Jesus Cristo, Deus encarnado, morreu na Cruz e ressuscitou no domingo. Por isso, os cristãos começaram a ver no domingo, o dia depois do sábado, uma espécie de “oitavo dia” da semana.
É um dia no qual os cristãos se reúnem «para a fração do pão». Ao celebrarem juntos a Eucaristia, os crentes unem-se à Paixão salvadora de Cristo. A celebração dominical tem um tom festivo, porque Jesus Cristo venceu o pecado e quer vencer o pecado em nós, romper as cadeias que nos afastam d'Ele.
Assim, o Domingo, para os cristão, torna-se o Dia do Senhor, o oitavo dia e também o primeiro dia da nova criação, que não mais está sujeita à lei e ao pecado, mas que foi, enfim, libertada do poder da morte e do pecado pela ressurreição de Jesus.
A participação da Santa Missa aos domingos é um compromisso de particular importância em nossa experiência de fé. O Catecismo da Igreja Católica ensina-nos que a celebração da Eucaristia dominical, do Dia do Senhor, está no coração da vida da Igreja.
Por que os cristãos costumam reunir-se aos domingos? Como podemos observar aqui, os cristãos reuniam-se no primeiro dia da semana (domingo) desde os tempos do Novo Testamento. Esse dia era considerado o dia do Senhor (Apocalipse 1:10), porque Jesus havia ressuscitado no domingo (Marcos 16:9).
Por que a Igreja Católica guarda o domingo e não o sábado?
O dia do Senhor
O domingo não é simplesmente uma continuação do sábado, mas uma realização plena da verdade espiritual do sábado judaico, prefigurando o descanso eterno do homem em Deus. A celebração dominical do Dia do Senhor é fundamental para a vida da Igreja, sendo o “primordial dia festivo de preceito”.
Até a Ressurreição de Jesus Cristo, Ele e Seus discípulos guardaram o sétimo dia como o dia santo. Após a Ressurreição, o domingo passou a ser santificado e considerado o Dia do Senhor, em lembrança de Sua Ressurreição naquele dia (ver Atos 20:7; I Coríntios 16:2).
O que a Bíblia diz sobre ir à Igreja aos domingos?
No domingo e nos outros dias de festa de preceito, os fiéis têm obrigação de participar da Missa [2]. Além disso, devem abster-se das atividades e negócios que impeçam o culto a ser prestado a Deus, a alegria própria do dia do Senhor e o devido descanso da mente e do corpo.
O cumprimento do dever de participar da Missa cada domingo e nos dias santos de guarda é um dos sinais de uma vida religiosa autêntica. Diz o “Catecismo da Igreja Católica” (nº 2.181): “Aqueles que deliberadamente faltam a esta obrigação, cometem pecado grave”.
Nós, cristãos, temos necessidade de participar na Missa dominical, porque só com a graça de Jesus, com a sua presença viva em nós e entre nós, podemos pôr em prática o seu mandamento, e assim ser suas testemunhas credíveis”.
Foi a 7 de março do ano 321 que o Imperador Constantino proclamou o domingo como dia de descanso, com o objetivo de organizar o calendário semanal. Dia do Deus Sol, divindade oficial do Império nesta altura, e que explica a designação utilizada pelas línguas germânicas para este dia.
Qual o papa que mudou a lei do sábado para o domingo?
Foi por meio de uma canetada pontifícia que um novo calendário foi instituído, em fevereiro de 1582. Gregório 13 (1502-1585) assinou um documento determinando uma reforma na maneira de contar o tempo.
Porque os evangélicos não fazem Missa de sétimo dia?
Os evangélicos (protestantes), que também são cristãos, não veem a celebração como uma prática aceitável, porque acreditam que o destino das almas já está definido a partir do fim de vida de cada um. Assim sendo, não faria sentido orar pelos que partiram.
“Ouvir a sua palavra, alimentar-nos à sua mesa e assim, nos tornarmos Igreja, o seu corpo místico vivo hoje no mundo. Por isso, o domingo é para nós um dia santo: santificado pela celebração eucarística, presença viva do Senhor para nós e entre nós.
Qual o significado do domingo para a Igreja Católica?
É também dia dos fiéis que participam do senhorio do Ressuscitado. Naturalmente, todos os dias da semana são dias do Senhor, mas o primeiro dia da semana é o Domingo, porque foi neste dia que o Senhor Jesus ressuscitou, derrotando o pecado e vencendo a morte e tornando-se o Deus Salvador e o Senhor da vida.
A missa do sábado, às 19,00 horas, já é missa dominical, mas algumas pessoas acham que, no sábado, se celebra a missa da vigília e no domingo a missa do dia. Será que podem esclarecer-me? Dizem as Normas gerais do ano litúrgico: «A celebração do domingo e das solenidades começa na tarde do dia precedente.
A Missa dominical é vista como essencial para a vida espiritual dos cristãos, um momento de encontro com Deus, de renovação da fé e de fortalecimento da comunidade.
Portanto, a “missa de sábado” que “vale” como se já fosse a missa dominical é aquela que é celebrada dentro do período que a Igreja considera como já sendo liturgicamente domingo: à tardinha ou à noite, isto é, a partir, aproximadamente, das 4 horas da tarde.
No domingo e nos outros dias festivos de preceito os fiéis têm obrigação de participar na Missa, abstenham-se ainda daqueles trabalhos e negócios que impeçam o culto a prestar a Deus, a alegria própria do dia do Senhor (laetitiam diei Domini propriam), ou o devido repouso do espírito e do corpo.
Porque a Igreja Católica mudou o sábado para domingo?
Uma das teorias mais usadas para justificar a mudança do sábado para o domingo é a de que o sábado foi abolido na cruz e o domingo instituído em seu lugar através da ressurreição de Cristo. Por mais popular que seja, esta teoria carece de fundamentação bíblica e de comprovação histórica.
Ora, uma vez que nós estamos no Novo Testamento e que Jesus ressuscitou no domingo, já não se guarda mais o sábado, mas o domingo, o dia do Senhor. (Aliás, a palavra “domingo” quer dizer exatamente isso, “dia do Senhor”.) Essa realidade do dia do Senhor está presente já nas Sagradas Escrituras.
O primeiro dia da semana, o dia do Sol dos romanos, passou a ser Dominicus Dies (ou Dies Dominicum, Dies Dominica, Dies Domini) que, em português, significa Dia do Senhor, tendo evoluído para domingo.
O Dia do Senhor, o domingo, é dedicado semanalmente para descanso e adoração. Na época do Velho Testamento, o povo do convênio de Deus observava o Dia do Senhor no sétimo dia da semana, porque Deus descansou no sétimo dia depois de criar a Terra (ver Gênesis 2:2).