Apesar dessa pequena variação em sua luminosidade, o Sol permanece em constante equilíbrio entre sua força de gravidade, que comprime os elementos em direção ao seu núcleo, e a força da energia liberada pela fusão nuclear, que tenta expandi-lo.
Assim sendo, o combustível que mantém ele “aceso” é o hidrogênio presente em seu núcleo. Como dissemos anteriormente, é justamente a fusão desse hidrogênio que gera a energia. Essa fusão acontece no núcleo do Sol. A saber, lá há uma pressão 10 mil vezes maior que no centro da Terra.
Amâncio Friaça, do Instituto Astronômico e Geofísico da USP, responde: "A fonte de energia do Sol é uma reação chamada fusão nuclear, na qual quatro núcleos de hidrogênio são convertidos em um núcleo de hélio.
Em outras palavras, o Sol irradia luz e calor não porque "queima”, como uma fogueira, mas por meio de reações nucleares que ocorrem sob condições extremas de temperatura e pressão.
O SEGREDO DO SOL REVELADO: POR QUE ELE NÃO SE APAGA NO ESPAÇO SEM OXIGÊNIO?
O que sustenta o Sol no espaço?
A energia do sol vem da incessante fusão dos núcleos (fusão nuclear) dos átomos de hidrogênio no seu centro, que devido à enorme pressão e calor, fundem-se através de uma cadeia de reações que cria átomos de hélio e libera a energia solar propagada pelo espaço por radiação eletromagnética.
Apesar dessa pequena variação em sua luminosidade, o Sol permanece em constante equilíbrio entre sua força de gravidade, que comprime os elementos em direção ao seu núcleo, e a força da energia liberada pela fusão nuclear, que tenta expandi-lo.
O Sol opera com um processo completamente diferente, chamado fusão nuclear, que ocorre sem a necessidade de oxigênio. No núcleo solar, onde a temperatura chega a 15 milhões de graus Celsius e a pressão é extraordinariamente alta, os átomos de hidrogênio se fundem para criar hélio.
Trata-se do hidrogênio que, para tal missão, se funde com o calor do núcleo em uma reação bem parecida com um reator atômico. O que vem a seguir é a transformação do hidrogênio em hélio, o que produz 40 milhões de megatons de energia por segundo.
Segundo os modelos teóricos atualmente aceitos, o Sol tem prazo de validade e vai “morrer” daqui a cerca de 5 bilhões de anos, tornando-se uma anã branca. O que vai ser da Terra, dos outros planetas, luas e asteroides do Sistema Solar quando isso acontecer? Isso é o que um novo estudo tenta responder.
A superfície visível do Sol, com algumas manchas solares. (NASA) Essa fase de "tranquilidade" deve durar, no total, cerca de 11 bilhões de anos. Como ela se iniciou há cerca de 4,5 bilhões de anos, o Sol ainda tem pela frente aproximadamente 6,5 bilhões de anos de tranquilidade.
Especificamente, no núcleo do Sol, átomos de hidrogênio se fundem para formar hélio. A energia produzida no núcleo alimenta o Sol e gera todo o calor e luz que o Sol emite”, a NASA acrescenta.
No Sol e nas demais estrelas, não existem chamas, mas plasma; este é o quarto estado da matéria, formado por elétrons arrancados de seus núcleos atômicos por temperaturas de milhares de graus Kelvin.
Por isso, a descoberta recente é importante porque o hélio-3 pode servir como base de energia limpa para nossa civilização, ainda que detectado na Terra em quantidades pequenas. Atualmente, cientistas sabem que o hélio-3 é amplamente encontrado no espaço sideral, especialmente na Lua.
De acordo com a agência norte-americana, a vida na Terra só é possível graças à luz e à energia que emanam do Sol. Sem isso, o planeta seria uma rocha sem vida e coberta de gelo. A estrela aquece a água nos mares; mantém a atmosfera em movimento; gera as estações do ano à medida que a Terra gira ao seu redor.
E o resultado que vemos é a luz branca. Essa é considerada a "verdadeira" cor do Sol. No entanto, quando os raios solares passam pela atmosfera da Terra, algumas moléculas do ar distorcem os fótons das ondas mais curtas, fazendo com que as ondas mais longas cheguem até nós de forma antecipada.
Esse astro formou-se a partir do colapso gravitacional da nebulosa solar, há 4,5 bilhões de anos. Trata-se de uma fonte primária de luz e calor. Sua radiação é fundamental para a existência e regulação dos climas na Terra, bem como para a manutenção das diferentes formas de vida no planeta.
Ao contrário do que muitos pensam, o astro-rei não arde como uma fogueira aqui na Terra. Para que haja fogo, é necessário oxigênio atmosférico livre, um elemento abundante em nosso planeta, onde compõe 21% da atmosfera.
Um incêndio já ocorreu no espaço em 1997, na estação espacial Mir, e causou bastantes complicações durante algum tempo. As chamas duraram por alguns minutos e chegaram até mesmo a interromper o acesso de fuga para a espaçonave Soyuz que estava ancorada, felizmente a tripulação conseguiu apagar o fogo.
Marte, planeta vermelho, “Estrela de Fogo”, é o quarto planeta do sistema solar. Seu nome veio da Roma Antiga, mas vamos falar disso um pouco mais pra frente.
Porém, contrastando com essa frieza cósmica, o Sol lança grandes quantidades de radiação. Seu núcleo atinge temperaturas vertiginosas, ultrapassando 15 milhões de °C, enquanto a superfície solar, conhecida como fotosfera, se estabiliza em torno de 5.500 °C.