Consistência: por ser mais gordurosa, a picanha argentina é mais suculenta que a brasileira. Tamanho: por vir de uma raça de gado mais pesada, a argentina é maior. Enquanto o corte argentino pesa entre 1,5 e 2 kg, o brasileiro pesa em média de 1 a 1,2 kg.
Qual a diferença da picanha Argentina para picanha nacional?
Sabor: a picanha argentina é mais gordurosa, o que deixa o sabor mais suave. A brasileira tem mais gordura nas beiradas, assim o sabor fica suave na borda e mais forte no meio.
Eleição foi feita por usuários do guia online TasteAtlas. A picanha brasileira foi eleita o melhor prato do mundo no ranking do guia TasteAtlas, divulgado nesta terça-feira (12).
A criação do gado na Argentina se beneficia das vastas planícies conhecidas como pampas, que oferecem pastagens naturais ricas e clima ameno. Isso permite que os animais cresçam de maneira mais tranquila e com melhor alimentação, resultando em uma carne mais saborosa e macia.
O churrasqueiro do local era argentino, por este motivo, respondeu “picaña”, que era a forma como se chamava a ponta da vara usada para cutucar os bois na altura da anca. É justamente na altura das ancas do animal de onde é retirada a peça de picanha. Por isso, o churrasqueiro deu tal informação ao cliente.
Qual a diferença entre picanha argentina e picanha brasileira
Qual picanha é melhor?
A picanha Black Angus é considerada, hoje, uma das peças de carne mais gostosas, tendo em vista que ela possui a quantidade ideal de gordura (média de 3 a 6mm), uma espessura considerada adequada para que na hora do preparo, ela mantenha o sabor por toda a peça.
Depois da popularização do corte e da cultura do churrasco no Brasil, a produção de carne do país não era compatível com a demanda pela picanha. A solução, então, foi importar dos vizinhos argentinos e uruguaios - os vizinhos platinos vendiam a carne em preços mais baixos para países como a Bolívia e o Equador.
O país se sobressai por sua pecuária em pastagens nativas e pela implementação de técnicas agrícolas sustentáveis. O país é bem conhecido por sua produção de carne segura e de alta qualidade, sendo respeitado como concorrente nos mercados estrangeiros.
Nos próximos cinco anos, o Brasil pode ser o maior produtor de carne bovina do mundo, superando os Estados Unidos, que atualmente ocupam o primeiro lugar no ranking. Diante desses dados, o Brasil tem motivos de sobra para celebrar o Dia Nacional do Pecuarista, comemorado nesta sexta (15/07).
Como falado anteriormente, a carne argentina possui mais gordura entremeada, o que favorece um sabor mais leve e agradável. A carne brasileira possui mais gordura nas extremidades, fazendo com que o sabor fique mais suave nessas regiões e mais forte no centro.
No entanto, na América do Sul não é o nosso caso, já que o português e o espanhol são irmão de vários dialetos do latim, portanto, compreensíveis. Só para ilustrar, no caso da Picanha Argentina, na Argentina a carne é conhecida como “Picana” ou “Tapa de Cuadril”.
Na Argentina, onde basicamente os bovinos são da raça Angus, a picanha é conhecida por lá como 'tapa de cuadril', que prioriza a suculência da carne obtida através da selagem de cada pedaço antes de ir para a brasa.
Extraída diretamente da terceira veia da alcatra, a Picanha 481 é reconhecida como a picanha verdadeira, uma vez que contempla apenas o melhor do corte, sem considerar traços de coxão duro e excessos desnecessários de gordura em sua capa.
O diferencial uruguaio é justamente esse, de ainda conseguir produzir animais de boa genética e com nutrição adequada, sem se preocupar tanto com o giro de capital. Não faz muito tempo a Argentina levava esse “selo” como referência em carne de qualidade.
Brasil – 78 kg de carnes por habitante. Nova Zelândia – 75 kg de carnes por habitante. Chile – 75 kg de carnes por habitante. Canadá – 68 kg de carnes por habitante.
O Brasil é um dos mais importantes produtores de carne bovina no mundo, tendo o maior de todos os rebanhos. Atualmente possui cerca de 222 milhões de cabeças de gado. Os investimento em tecnologia que foram feitos nos últimos anos, elevou a produtividade e a qualidade da carne brasileira.
Segundo o USDA, o rebanho mundial de bovinos está em torno de 1 bilhão de animais. A Índia primeiro colocado, neste “ranking” representa 30% desse total, com mais de 300 milhões de bovinos e bubalinos em seu território. Em seguida estão o Brasil, China, Estados Unidos e União Europeia.
De fato, podemos ver a carne de porco como a carne mais consumida em muitos países europeus com histórias locais de alimentos suínos, bem como em alguns países da África, incluindo Burkina Faso e um país do Sudeste Asiático, Timor-Leste .
Em uma recente avaliação do site TasteAtlas, o churrasco argentino figurou na primeira colocação como melhor assado do mundo. O churrasco brasileiro, verdadeira paixão nacional, amargou na quarta colocação. Ainda à frente do Brasil, o churrasco japonês (Kushiyaki) ficou com a segunda colocação.
Já o churrasco, como conhecemos no Brasil, é oriundo do Pampa, região da América do Sul, que reuni Rio Grande do Sul, Uruguai e Argentina. A descoberta do churrasco é atribuída aos índios que habitavam a costa das três Américas.
Mundialmente famosa por seu sabor e maciez inigualáveis, a Picanha Argentina é proveniente de animais de raças britânicas. Famosa pelo mundo, a carne argentina é destaque em diversos países e também sinônimo de qualidade. Não é à toa que o país tem atingido números destacáveis quando o assunto é exportação do produto.
Veja que o autor afirma que a picanha em inglês americano é chamado de sirloin cap ou rump cap. No entanto, os açougueiros lá dividem a picanha em outros cortes como rump, round e loin.