Na Argentina, a herança europeia é a predominante, mas com significativa herança indígena, e presença de contribuição africana também. Um estudo genético realizado em 2009 revelou que a composição da Argentina é 78,50% europeia, 17,30% indígena e 4,20% africana.
Assim como em outros países latino-americanos, a população da Argentina tem três raízes fundamentais: os povos originários que já ocupavam o território há milhares de anos, os europeus que invadiram o continente e os escravos africanos levados para lá à força.
O que ocorreu foi na verdade um progressivo "apagamento" dos negros da sociedade, explica Edwards, desde que a Argentina decidiu, no final do século 19 e início do século 20, atrair imigrantes europeus como parte de um projeto de nação mais moderna - e branca.
Atualmente, a composição étnica da população argentina é a seguinte: europeus meridionais 85%, eurameríndios 7%, ameríndios 0,4%, outros 7,6%. Outra consequência da colonização é o idioma, o espanhol, entretanto, ele foi renomeado para castelhano pelos argentinos.
A nacionalidade argentina é dada segundo três modalidades: por nascimento no território argentino, por naturalização e por opção. No último caso se enquadram os filhos de argentinos nativos que, tendo nascido em país estrangeiro, optarem pela cidadania de origem.
Ancestralidade. No período colonial, a população argentina foi formada pela miscigenação dos povos indígenas pré-colombianos com uma população colonizadora de origem espanhola e com alguns poucos escravos da África Subsaariana.
O território que hoje constitui a República Argentina foi descoberto, explorado e colonizado pela coroa espanhola, mas nem todas suas regiões foram coloni- zadas por homens que chegaram diretamente da Espanha.
Os negros escravizados chegaram principalmente pelos portos de Montevidéu e Buenos Aires. De lá, alguns foram enviados para as províncias do interior da atual Argentina ou para Santiago e Valparaíso, de onde foram transferidos por mar para o norte.
A região que hoje corresponde à Argentina era habitada por querandis, quíchuas, charruas e guaranis até a chegada dos conquistadores espanhóis em 1516, liderados por Juan Díaz de Solís.
Já sobre o nosso país, no imaginário coletivo argentino, o Brasil é sinônimo de paraíso. O lugar dominado não só pelas belezas naturais, mas por pessoas de bem com a vida.
Segundo dados do Conicet (Conselho Nacional de Investigações Científicas e Técnicas), 62,9% dos argentinos se dizem católicos, 18,9% afirmam não ter religião e 15,3% se declaram evangélicos.
Mas quanto aos índios dessa região sul da Argentina — que eram muito distintos dos Guarani da província de Misiones, ou de grupos do norte do país —, eles mantinham uma estrutura política, social e econômica centralizada na figura dos caciques, muitos com linhas sucessórias familiares.
Por que tanta rivalidade entre brasileiros e argentinos?
“A rivalidade dos brasileiros com a Argentina se dá, basicamente, como o resultado de uma característica cultural, até mesmo de costumes, por assim dizer”, conta Doratioto. A expansão dos contextos políticos nos últimos séculos transborda para os esportes, não somente o futebol.
Os italianos chegaram inicialmente à região sul, onde instalavam-se colônias de imigrantes. Em meados do século XIX, o governo brasileiro criou as primeiras colônias, fundadas em áreas rurais como a Serra Gaúcha, Garibaldi e Bento Gonçalves (1875). Estes italianos eram, na maioria, da região do Vêneto, norte da Itália.
A atual composição étnica da Argentina é, em ordem cronológica, o resultado da interação da população indígena-nativa precolombina com uma população de colonizadores europeus ibérios e com outra de origem africana-subsaariano, imigrada forçadamente e escravizada (que deu origem à população afroargentina), durante época ...
A Argentina é o país extra-europeu com o maior número de cidadãos italianos no exterior: 404.330. Proporcionalmente, o país vizinho é aquele que tem a maior incidência italiana. Calcula-se que 50% da população seja descendente.
Foi a Dinamarca, em 1792 – mas a lei criada nessa data só entrou em vigor em 1803. É importante lembrar que a escravidão – nascida junto com as primeiras civilizações – já havia sido adotada e abandonada diversas vezes por vários povos antigos, como egípcios, gregos e romanos.
Depois que o Brasil conquistou a sua independência, em 1822, o tráfico de africanos foi intensificado até a sua proibição definitiva, e, durante todo o período de existência desse negócio, o Brasil foi o país que mais recebeu africanos para a escravização no mundo.
A escravidão foi presente nas sociedades do Egito Antigo por mais de dois milênios. Desde o Império Antigo (c. 2700–2200 a.C.), prisioneiros de guerra eram escravizados e um grande contingente da população realizava trabalho compulsório.
México. O México tem uma história que remonta a 1200 a.C., com a fundação da civilização Olmeca, conhecida por suas cabeças de basalto monumentais. A influência olmeca é visível nas culturas maia e asteca subsequentes, que dominaram a região.
Argentina. O nome do país significa prata e vem da palavra "argentum", em latim, e "argénteo", em em espanhol. "No ano de 1554 aparece pela primeira vez em uma peça de cartografia a denominação de Terra Argentea", escreveu o Ministério da Defesa da Argentina em sua página na web.
O nome Argentina vem de argentum, prata em latim, após o metal precioso ter sido encontrado nas mãos de alguns indígenas, sem saber que eles o haviam tomado dos marinheiros da expedição portuguesa dirigida por Aleixo Garcia.