Erros administrativos, endividamento, atraso de salários, greves e demissões levaram à concordata e, depois, à falência. Ao longo de 25 anos, a Gurgel produziu 40 mil veículos. Ironicamente, a falência em 1994 viria justamente no momento em que havia uma política de incentivo governamental aos carros populares.
Em uma última tentativa de salvar a fábrica, em 1994, foi feito um pedido ao governo federal para um financiamento de 20 milhões de dólares à empresa, mas este foi negado, e a fábrica foi declarada falida em 1994. Supermini: desenho esquemático realizado pelo próprio Eng. Amaral Gurgel em 1994.
O processo de falência da Gurgel começou nos anos 1990, a partir do lobby de grandes montadoras junto ao governo brasileiro pela isenção de impostos para carros de até 1.0. Com isso, a empresa nacional ganhou a concorrência das estrangeiras no segmento.
A marca Gurgel está de volta através do empresário Paulo Emilio Lemos de Presidente Prudente. Depois da falência decretada em 1995 ninguém poderia imaginar que a marca voltasse ao mercado, ainda mais para produzir novos carros.
Mas na década de 1990, as vendas não corresponderam aos enormes custos de uma linha de produção em série. Erros administrativos, endividamento, atraso de salários, greves e demissões levaram à concordata e, depois, à falência. Ao longo de 25 anos, a Gurgel produziu 40 mil veículos.
A princípio, o veículo só era vendido àqueles que comprassem ações na Gurgel Motores. Na época, a ação valia US$ 1.500,00, enquanto o carro custava US$ 7.000,00.
Gurgel era mesmo teimoso. No dia 7 de setembro de 1987 apresentou o Cena, sigla para Carro Econômico Nacional. Usava projeto mecânico próprio, mas se valia do motor VW a ar. Na prática era um motor de Fusca cortado ao meio: dois cilindros opostos que ofereciam 32 cv a 3 000 rpm.
Ricardo Queiroz Gurgel, professor titular do Departamento de Medicina e do Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde da Universidade Federal de Sergipe (UFS), foi indicado pelo Ministério da Saúde para coordenar o Programa Nacional de Imunizações (PNI).
Em 1974, o engenheiro concluiu o seu pioneiro projeto de carro elétrico, o primeiro da América Latina. O Gurgel Itaipu E150 foi apresentado no Salão do Automóvel de 1974 e faria parte de um projeto embrionário de carros compartilhados.
Um ano depois, em 1994, a Gurgel declara falência – 40 mil carros foram vendidos em toda a história –, porém o sonho, a trajetória e a contribuição de João Augusto Conrado do Amaral Gurgel – que faleceu em 2009 – seguem na memória 50 anos depois.
O Gurgel FD-30 TJ é uma empilhadeira, lançada em meados de 2008. É o segundo produto da nova empresa que utiliza o nome Gurgel, cujo registro havia expirado em 2003. O modelo é fabricado na fábrica de Três Lagoas.
Com a expansão da empresa, em 1975 sua fábrica foi transferida de São Paulo para a cidade de Rio Claro, no interior do estado. No ano de 1976 chegava o Gurgel X12-TR, com teto rígido, chassi de Plasteel e garantia de 100 mil quilômetros rodados.
Jeritza Gurgel Colunista social e advogada. Adora uma boa história e aqui você encontra muitas delas, além de novidades sobre moda, sociedade, artes e boas ações.
Francisco Gurgel de Oliveira (7 de setembro de 1834 — 7 de janeiro de 1910) foi latifundiário e político brasileiro, tendo servido como governador do Estado do Rio Grande do Norte de 6 de agosto a 9 de setembro de 1891.
Gurgel, amigo e confidente de Bentinho, adota uma postura mais cética e pragmática, encarando as semelhanças como meras coincidências ou características herdadas da família de Capitu.
O que aconteceu com o carro elétrico de João Gurgel?
O modelo durou até 1982 e teve cerca de mil unidades produzidas. A fabricante ainda investiu no desenvolvimento para ter baterias mais eficazes, mais leves, com mais autonomia e com um tempo de recarga menor. Mas não houve muito apoio do governo federal e a Gurgel acabou desistindo dos eletrificados.
Autoesporte rodou com um Gurgel BR-800 de José Antonio Nascimento, do Gurgel Clube e Cia., a quem agradecemos a cortesia. Sua unidade, ano 1989, é uma das 6.110 fabricadas entre 1988 e 1991, período de produção do modelo. Foi adquirida em 2004, com menos de 40 mil km rodados; hoje, acumula mais de 290 mil km.