CD tomou conta do mercado, mandou os discos de vinil embora e dominou a indústria fonográfica por, pelo menos, mais de duas décadas. Aí veio o terremoto digital que varreu o planeta, e o compact disc começou a se tornar obsoleto.
Com a popularização dos serviços de streaming de música, filmes e séries, os players de CD e DVD acabaram sendo ofuscados. Entretanto, algumas marcas seguem investindo no lançamento desses aparelhos e adicionando novas tecnologias e recursos, dando uma sobrevida para esses formatos de mídia física.
“Com a diminuição da demanda, as gravadoras perderam o interesse em lançar álbuns em CD. Muitos artistas independentes passaram a disponibilizar trabalhos só nas plataformas.
Artefato que revolucionou a indústria musical nos anos 80 virou peça de museu. Perdeu espaço para o streaming e deverá ser superado em vendas até pelo vinil. Por quase duas décadas, o CD reinou soberano no mercado fonográfico.
DVD E CD ACABOU AS PESSOAS NAO TEM MAIS PACIENCIA PARA ESCULTAR O MESMO ARTISTA - CORTES FLOW
O que substitui o CD?
Da revolução do Vinil até a inovação tecnológica do seu substituto, o CD, o mundo e sua cultura mudaram muito no girar dos discos. O disco de vinil, também conhecido como LP (Long Play) ou simplesmente Vinil, representou uma revolução em relação ao seu antecessor, o disco de 78 RPM.
Com artistas como Adele, Taylor Swift, BTS e Olivia Rodrigo, os Estados Unidos somaram, no ano passado, 46 milhões e 600 mil CDs vendidos. Em 2020, esse número tinha sido de 31 milhões e 600 mil.
Em 2014, a Sony divulgou que parte do prejuízo financeiro da época foi devido a obsolescência rápida do mercado de mídia física (DVDs e Blu-rays) e o crescimento de serviços de streaming e download digital.
No Windows Media Player, você pode reproduzir CDs de áudio, CDs de dados e DVDs de dados que contenham arquivos de música ou vídeo (também conhecidos como CDs de mídia). Você também pode reproduzir CDs de vídeo (VCDs), que são semelhantes a DVDs, embora a qualidade do vídeo não seja tão alta.
E o Blu-Ray? É o formato que veio para substituir o DVD. Utiliza um disco diferente, que é gravado e reproduzido com um laser azul-violeta ao invés do tradicional vermelho. Este laser possui um comprimento de onda menor, o que permite o traçado de uma espiral maior no disco, podendo render até 50 GB.
Mas quem descolou o top 1 da lista de CDs mais caros, com uma venda de R$ 15,3 mil, foi o CD de 1991 Falling Hearts, que é uma joia do heavy metal da banda americana Runner.
Pouco depois, em outubro, a Best Buy, a maior loja varejista de eletrônicos dos EUA, anunciou que pararia de vender DVDs e Blu-rays ao final de 2023. A empresa alegou que a decisão dá mais espaço para novas tecnologias inovadoras.
Depois de gravados, os CDs podem durar 75 anos, nos casos das mídias verde e azul, 100 anos quando a mídia é a dourada e 200 anos quando a mídia é a prateada. Entretanto esses dados são fornecidos por fabricantes sem que nenhum teste tenha sido feito e podem variar bastante.
Em 1978, a empresa passou a definir os padrões técnicos e fazer ajustes no disco compacto. E, em março de 1979, o protótipo do sistema de reprodução e o CD foram apresentados a um grupo de 300 jornalistas na fábrica em Eindhoven, nos Países Baixos.
Atualmente um aparelho de DVD custa entre R$ 100,00 e R$200,00, valor que representa em torno de metade do preço de um aparelho de Blu-ray, embora sem a mesma qualidade de imagem.
Depois, no começo dos anos 2010, sofreu com o surgimento dos serviços de streaming. Mas foi só no ano passado que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) oficializou o fim da era dos DVDs nos lares brasileiros.
Tudo indica que o mercado de CD's está se aquecendo em todo o mundo. As vendas deste formato físico aumentaram 4,9% em 2023 em relação ao ano anterior, totalizando 1,4 bilhão de cópias vendidas em todo o mundo. Esse foi o primeiro aumento nas vendas de CD's em cinco anos.
Apesar do nome chato de ser pronunciado, ele deve ser o padrão no futuro e substituir o Blu-ray. De acordo com um release das empresas, o Archival Disc será capaz de armazenar até um 1 TB de informação. Um Archival Disc seria capaz, portanto, de armazenar os dados de 20 discos Blu-ray ou de quase 1 500 CDs.
O que pode impedir o pequeno avanço dessa mídia física no Brasil não é a pirataria, o streaming de vídeo, muito menos os filmes baixados, mas a suspensão da produção de aparelhos. As poucas opções disponíveis no mercado variam entre R$ 300 e R$ 2.000.
Neste começo de 2024, DVDs e Blu-rays de longas-metragens e séries praticamente sumiram das casas dos brasileiros, enquanto os grandes estúdios deixaram de vender a mídia física por aqui. Decretar a morte da mídia física para vídeo é tentador, ainda que o formato continue existindo no setor de games.
O CD tomou conta do mercado, mandou os discos de vinil embora e dominou a indústria fonográfica por, pelo menos, mais de duas décadas. Aí veio o terremoto digital que varreu o planeta, e o compact disc começou a se tornar obsoleto. O CD tirou o vinil de circulação, mas não matou o conceito de álbum.
A fita cassete foi um dos formatos de mídia musical mais populares do século XX, mas foi gradualmente substituída pelo CD (o famoso Compact Disc) e, mais recentemente, pelo streaming.