As drogas causam alterações em neurotransmissores, no cérebro, envolvidos no controle da ejaculação. O álcool e a nicotina causam alterações vasculares que dificultam a ereção. A cocaína e maconha, se usadas em altas doses, derrubam a libido. Também é esse o efeito de drogas sintéticas, como o ecstasy e o LSD.
A cocaína é mais um exemplo de como as drogas afetam a saúde sexual do homem. Isso porque o consumo dessa substância pode levar à disfunção erétil, diminuição do desejo sexual e dificuldade em alcançar o orgasmo. A cocaína afeta a circulação sanguínea, prejudicando a capacidade de obter e manter uma ereção.
A cocaína, especificamente, é conhecida por provocar a constrição de vasos sanguíneos. Além de afetar outros órgãos, essa ação pode resultar em uma diminuição do fluxo sanguíneo para os órgãos genitais, prejudicando a capacidade do homem de obter uma ereção (ou mantê-la por algum tempo).
Os malefícios se tornam ainda mais sérios, como a destruição dos neurônios, lesões no fígado, como câncer hepático, grande chance de infarto, esquizofrenia, mau funcionamento dos rins e dos nervos, doenças psíquicas e muito mais.
A cocaína é uma das drogas mais consumidas no mundo atualmente. Ela age inibindo a remoção do excesso de dopamina para o interior da célula: com mais dopamina circulante no cérebro, o usuário tem a sensação de prazer exacerbada.
O que acontece quando uma pessoa para de usar cocaína?
Sintomas de abstinência
As reações de abstinência (síndrome de dependência de cocaína) incluem fadiga extrema, sonolência e depressão, o oposto aos efeitos da droga. O apetite aumenta e a pessoa tem problemas para se concentrar. A vontade de se suicidar surge quando a pessoa deixa de usar a droga.
A abstinência se manifesta primariamente como depressão, dificuldade de concentração e sonolência (síndrome de retirada da cocaína). A maior parte dos usuários é composta por usuários recreativos episódicos. No entanto, cerca de 25% dos usuários preenchem critérios para abuso ou dependência.
O tratamento geralmente é feito combinando o uso de medicamentos com psicoterapia, especialmente a psicoterapia cognitivo-comportamental. Não existe um medicamento específico para a dependência da cocaína, mas alguns medicamentos psiquiátricos, como antidepressivos e ansiolíticos, ajudam a controlar o vício.
Heroína. A heroína é uma droga opióide desenvolvida a partir da morfina e é considerada a droga mais viciante de todas. Ela causa uma sensação intensa de prazer e euforia, fazendo com que o indivíduo se adapte a esse cenário rapidamente, e em seguida o desejo por consumo e reviver essas sensações são bem intensos.
Conclusões: Os resultados deste estudo mostram que a interação entre cocaína e clonazepam reduz o sono REM em modelos animais, afetando a arquitetura do sono, e aumenta a frequência de comportamentos tipo-ansioso, relacionados à instauração da dependência e à síndrome de abstinência.
De maneira geral, os problemas de fertilidade originados pelo consumo de drogas são reversíveis, dependendo do tempo de consumo, frequência e tipo de substância. O volume e qualidade seminal podem retornar aos níveis normais quando o indivíduo para de consumir essas drogas e adota hábitos saudáveis.
Sendo assim, o leite e seus derivados, entre outros produtos ricos em triptofano, ajudam a repor esse nutriente tão importante. Ou seja, o que esse alimento pode fazer é amenizar o mal-estar causado após passada a euforia do consumo da cocaína.
O dissulfiram, em comparação com a naltrexona, pode diminuir a frequência do consumo de cocaína, mas pode ter pouco ou nenhum efeito na quantidade de consumo de cocaína ou no número de pessoas que interrompem prematuramente o tratamento.
Em poucos dias, comumente, os sintomas desaparecerão, entretanto, alguns estudos demonstram que podem durar mais tempo, conforme o grau de dependência e consumo do indivíduo. O pior sintoma é a fissura, que é muito mais forte nos primeiros dias, mas tem uma tendência de diminuir com o passar do tempo.
Entre as diversas substâncias que podem causar dependência, a heroína é considerada uma das mais difíceis de abandonar. O uso dessa droga altamente viciante resulta na liberação de uma grande quantidade de dopamina no cérebro, o que proporciona uma intensa sensação de prazer e recompensa ao usuário.
Qual o melhor remédio para abstinência de cocaína?
A metadona, opióide sintético de meia-vida longa, deve ser administrada inicialmente em doses de 15-30 mg/dia, podendo ser aumentada conforme presença de sintomas de abstinência. Pode ser utilizada, em alguns casos, por longos períodos em conjunto com tratamentos psicossociais e deve ser retirada gradualmente.
Outros efeitos: incluem aumento da frequência cardíaca e da pressão sanguínea, aumento da temperatura corporal, dilatação das pupilas, tremores, náuseas e vômitos, ansiedade, insônia, perda de apetite e depressão. Ao longo do tempo, o uso de cocaína pode levar a sérios problemas de saúde, tanto físicos quanto mentais.
Drogas recreativas como cocaína, heroína e metanfetamina também estão associadas à impotência sexual. Essas substâncias podem danificar os vasos sanguíneos e os nervos, além de afetar negativamente os níveis hormonais.
Quanto tempo a pessoa consegue ficar sem usar cocaína?
O sucesso do tratamento vai depender da forma como o organismo do paciente reage à desintoxicação. Isso pode levar meses e até mesmo alguns anos, dependendo de sua disposição para se manter afastado do consumo de drogas.
O vício em cocaína se estabelece com muita facilidade – mesmo depois de experimentar apenas duas ou três vezes. O vício pode se manifestar fisicamente, o que significa que seu corpo pede pela droga. Mas também pode ser mental, de forma que você deseja intensamente os efeitos da substância.
Assim, sinais do abuso de drogas podem aparecer na alimentação: os mais evidentes são a falta ou o excesso de apetite. O semblante de um dependente químico também costuma refletir o abuso de drogas. Olhos vermelhos, inchados ou mucosas do nariz irritadas também são indícios do uso de substâncias químicas.
Depende do grau de comprometimento. Se o indivíduo faz uso recreativo ou uso abusivo de substâncias psicoativas, pode ser que ele consiga parar sozinho. Contudo, se o indivíduo encontra-se em quadro de dependência, posso dizer que é quase impossível parar sem ajuda.