Por que o esporte feminino não é tão valorizado no Brasil?
A falta de segurança, o preconceito, a falta de incentivo nas escolas, todos esses são fatores que devem ser apontados quando se constata que o esporte no Brasil não tem o mesmo acesso por meninos e meninas.
De acordo com historiadores, a principal razão para a desigualdade é a profissionalização tardia da modalidade no Brasil, após quase quatro décadas de proibição entre 1941 e 1979.
Nesse contexto, torna-se evidente que o futebol feminino está distante de alcançar um patamar ideal. Fatores preponderantes incluem a disparidade salarial, a insuficiência de investimentos, a falta de visibilidade e a persistência do machismo como elementos centrais nesse cenário desafiador.
As razões mais citadas pelos ex-atletas foram a falta de infra-estrutura, falta de assistência governamental, patrocínio e desvalorização da modalidade.
De acordo com os dados, 42% da população acredita que as atletas de futebol feminino são excessivamente masculinizadas. Ou seja, na visão do público, as mulheres são vistas apenas nos extremos da hipersexualização ou masculinização dos corpos, o que impacta diretamente na autoimagem das praticantes.
Qual a maior dificuldade para a valorização do futebol feminino?
Apesar do considerável crescimento e avanço, o futebol feminino no Brasil ainda enfrenta desafios como a falta de investimentos e patrocínios, a disparidade salarial em comparação com os jogadores do sexo masculino e a pouca visibilidade nos meios de comunicação.
Por que afinal o futebol feminino ainda é tão renegado no Brasil?
"Porque se o futebol feminino ainda hoje existe no Brasil é pela resistência dessas mulheres, a despeito de toda invisibilidade, da falta de estrutura e de profissionalização. Elas continuam jogando e sempre estiveram jogando bola, mesmo quando foi proibido. Futebol para as mulheres nunca foi concessão.
Futebol. Futebol, sem dúvida, ocupa o trono como o esporte rei no Brasil, uma verdade incontestável para os apaixonados pela bola. Em 2015, uma pesquisa revelou que mais de 15 milhões de brasileiros escolhem o futebol como sua atividade física predileta, com uma presença notável na região Norte do país.
Mas além desses ainda temos os menos conhecidos no Brasil: rúgbi, rúgbi em cadeira de rodas e polo aquático. Esses são esportes com bola, tornando o material necessário bem simples.
Um dos problemas dos investimento em esporte no Brasil é a falta de políticas públicas bem estruturadas para a destinação de recursos para a formação de base, que chegue a jovens de baixa renda, sem acesso a clubes ou associações.
A desigualdade também se expressa pela falta de incentivo na conciliação do esporte com os estudos e pela insegurança financeira, que são alguns dos fatores que explicam o grande número de desistências das atletas femininas.
Por que a presença feminina nos esportes brasileiros ainda é tão menosprezada no país?
A menor presença feminina em cursos esportivos pode estar associada a uma trajetória de menos acessos e oportunidades ao longo da infância e juventude. Isto pode refletir também em uma menor possibilidade de atuar em cargos de liderança em gestão esportiva, como treinadoras e árbitras, por exemplo.
Sexismo: Infelizmente, o preconceito de gênero ainda está presente em nossa sociedade. Desigualdade de investimento: o futebol feminino recebe menos investimento do que o masculino, isso pode causar a impressão de que é menor qualidade ou menos importante. Falta de visibilidade: recebe menos atenção da mídia.
Quais os motivos do esporte feminino ser tão desvalorizado?
Além da falta de investimentos em equipamentos, lugares para treinos e preparação física, uniformes, entre outros, o futebol feminino também é financeiramente afetado na questão da disparidade salarial.
Qual a importância da valorização do esporte feminino?
A representatividade feminina no esporte é importante para: Inspirar novas gerações de meninas e adolescentes a acreditarem que o esporte também pode fazer parte de suas vidas.
O preconceito no futebol feminino advém de fatores culturais, sociais, os quais precisam ser revistos, já que são fatores limitantes do desenvolvimento não somente do futebol, mas do esporte feminino como um todo.
Os esportes mais praticados no Brasil são futebol, corrida/caminhada e vôlei, por isso, listamos as principais lesões destas modalidades. Praticamente todos os dias se ouve nos noticiários esportivos lesões de atletas de diferentes modalidades.
Por que o esporte feminino não é tão valorizado no País?
A falta de segurança, o preconceito, a falta de incentivo nas escolas, todos esses são fatores que devem ser apontados quando se constata que o esporte no Brasil não tem o mesmo acesso por meninos e meninas.
Um ano depois do amistoso em São Paulo, o regime de Getúlio Vargas editou um decreto-lei proibindo as mulheres de jogar bola, afirmando que o esporte era incompatível com a natureza delas. A proibição durou 38 anos e só foi derrubada em 1979.
O que falta para a valorização do futebol feminino no Brasil?
O esporte feminino sofre desafios, como a falta de patrocínio, de recursos (não há clubes profissionais para o treino), de espaço (não é prioridade no mundo dos esportes), um exemplo disso é a Copa das Américas de 2019 acontecer ao mesmo tempo que a Copa do Mundo feminina do mesmo ano, dividindo as atenções, e como já ...