Por que o ibuprofeno foi proibido nos Estados Unidos?
O remédio não pode ser utilizado por pacientes com problemas cardíacos, pois, aumenta o risco de doenças cardiovasculares e alterações no sistema nervoso central. Por conta disso, é proibido em toda a União Europeia, Estados Unidos, Austrália, Uruguai, Paraguai, entre outros.
Em 1964, um estudo publicado na revista científica Jama (The Journal of the American Medical Association) mostrou que um a cada 127 indivíduos expostos à molécula de aminopirina — de estrutura química semelhante a da dipirona — apresentaram agranulocitose.
O que se tem mais claro em relação ao paracetamol é sua relação com o risco de falência do fígado. O medicamento representa a principal causa deste problema em países como os EUA e o Reino Unido. O paracetamol é recomendado para diminuir febre e dor.
Embora seja considerado o medicamento mais seguro da classe dos AINEs, o uso em excesso ou prolongado do ibuprofeno pode trazer consequências como problemas no coração e nos rins. Além disso, seus efeitos colaterais incluem: Diarreia. Problemas gastrointestinais.
Embora raramente, foi relatada na literatura médica toxicidade grave e morte por superdose de ibuprofeno. Os sintomas de superdose mais frequentemente relatados incluem dor abdominal, náuseas, vômitos, letargia e sonolência.
Os pesquisadores observaram que mais pacientes no grupo que recebeu a nimesulida relataram alívio eficaz da dor: 82% contra 73% entre aqueles que receberam ibuprofeno. Os resultados sugerem que a nimesulida pode ser melhor que o ibuprofeno para combate à dor, mas que ambos têm um alto poder analgésico.
Nos Estados Unidos, Austrália, Reino Unido e Alemanha, ele nunca conseguiu sequer ter o registro autorizado para comercialização. Vários estudos apontam que a nimesulida é tóxica para o fígado, podendo levar a casos de hepatite extremamente graves.
O remédio não pode ser utilizado por pacientes com problemas cardíacos, pois, aumenta o risco de doenças cardiovasculares e alterações no sistema nervoso central. Por conta disso, é proibido em toda a União Europeia, Estados Unidos, Austrália, Uruguai, Paraguai, entre outros.
A nimesulida, um dos anti-inflamatórios mais consumidos no Brasil, é tóxica para o fígado e já teve sua venda proibida em vários países. Nos últimos anos, diversos relatos clínicos associaram casos de hepatotoxicidade ao uso do medicamento.
A agência reguladora americana, Food and Drug Administration (FDA) aprovou nesta sexta-feira o spray nasal da Pfizer para enxaqueca. A droga Zavzpret, também conhecida como zavegepant, foi aprovada para o tratamento de dores de cabeça aguda em adultos.
A dipirona é um dos analgésicos/antipiréticos mais utilizados no Brasil. Entretanto, devido às suspeitas de causar agranulocitose, esse medicamento foi retirado do mercado de mais de 30 países, incluindo: Estados Unidos, Japão, Austrália, e grande parte da União Europeia.
É um fármaco antigo, usado desde 1922 na medicina, mas proibido em diversos países. Isto acontece em virtude de um trabalho datado de 1970 que mostrou uma porcentagem de risco de agranulocitose, uma anemia associada a baixa de células imunes, por uso de dipirona.
Já o Gastrium (omeprazol), versões de 10 miligramas e de 20 miligramas, teve a comercialização suspensa, segundo a Anvisa, por ser fabricado com formulação diferente da registrada na agência reguladora.
No artigo, a agência também explicou que "proibiu o medicamento nos Estados Unidos devido a efeitos secundários potencialmente fatais, incluindo uma queda nos glóbulos brancos que prejudica a capacidade do organismo de combater infecções." A reação citada pela agência americana é conhecida como agranulocitose.
O que se tem mais claro em relação ao paracetamol é sua relação com o risco de falência do fígado. O medicamento representa a principal causa deste problema em países como os EUA e o Reino Unido. O paracetamol é recomendado para diminuir febre e dor.
O ibuprofeno foi descoberto em 1961 por Stewart Adams e comercializado como Brufen. Encontra-se disponível sob diversas denominações comerciais, incluindo Advil, Motrin e Nurofen. Foi comercializado pela primeira vez em 1969 no Reino Unido e nos Estados Unidos em 1974.
Quais remédios não pode levar pros Estados Unidos?
Remédios como aspirina, medicamentos para dor de estômago, antitérmicos e antiácidos podem ser levados sem receita. Medicações de uso contínuo como remédios para pressão arterial por exemplo, devem ser levados junto com a prescrição médica brasileira, em português mesmo.
Por trás do veto da dipirona nesses locais, está uma grande controvérsia sobre um possível efeito colateral grave da medicação: a agranulocitose, uma alteração no sangue grave e potencialmente fatal marcada pela queda na quantidade de alguns tipos de células de defesa.
O problema principal ocorre no fígado, que é responsável por processar o medicamento. Cerca de 5% do remédio se transforma em uma substância prejudicial chamada quinoneimina. Em quantidades pequenas (abaixo de 4 gramas de paracetamol), o fígado consegue lidar com essa substância perigosa.
O ibuprofeno é um anti-inflamatório não esteroidal (AINE), que age contra inflamações leves. Ele também tem efeito analgésico e antitérmico, por isso costuma ser indicado para o tratamento de diferentes tipos de dor, febre e após pequenas cirurgias.
Segundo os autores do trabalho, encabeçado pelo Hospital Universitário Gentofte, de Copenhague, o naproxeno é o AINE mais seguro, e seria possível tomar até 500 miligramas por dia.