A decisão de permitir a venda do álcool líquido 70% em 2020 foi tomada em meio à necessidade de medidas preventivas para conter a propagação do novo coronavírus. No entanto, a Anvisa ressaltou que o produto é altamente inflamável e que já havia sido proibido em 2002 devido ao grande número de acidentes registrados.
A comercialização deste produto está vedada no país desde 2002, por norma daquele ano, posteriormente consolidada na atual RDC 691/2022 devido aos riscos maiores de acidentes com queimaduras provocadas pelo álcool líquido 70%, também identificado como 54º GL (graus Gay Lussac).
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou que o álcool líquido 70% está proibido de ser comercializado em supermercados e farmácias no território brasileiro a partir desta quarta-feira (1). O motivo para a mudança é a o grande número de acidentes registrados causados pela alta inflamabilidade.
A comercialização de álcool líquido 70% em supermercados e outros estabelecimentos no Brasil vai voltar a ser proibida. A determinação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) começa a valer já a partir do dia 30 de abril.
Anvisa proíbe venda de álcool 70%: entenda por que produto é perigoso
Por que o álcool 70% é proibido?
O período de vendas, que acabou nessa segunda, serviu apenas para esgotar os estoques dos estabelecimentos comerciais. O álcool 70% na forma líquida já havia sido proibido 22 anos atrás, em 2002, por causa dos acidentes domésticos.
Segundo o órgão regulador, a decisão de proibir a comercialização do álcool 70% na versão líquida se deu pelo fato de o produto ser altamente inflamável.
Versão líquida é proibida no varejo desde 2002, mas recebeu autorização temporária devido à crise sanitária da Covid-19. O álcool 70% líquido não vai mais poder ser vendido de forma livre, como em farmácias e supermercados, ou doado a partir de maio no Brasil.
Portanto, quando dizemos “álcool 70%” significa que a composição consiste em 70% de álcool (etílico ou isopropílico) + 30% de água. Essa concentração, portanto, seria a diferença básica do álcool 70% para o álcool 90%.
O álcool 70% possui concentração ótima para o efeito bactericida, porque a desnaturação das proteínas do microrganismo faz-se mais eficientemente na presença da água, pois esta facilita a entrada do álcool para dentro da bactéria e também retarda a volatilização do álcool, permitindo maior tempo de contato.
Depois de quatro anos, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) voltou a proibir a comercialização do item. A venda do álcool líquido 70% havia sido autorizada em 2020 como resposta à emergência sanitária da pandemia de Covid-19, mas o prazo da última autorização expirou em dezembro de 2023.
Retirado dos comércios desde 2002, a volta do álcool 70% para as prateleiras se fez necessária para o combate do coronavírus. O produto é eficaz para matar microrganismos, vírus e bactérias, essencial para higienização de ambientes e embalagens de alimentos — prática incentivada por infectologistas durante a pandemia.
A partir do dia 30 de abril, mercados e farmácias não poderão mais vender álcool líquido 70%. A comercialização do produto já havia sido proibida em 2002, mas a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) permitiu a venda do álcool líquido para o público geral em 2020, por causa da pandemia de covid-19.
Na desinfecção de superfícies e materiais, os álcoois etílico e o isopropílico são os principais desinfetantes utilizados em serviços de saúde, podendo ser aplicado em superfícies ou artigos por meio de fricção; e a concentração de uso varia de 60% a 90% em solução de água volume/volume(2).
Dependendo da concentração de etanol inalado, você poderá apresentar um quadro de intoxicação por álcool, com sintomas que variam entre irritação das vias aéreas superiores, dores de cabeça, cansaço e sonolência. Os efeitos adversos observados irão depender de quanto álcool for inalado.
A decisão de permitir a venda do álcool líquido 70% em 2020 foi tomada em meio à necessidade de medidas preventivas para conter a propagação do novo coronavírus. No entanto, a Anvisa ressaltou que o produto é altamente inflamável e que já havia sido proibido em 2002 devido ao grande número de acidentes registrados.
Ainda na mesma nota, a Anvisa explica que a comercialização do álcool líquido 70% GL foi proibida em 2002, em razão do grande número de acidentes com o produto. Em 2022, em nova portaria, o órgão informou que voltou a autorizar a venda devido ao panorama de casos da covid-19.
Outra alternativa é a água oxigenada, que pode ser utilizada para substituir o álcool 70%. “Ela é eficaz na desinfecção de áreas ou objetos. No entanto, sua eficácia contra alguns vírus pode ser limitada em comparação com o álcool.
Ideal para limpeza de vitrines, espelhos, vidros, pisos, fórmicas, azulejos, bancadas de mármore, equipamentos e utensílios. O álcool 92,8° somente é vendido para uso profissional, este não se encontra em gôndolas de supermercados. Desenvolvido para limpeza profissional, pode ser utilizado como limpador geral.
Quando acompanhada do sinal “°” nos rótulos, o °GL é a relação percentual do volume e °INPM, a relação percentual de massa. Quanto mais alto o número, maior a quantidade percentual de álcool².
O álcool 46°INPM bactericida é indicado para limpeza e desinfecção de superfícies. Possui em sua formulação o quaternário de amônio, que atua como bactericida, aliado ao álcool para rápida evaporação. Possui teor alcoólico recomendado para uso doméstico, podendo ser utilizado como limpador de uso geral.
Versátil: Este álcool pode ser usado para desinfetar objetos pessoais, como telefones celulares, chaves e carteiras. Ele mata rapidamente os germes e é uma solução prática para quem está em movimento. Sem perfume: Ao contrário de outros desinfetantes, este álcool não tem cheiro forte ou desagradável.
O álcool 70% possui concentração ótima para o efeito bactericida, porque a desnaturação das proteínas do microrganismo faz-se mais eficientemente na presença da água, pois esta facilita a entrada do álcool para dentro da bactéria e também retarda a volatilização do álcool, permitindo maior tempo de contato.
Qual o melhor álcool para desinfetar as mãos 70 ou 96?
Qual a principal diferença entre eles para quem vai usar? O álcool em gel é essencialmente destinado para assepsia de pele (mãos, punhos e antebraço) e o álcool líquido é especialmente indicado para higienização de superfícies e objetos. Ambos usados na concentração de 70% terão ação microbicida.