O RAP é contra o preconceito. A causa do RAP nacional é a luta do brasileiro, do proletariado que sofre com os encargos da escravidão. O RAP luta contra o sistema, já o capitalismo, luta para manter o sistema.
O rap legitima a territorialidade e denuncia a marginalidade e a exclusão social históricas, fazendo parte da cultura hip-hop, cujas raízes vêm da ancestralidade africana. O hip-hop, desde seu surgimento, viu-se alvo do preconceito racial e social, situação que ainda perdura.
Nesse sentido, o rap pode ser visto como uma crônica da realidade da periferia. Para muitos desses jovens, o rap torna-se uma forma de intervenção social, mas em outros moldes. Por meio da linguagem poética, do corpo, do lazer propõem uma pedagogia própria, que tem como um dos instrumentos a polêmica.
O rap, por sua vez, é a expressão que mais difundiu e difunde este movimento de resistência, inclusive na mídia. Traz à tona o preconceito racial e social, a pobreza e a violência, presentes no cotidiano das comunidades negras, sendo uma manifestação contemporânea fundamental na cena cultural brasileira.
Mas, além de levantar críticas sobre a violência e a desigualdade social, as músicas do rap assumem outro importante papel: o de auxiliar o artista e o ouvinte na sua formação social, psicológica, política e econômica.
EXISTE PRECONCEITO COM BRANCOS NO RAP? | Cortes do Flow
Porque o rap não é aceito pelas pessoas?
O Rap, no início, era considerado “funk falado” e foi duramente criticado e pouco aceito pela sociedade, pois era considerado imoral, sendo associado a uma imagem violenta e criminosa (CAMARGOS, 2015).
Quando se fala de Funk e RAP, existe muito preconceito com os artistas, simplesmente por terem vindo de favelas ou comunidades periféricas. Ao ponto de não aceitarem que essa vertente musical possa fazer sucesso.
Sua principal função é transmitir informação a fim de conscientizar as comunidades periféricas para a luta contra os preconceitos e as injustiças. O rap designa, assim, a voz de um grupo que se reconhece enquanto marginalizado e menosprezado pelo sistema, porém luta e tenta, de alguma, forma ser notado.
Hoje, o rap tornou-se mais empreendedor e menos engajado com questões sociais e políticas – com o gênero trap dominando o cenário musical. Embora a expansão traga transformação, também torna o gênero mais ambíguo como a voz dos desprivilegiados.
A arte do Movimento Hip Hop possibilita aos jovens a valorização de si mesmo e da periferia, informação e conhecimento e substituição da violência pela força das idéias e das palavras. Palavras-chave: rap, hip hop, arte, narradores, cultura, política.
Ou seja, é uma mistura de ritmos intensos, com rimas poéticas, integrando o contexto social, cultural e politico onde está inserido. A música Rap em si, se lhe podemos chamar assim, tem uma batida rápida e bem acelerada, e a própria letra vem em forma de discurso, com muita informação e com pouca melodia.
A proposta é garantir a livre circulação das pessoas com problemas mentais pelos serviços, pela comunidade e pela cidade. A Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) estabelece os pontos de atenção para o atendimento de pes- soas com problemas mentais, incluindo os efeitos nocivos do uso de crack, álcool e outras drogas.
Qual a relação entre o rap a desigualdade social e o racismo no Brasil?
O rap tido como um elemento dentro da cultura hip-hop se instalou e criou raízes no Brasil de forma a se tornar uma arma contra os diversos tipos de opressão que a população, principalmente negra, pobre e da periferia sofre buscando denunciar e combater todos os tipos de desigualdades e discriminações com seu potencial ...
Concluímos que o rap se constitui como uma importante ferramenta contra-hegemônica, centrando-se na valorização da cultura negra e na promoção da autoestima e da consciência racial. Palavras chave: Raça, Política, Rap, Resistência negra, Cultura afro-brasileira.
Mas, além de levantar críticas sobre a violência e a desigualdade social, as músicas do rap assumem outro importante papel: o de auxiliar o artista e o ouvinte na sua formação social, psicológica, política e econômica.
O preconceito racial e social também desempenha um papel significativo na marginalização do rap. Muitos artistas são jovens negros e moradores de comunidades periféricas, que enfrentam discriminação e falta de oportunidades em outras esferas da sociedade.
Com isso o movimento Hip Hop e o RAP se tornam inicialmente tecnologias eficientes para retratar e combater as mazelas vividas nas periferias da centralidade capitalista, abordando o dia a dia e as guerras de gangues, entre outros problemas de cunho social que se apresentam nos “guetos” e bairros periféricos até os ...
O cantor Jair Rodrigues, encontrado morto em casa nesta quinta-feira (8) aos 75 anos, é considerado o primeiro rapper brasileiro. Ele conseguiu o status de precursor do gênero por ter lançado, ainda nos anos 1960, "Deixa isso pra lá".
O que é rap: A sigla ¨RAP¨ vem do inglês ¨Rhythm and Poetry¨ - ¨ Ritmo e Poesia¨. É um dos elementos da cultura ¨hip-hop¨. Sua origem foi na Jamaica, mais ou menos na década de 1960.Com a instabilidade políticado país muitos jamaicanos imigraram para os EE. UU, e assim o ritmo se espalhou.
O Rap é uma forma de expressão artística que aborda uma variedade de temas, como questões sociais, políticas, pessoais e culturais. É uma das formas mais populares de música urbana e tem influenciado a música e a cultura popular em todo o mundo.
A palavra (rap) é usada no Inglês britânico desde o século XVI, e especificamente significando "say" ("dizer", ou "falar", "contar o conto") desde o século XVIII. Fazia parte do Inglês vernáculo afro-americano nos anos de 1960, significando "conversar", e logo depois disto, no seu uso atual, denota o estilo musical.
Hoje, o rap nacional ultrapassou as barreiras de classe, cor e gênero no Brasil: se antes o estilo era considerado uma expressão das classes subalternas, majoritariamente feito por homens negros e sem receber muitos holofotes da indústria cultural, hoje é cultuado em horário nobre em programas de rádio e TV, assim como ...
Atualmente, o rap e a cultura hip-hop como um todo se tornaram maiores do que a própria tribo. Sua influência vai além da música, sendo também responsável por criar muitas das tendências de moda que vão para as passarelas, estilo de vida e até mesmo gírias.
O Rap chegou ao Brasil no final dos anos 1980, com grupos de periferia que se reuniam na Galeria 24 de maio e na estação São Bento do metrô de São Paulo onde "JR Blaw", padrinho do grupo "Rota de Colisão" que nasce em 1990, uns dos primeiros a defender o Hip Hop na Praça São Bento, lugar onde o movimento punk começava ...