A decisão de permitir a venda do álcool líquido 70% em 2020 foi tomada em meio à necessidade de medidas preventivas para conter a propagação do novo coronavírus. No entanto, a Anvisa ressaltou que o produto é altamente inflamável e que já havia sido proibido em 2002 devido ao grande número de acidentes registrados.
Segundo a agência, o produto é altamente inflamável e já havia sido proibido em 2002 devido ao grande número de acidentes registrados. Sua proibição visa diminuir esse risco. Já o álcool em gel (de até 500g) e o álcool líquido 46% estão autorizados e prosseguirão sendo vendidos.
O risco do uso de alcool líquido 70% está relacionado aos acidentes com queimaduras, pois a forma líquida pode se espalhar antes e durante a combustão, o que não ocorre com o álcool na forma de gel.
hidrolipídico presente na pele, o que pode levar a desidratação e ao ressecamento da área tegumentar (pele) exposta e evoluir para casos de dermatites de contato; • Irritantes: causam irritações aos olhos e às mucosas.
Versão líquida é proibida no varejo desde 2002, mas recebeu autorização temporária devido à crise sanitária da Covid-19. O álcool 70% líquido não vai mais poder ser vendido de forma livre, como em farmácias e supermercados, ou doado a partir de maio no Brasil.
Dependendo da concentração de etanol inalado, você poderá apresentar um quadro de intoxicação por álcool, com sintomas que variam entre irritação das vias aéreas superiores, dores de cabeça, cansaço e sonolência. Os efeitos adversos observados irão depender de quanto álcool for inalado.
Dessa forma, a substância tem uma ação eficaz não apenas contra bactérias, mas também contra fungos, vírus e outros germes. Devido a sua eficácia, não foi à toa que a Organização Mundial de Saúde (OMS) e demais órgãos ao redor do mundo recomendaram tanto o álcool 70% durante a pandemia.
- A concentração de pelo menos 70% é exigida porque a presença de aproximadamente 30% de água, nessa solução, propicia a desnaturação de proteínas e de estruturas lipídicas da membrana celular, e a consequente destruição do micro-organismo, com maior eficiência do que em porcentagens menores ou maiores de etanol.
Portanto, quando dizemos “álcool 70%” significa que a composição consiste em 70% de álcool (etílico ou isopropílico) + 30% de água. Essa concentração, portanto, seria a diferença básica do álcool 70% para o álcool 90%.
O álcool 46°INPM bactericida é indicado para limpeza e desinfecção de superfícies. Possui em sua formulação o quaternário de amônio, que atua como bactericida, aliado ao álcool para rápida evaporação. Possui teor alcoólico recomendado para uso doméstico, podendo ser utilizado como limpador de uso geral.
A comercialização deste produto está vedada no país desde 2002, por norma daquele ano, posteriormente consolidada na atual RDC 691/2022 devido aos riscos maiores de acidentes com queimaduras provocadas pelo álcool líquido 70%, também identificado como 54º GL (graus Gay Lussac).
Álcool etílico absoluto (92,8° INPM – 99,5° GL). Produto de uso institucional, como limpador de uso geral. Utilizado na limpeza e desinfecção de pisos, paredes, mobiliários, vidros, vidrarias, equipamentos, tanques de estocagem, tanques de processo, linhas de distribuição de água, superfícies de manipulação, etc.
A diferença está na concentração de álcool puro contida na mistura. Quando vamos ao supermercado e vimos, por exemplo, uma embalagem de álcool 46%, significa que aquela mistura contém 46% de álcool puro e 54% de água. No caso do álcool 70%, ele contém 70% de álcool puro e 30% de água.
Em 2002, a Anvisa proibiu a venda do álcool líquido 70% pelo elevado número de acidentes domésticos causados por ele. Altamente inflamável, o produto causou uma série de queimaduras severas, feitas principalmente pelo chamado “fogo invisível”.
O álcool 70 é um antisséptico tal como todos os outros, podendo sim ser usado em feridas. O jeito correto de fazer isso é tentar limpar cuidadosamente o machucado e depois aplicar o antisséptico com o auxílio de um algodão, enfaixando com uma gaze após esse processo.
O álcool a 70 % é bom antisséptico e desinfectante de superfícies (móveis e utensílios), pois pode matar os micro-organismos (bactérias, fungos e vírus ) por desidratação dos mesmos. Diretamente na pele pode ocorrer um ressecamento e irritação dela.
Um excelente banho de assento para infecção urinária é o feito com vinagre, já que o vinagre altera o pH da região íntima e inibe a aderência das bactérias na bexiga. Para fazer esse banho, deve-se colocar 3 litros de água morna numa bacia e adicionar 4 colheres de sopa de vinagre, misturando bem.
O produto mais recomendado para a higienização dos smartphones e de outros aparelhos eletrônicos e com touchscreen é o álcool isopropílico com concentração 70%.
A decisão de permitir a venda do álcool líquido 70% em 2020 foi tomada em meio à necessidade de medidas preventivas para conter a propagação do novo coronavírus. No entanto, a Anvisa ressaltou que o produto é altamente inflamável e que já havia sido proibido em 2002 devido ao grande número de acidentes registrados.