Controle de natalidade na China: política do filho único A política do filho único foi a medida de controle de natalidade implantada na China ao final da década de 1970 e que tinha como principal objetivo desacelerar o crescimento da sua população.
Autoridades chinesas têm adotado medidas diversas para reverter o declínio populacional e evitar uma crise demográfica. Publicado em 9 de agosto de 2023 às 20h01. Nos últimos anos, a China tem enfrentado um desafio social pouco simples de resolver: a baixa taxa de natalidade e o envelhecimento de sua população.
Na década de 70, a China implementou a política de filho único para desacelerar o crescimento populacional. Quem violasse essa política seria multado, ou a mãe obrigada a abortar. Em 2016, o Executivo chinês alterou a lei, permitindo duas crianças por casal.
O que acontece com quem tem mais de 2 filhos na China?
Eles são conhecidos como pequenos imperadores. Em outubro de 2015, no entanto, o governo chinês aboliu a lei por causa do envelhecimento da nação e dos desequlíbrios de gênero, passando a permitir até dois filhos por família e em 2021 acabou por permitir três.
Porque o governo chinês adotou medidas severas de controle de natalidade no país?
A justificativa para a imposição de tais medidas estava vinculada a diminuição das taxas de fecundidade para gerar um acesso a um sistema de saúde mais satisfatório para população, garantia de educação de qualidade e oportunidades de emprego gerando melhora econômica geral no país.
O problema populacional por trás do fim da política do filho único na China
O que acontece se você tiver gêmeos na China?
Se a gravidez de gêmeos não tiver qualquer tipo de complicação, a mulher pode ter parto normal sem qualquer problema. A única questão é que os cuidados são ... PEQUIM (Reuters) – Os casais chineses agora podem ter até três filhos, anunciou o governo da China nesta segunda-feira, uma grande mudança em ...
Desde então, Pequim gradualmente retirou os limites de nascimento de um para dois filhos e, em 2021, para três, em uma tentativa de conter uma iminente crise demográfica.
Por muito tempo o país foi conhecido por sua política de filho único, mas isso mudou em 2021. Agora, os casais podem ter até três filhos, mas são as mulheres que não estão mais abertas a isso.
Pequim abandonou a política do filho único em 2016, após três décadas e meia de controle populacional extremo que marcou profundamente o país. A China de hoje é um reino de filhos únicos. Mas também deixou marcas trágicas, especialmente nas mulheres, devido aos abortos seletivos e ao abandono de meninas recém-nascidas.
A China impôs uma política de filho único – na qual cada casal podia ter apenas um filho – de 1980 a 2015. Em 2016, a lei passou a permitir até dois filhos e, em 2021, três filhos. Ainda assim, os nascimentos continuaram diminuindo nos últimos cinco anos.
Há um grande desequilíbrio de gênero no país — no ano passado, eram 34,9 milhões a mais de homens do que mulheres. É uma consequência da rígida política do filho único do país, que foi introduzida em 1979 para desacelerar o crescimento populacional.
Qual a justificativa para o estado chinês permitir às famílias ter mais de um filho?
O objetivo era de reduzir os problemas de superpopulação da China. Segundo especialistas, as medidas serviram para evitar que a população atual do país fosse de 1,7 bilhão de habitantes, contra os atuais 1,3 bilhão.
A China é um dos governos que realiza um dos controles de natalidade mais rigorosos do mundo. Já os países europeus e o Japão fazem um controle de natalidade contrário ao da China, estimulando as famílias a terem mais filhos.
Em 2021, a expectativa era de 78 anos. Espera-se que, em 2050, ultrapasse os 80 anos. Os dados demográficos mostram que a China tem uma população cada vez mais envelhecida.
A lei, portanto, não prevê punições para os pais de gêmeos, uma vez que admite claramente a existência deles. E nem poderia ser diferente. “Nascer de acordo com a regulamentação”, afinal, é uma expressão um tanto ridícula.
Porque a China acabou com a política do filho único?
O governo sempre alegou que medida contribuiu para o desenvolvimento do país e para que 400 milhões de pessoas saíssem da pobreza nos últimos 30 anos. Apesar disso, Pequim começou a enxergar que a política do filho único não poderia durar muito tempo, sobretudo por conta do envelhecimento rápido da população.
Na Índia não há uma política nacional sobre a natalidade, mas Uttar Pradesh segue os passos do estado de Assam, também liderado pelo Bharatiya Janata, partido de Modi. No mês passado, foram anunciadas medidas semelhantes que bloqueiam o acesso das famílias com mais de dois filhos a benefícios estaduais.
Para seu primeiro filho – £ 277,08 (nascido antes de 6 de abril de 2017) ou £ 231,67 (nascido em ou após 6 de abril de 2017) Para seu segundo filho e quaisquer outros filhos elegíveis – £ 231,67 por criança.
Um outro estudo, divulgado em Espanha pela organização de consumidores CEACCU, revela que cada filho custa em média entre 98 e 310 mil euros, até aos 18 anos.
A China é uma das sociedades mais centradas na família que existem. A importância da família se reflete principalmente na língua e na forma como membros da família são chamados de acordo com idade, gênero e outros fatores.
A maioria não tem a liberdade de escolher quantos filhos quer ter. "Mesmo que uma mulher queira usar o planejamento familiar, seus sogros, ou seu marido, são contra", disse Kumari à AFP. Em Bihar, o governo estadual incentiva as meninas a concluírem seus estudos com incentivos financeiros.
A China relatou uma taxa de mortalidade materna de 15,7 por 100 mil em 2022, de acordo com dados da comissão. Já as taxas de mortalidade de bebês e crianças menores de 5 anos diminuíram para 4,9 por mil e 6,8 por mil, respectivamente, ambas caindo para baixos níveis recordes.