Isso porque o Talmud e a Cabalá nos ensinam que o casamento não é apenas uma união entre dois indivíduos. É a reunião de duas metades compatíveis. Um casal compartilha a mesma alma que, no nascimento, se divide em duas metades incompletas. Com o casamento, elas se reúnem e se tornam, mais uma vez, completas.
No judaísmo, o casamento sempre foi considerado uma instituição sagrada. Desde os dias dos profetas, ele foi visto como um acordo sagrado entre o homem e a mulher tendo Deus como intermediário. Desde os primórdios, o casamento tem ocupado uma posição honrosa na sociedade judaica.
Os homens judeus também são proibidos ter mais de uma mulher — a não ser com a permissão de cem rabinos, o que os muitos líderes de congregações judaicas que protestavam na porta da festa garantem que não aconteceu com Kin.
Na tradição judaica, o namoro não existe com fins de entretenimento. Ele é reservado para homens e mulheres que estão, verdadeiramente, procurando sua alma gêmea. E estamos falando de um “namoro” bem diferente dos que vemos por aí.
Por que judeus devem casar entre si E outras perguntas - R. Dor Leon Attar (videos do canal antigo)
Como são os judeus no amor?
A relação sexual no Judaísmo é um dos primeiros mandamentos. Assim está na Torá: “O homem deixará seu pai e sua mãe e unir-se-á à sua mulher, tornando-se ambos uma só carne”.
O amor é um valor central para a ética e a teologia judaica. O judaísmo apresenta uma variedade de pontos de vista sobre o amor a Deus, entre os seres humanos e para com os animais. Escultura da palavra Ahavá, no Museu de Israel.
Existem casos em que, sem dúvida, o divórcio será recomendado e até apressado pelos rabinos. Porque a Torá não recomenda, de jeito algum, que o casal siga convivendo, se já pensa seriamente em separação. Isto não seria saudável, portanto é um caso em que o divórcio no judaísmo acaba sendo a única solução.
O islamismo permite que o homem se case com até quatro mulheres, mas estabelece condições para esses matrimônios. Uma delas, e a mais rígida, é a de que o homem deve ter condições de tratar todas as esposas com igualdade.
A Torá diz que o homem deve unir-se com a sua esposa e vai mais longe: “O homem deixará seu pai e sua mãe e unir-se-á à sua mulher, tornando-se uma só carne” (TB, Sanhedrin, 90. Gênesis 2 : 25).
A cerimônia acontece em uma tenda com quatro pilares, com os lados todos abertos. A chupá simboliza o tempo: passado, presente, futuro e o novo lar e família que os noivos estão formando. Os noivos, familiares, amigos mais próximo e o realizador, que é quem os abençoará, ficam dentro da chupá.
Dessa forma, em meio a sociedade judaica, o casamento ocupa uma posição muito digna e apreciada. O contrato a respeito do amor e casamento é intitulado “Carta Sagrada” (GONDIM, GONDIM, 2012). Segundo Lifschitz (1996), a idade correta para o casamento é próxima dos 18 anos de idade.
A noiva esperar o noivo no altar é um gesto simbólico que ecoa Mateus 25, onde a vigilância é essencial para receber o noivo, sugerindo preparação e compromisso mútuo no casamento.
O noivado só pode ser realizado entre judeus, não é permitido que o noivo ou a noiva seja de outra religião. Mas existe a possibilidade de conversão, desde que seja genuína, ou seja, não apenas para cumprir com as regras do casamento.
O judeu concebe como um Deus pessoal, mas nunca como uma pessoa. Não devemos deixar escapar uma importante e sutil distinção: a crença em um Deus pessoal é baseada na convicção de que o Senhor do Universo, embora inimaginavelmente superior ao ser humano – seu Criador e Juiz – está próximo e é acessível a ele.
Da Torá ao Talmud, há a consolidação dos laços que unem a família, inteirando homem e mulher na permanente edificação do lar, voltado à adoração de Deus.
Sofer diz que há dezenas de casos de poligamia judaica em Israel, mas admite a dificuldade de precisar quantos, porque muitos o fazem às escondidas. 'Aqui é permitido a um judeu ter duas esposas, desde que tenha autorização de um dos dois rabinos chefes.
O Alcorão sugere a poligamia como uma alternativa ao homem para que tenha muitos matrimônios. indicando que este deve tomar duas, três ou quatro esposas, porém se não for capaz de lidar justamente com elas, deve se restringir a apenas uma esposa.
O casamento eterno precisa ser realizado por alguém que possua o poder para selar. O Senhor prometeu: “Se um homem se casar com uma mulher (…) pelo novo e eterno convênio (…) por aquele que foi ungido (…) e se guardarem [o convênio do Senhor] estará em pleno vigor quando estiverem fora do mundo” (D&C 132:19).
A única ordem que diz respeito ao divórcio está baseada em Deuteronômio 24.1-4, em que a mulher que se divorciou pela segunda vez (ou caso seu segundo marido tenha falecido) não pode retornar para o primeiro marido. Deus concedeu a possibilidade do divórcio para causa da “dureza de coração” das pessoas.
Nos manuscritos do século IV (Codex Sinaiticus, Codex Vaticanus e outros), as palavras de Jesus são as que apresentei acima: «quem se divorciar da sua mulher e casar com outra, comete adultério em relação a ela; e se ela, tendo-se divorciado do marido, casar com outro, comete adultério» (Marcos 10:11-12).
Na bíblia o beijo também é conhecido como "ósculo", e para os judeus, o ato de cumprimentar alguém com um beijo seria uma expressão de amor, amizade ou respeito. Assim, a prática de beijar acabou transformando-se em uma forma de demonstrar o amor fraternal entre os cristãos.
Os judeus acreditam em uma fé profundamente enraizada em princípios monoteístas e valores éticos. Suas crenças centram-se em um Deus único, criador do universo, e em um relacionamento especial entre Deus e o povo judeu.
Os judeus costumam beijar a mezuzá de cada vez que se passa pela porta, para recordar as orações que estão contidas ali dentro e os princípios do judaísmo que elas carregam.