Segundo a enciclopédia livre, Wikipédia, "Caso o verbo não requeira objeto, ele é denominado verbo intransitivo. Estes são [verbos] que possuem sentido pleno, completo, que não precisam de um complemento, podendo constituir, sozinhos, o predicado".
Amar, no enredo, é verbo intransitivo, pois não há troca e o idílio que suporíamos como amor singelo, era apenas o projeto de Sousa Costa para dar uma lição ao filho, idílio que talvez fosse um amor singelo para Carlos.
Amar é verbo transitivo direto (VTD), ou seja, que não admite preposição alguma (Quem ama, ama alguém). Os pronomes de terceira pessoa que o complementam são o, a, os, as.
No romance “Amar, verbo intransitivo”, Mário de Andrade propõe, através de uma prosa inovadora e inquietante, uma reflexão sobre as contradições entre indivíduo e sociedade, bem como sobre os rumos da História durante os anos 20, especialmente no período da República de Weimar.
Perceba que a conjugação do verbo no pretérito perfeito pode ser realizada pela junção do radical do verbo (representado por am no caso do verbo amar) com as desinências que marcam tempo e pessoa (-ei, -aste, -ou, -amos, -astes, -aram, respectivamente).
RESENHA: Amar, verbo intransitivo, de Mário de Andrade | por Ana Lis Soares
Que tipo de verbo é amar?
Amar é verbo transitivo direto. Portanto deveria ser 'Amar Deus…'. Abraços.” (Pio Canedo) O exemplo trazido por Pio é o clássico dos clássicos quando se trata de explicar o objeto direto preposicionado, isto é, aquele que complementa um verbo transitivo […]
As ações propagadas pelos verbos intransitivos têm início e fim no próprio sujeito, não sendo necessário complementos verbais para completar o seu sentido. Dessa forma, os verbos intransitivos não criam transitividade verbal com um objeto direto e com o objeto indireto.
Qual a crítica social do livro Amar Verbo Intransitivo?
A obra tem como finalidade a crítica aos costumes burgueses, com suas mazelas e hipocrisias. Escrita entre 1923 e 1924, foi publicada em 1927, e seu texto caracteriza-se pela violação dos hábitos narrativos vigentes na época.
Usa-se o pronome pessoal oblíquo da terceira pessoa, “lhe” ou “o/a”, quando o interlocutor for tratado por “você”, e o pronome pessoal oblíquo da segunda pessoa, “te”, se ele for tratado por tu. Simples assim. Exemplos: “Eu te amo, és linda”.
Não se usa o pronome lhe, porque este desempenha a função de objecto indirecto, e o verbo amar selecciona objecto directo: é por isso que «amo o meu filho» é equivalente a «amo-o» e não a «amo-lhe».
Amar, verbo intransitivo, de Mário de Andrade, conta a passagem de uma suposta professora de Alemão à casa da família Sousa – uma família católica, mas cheia de mistérios e contradições. O enredo começa quando Sousa Costa contrata Elza para ficar em sua casa para ser professora do seu filho.
A obra é narrada em terceira pessoa e tem como temática central, a iniciação sexual do jovem Carlos Alberto, filho de uma tradicional família paulistana, por uma imigrante alemã chamada Elza, que é contratada por Felisberto Sousa Costa, o patriarca da família.
Verbos intransitivos são aqueles que não precisam de complemento, já que o significado da ação verbal é completo sozinho. O verbo intransitivo é, por si só, o próprio predicado da oração, já que não precisa de nenhum elemento ou complemento. Veja: Eu dormi.
Verbos intransitivos não exigem um complemento verbal e podem aparecer acompanhados de adjuntos adverbiais. Já os verbos transitivos necessitam de um complemento, isto é, de um objeto direto (sem preposição) ou indireto (com preposição). Os verbos também podem ser transitivos diretos e indiretos ao mesmo tempo.
Assim, para identificar a transitividade do verbo, é necessário colocar “quem” ou “o que” depois do verbo, de maneira a fazer uma pergunta. Se a resposta à pergunta indicar um complemento sem preposição, estamos diante de um verbo transitivo direto.
No caso dos verbos regulares, independentemente da conjugação, eles seguem o paradigma, ou seja, mantêm o seu radical (parte que carrega o sentido) e as desinências (final da palavra) seguem um padrão. Exemplos: amar, beber, dividir.