O Nordeste do país tem 50% de chances de sofrer terremotos de magnitudes entre 4,7 e 5,1 nos próximos 50 anos, mas há também 10% de possibilidade de tremores entre 5,5 e 6,2 na escala mR.
De acordo com os resultados do estudo, a região Nordeste pode sofrer com tremores pouco maiores que 5,2 de magnitude. Um terremoto com essa força poderia não só ser prejudicial para a população e construções locais, como também causar prejuízos tanto ambientais quanto econômicos.
Brasil registra aumento de terremotos em 2024. O Brasil teve 108 terremotos em 2024, a maioria imperceptível. Minas Gerais liderou em abalos, com destaque para Frutal. O país sente reflexos de tremores de países vizinhos, como recente abalo no Chile sentido em São Paulo.
Dentre as localidades mais atingidas destacam-se Caruaru e Belo Jardim, em Pernambuco, João Câmara e Parazinho, no Rio Grande do Norte, Pacajus e Sobral, no Ceará, e algumas cidades do recôncavo baiano.
TERREMOTO DE MAGNITUDE 6.2 NO NORDESTE? ESTUDO REVELA AMEAÇA SÍSMICA PARA OS PRÓXIMOS 50 ANOS!
É possível ter tsunami no Nordeste?
Recentemente, uma pesquisa da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) revelou que o tsunami que devastou Lisboa e atingiu outros países próximos da Península Ibérica, em 1755, reverberou pelo Atlântico e chegou ao Nordeste do Brasil. As evidências mostram que as ondas chegaram também ao Rio de Janeiro.
Embora o Brasil não esteja situado sobre uma zona de alta atividade sísmica, o país não é completamente imune a terremotos. A presença de falhas geológicas e a possibilidade de sismos induzidos por atividades humanas são fatores que podem contribuir para a ocorrência de tremores no território brasileiro.
Somente 8% dos tsunamis ocorreram no Atlântico e nenhum deles foi no Brasil. Sorte a nossa, que vivemos bem no meio de uma placa tectônica, onde os abalos sísmicos são raros! Por outro lado, existem alguns registros históricos de pequenos tsunamis no nosso litoral, principalmente associados a ressacas marinhas.
As regiões mais sujeitas a terremotos são aquelas próximas às placas tectônicas como o oeste da América do Sul onde está localizada a placa de Nazca e a placa Sul-Americana; e nas regiões em que se formam novas placas como no oceano Pacífico onde se localiza o Cinturão de Fogo.
Não se aproximar de muros de blocos, máquinas automáticas de venda de bebidas, etc. Tomar cuidado com postes semi-destruídos e fios elétricos soltos. Quando não tiver uma praça por perto para se abrigar, verificar as condições do local com calma e procurar um local altamente seguro, afastado das edificações.
“Eles se dão por pressões no interior da Terra, onde existem essas falhas geológicas, que, ao se movimentarem, geram esses tremores, que são observados, sentidos pela população nessas regiões. Isso é um fenômeno da natureza baseado no próprio mecanismo da Terra.
Portanto, não tente correr para fora ou para outras salas durante um terremoto, aconselha a agência. "Abaixar, cobrir e segurar" é o lema para se manter seguro, dizem os especialistas. Abaixar com mãos e joelhos no chão pode te proteger de objetos que venham a cair e ainda permite que você se mova, se necessário.
“Os terremotos mais fortes ocorrem nas bordas das placas tectônicas. O Chile está ao longo do limite entre a placa oceânica de Nazca (parte do fundo oceânico do Pacífico) e a placa da América do Sul. Já o Brasil está no meio da placa Sul-Americana, longe das suas bordas”, explica Assumpção.
1. Valdivia, Chile, 1960 (9,5) O maior tremor já registrado na história ocorreu na América do Sul, perto da cidade de Valdivia, no Chile. Por cerca de dez minutos, a terra tremeu ao longo da costa chilena, promovendo tsunamis e causando a morte de 5,7 mil pessoas, assim como destruição de inúmeras estruturas.
Os terremotos são fenômenos naturais oriundos das pressões internas do planeta, que fazem as placas tectônicas se movimentarem, liberando tais pressões. Com isso, a superfície sente essa liberação em forma de tremor, o que pode acarretar sérios prejuízos.
A última vez que isso aconteceu foi em outubro 1971 e desde então ele é monitorado por pesquisadores de universidades locais e dos Estados Unidos. “Pode acontecer a qualquer momento”, afirmou Novaes.
Essas ondas se deslocam em alta velocidade e têm comprimento entre 100 km e 500 km. À medida que se aproximam da costa, perdem velocidade e ganham altura, que fica de 30 m a 40 m. Os tsunamis possuem elevado potencial de destruição, como observado na Indonésia, em 2004, e no Japão, em 2011.
A aproximação de um tsunami pode ser identificada na faixa costeira com base em um recuo muito grande da água do mar, o que indica a chegada do vale de uma onda de grandes dimensões.
Segundo o geólogo, o Brasil já se afastou 65 metros da África desde o ano 1500. Esse movimento está sendo responsável por elevar a Cordilheira Andina e por formar uma fenda no Oceano Atlântico, que é preenchida por lava não explosiva das camadas mais centrais da Terra.
Placa do Pacífico – É a maior placa oceânica, presente na maior parte do oceano Pacífico e apresentando uma extensão de 70 milhões de quilômetros quadrados. Forma uma zona de convergência com a placa Norte-Americana, responsável pela falha de San Andreas.
Assim, haveria duas maneiras de prever terremotos, mas que ainda não são viáveis: as medidas diretas de tensões crustais e observações de alguns fenômenos que indicam a iminência de uma ruptura da crosta.
O Brasil tem registro de abalos sísmicos em diferentes regiões, ainda que em grau de menor intensidade, de acordo com Collaço. Entre elas estão o Norte do Rio Grande do Sul, a Região Litorânea entre a Bahia e o RS, o interior de São Paulo e de Minas Gerais, além dos estados do Ceará, Rio Grande do Norte e Mato Grosso.